Ministério da Integração Nacional assegura construção da barragem de Oiticica


Por Assecom-RN
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, assegurou que a Barragem de Oiticica, que complementará o projeto de contenção de  cheias do Rio Piranhas, no Vale do Açu, e resolverá o abastecimento dágua no Seridó, será construída. “Queremos assinar o convênio passando a execução da obra para o estado, ainda este mês”, anunciou o Ministro, numa audiência com a governadora Rosalba Ciarlini, a bancada federal e o ministro da Previdência, Garibaldi Filho.

Apontada pela presidenta Dilma Roussef como uma das prioridades de seu governo, a Barragem de Oiticica será  construída no município de Jucurutu e terá capacidade de armazenar mais de 640 milhões de metros cúbicos de água, permitindo a construção de um canal de integração das principais barragens do Seridó. Serão investidos cerca de R$ 280 milhões.

Além de ter acatado o projeto executivo para dragagem do Rio Pataxó, assegurando recursos da ordem de R$ 7,5 milhões, que também servirá para evitar inundações no Baixo Açu, o Ministro recebeu pedido da Governadora para que haja esforço no sentido de que o DNOCS elabore um projeto para o Rio Piranhas/Açu, protegendo o município de Ipanguaçu que já tem mais de 150 famílias desabrigadas pelas enchentes.

“Se não fosse a inoperância do poder público, teríamos um grande projeto de irrigação no Vale”, reclamou o ministro Garibaldi, se referindo ao governo passado e dizendo estar confiante de que com o esforço da governadora Rosalba e toda a bancada federal, esse benefício chegará ao Vale do Açu.

O senador José Agripino disse que a ameaça constante de inundações espanta as empresas de fruticultura, carcinicultura e outras que exploram a potencialidade do Vale. “Esse quadro se repete a cada ano e é preciso haver uma solução para garantir a permanência dessas empresas”, ressaltou o senador.

Estiveram também na audiência, o senador Paulo Davim e  os deputados Sandra Rosado, Rogério Marinho, Fábio Faria, Fátima Bezerra, Felipe Maia e Henrique Alves e o diretor do DER, Demétrio Torres.

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