Clínica Pedro Cavalcanti realiza seu 1° implante coclear

A Clínica Pedro Cavalcanti, referência há 25 anos em fonoaudiologia e otorrinolaringologia no RN, já disponibiliza uma das cirurgias de maior padrão tecnológico e complexidade da área, o implante coclear, ou famoso ouvido biônico. O procedimento foi realizado em uma paciente de 12 anos que possuía perda profunda da audição, adquirida devido a um quadro de meningite ainda na infância, tendo sérias consequências na aquisição da linguagem.

Após a cirurgia, a paciente passou por testes de neurotelemetria com fonoaudiólogas, em que foi comprovado que o nervo da audição foi estimulado pelos eletrodos implantados e por testes de telemetria de impedância, para avaliação da integridade dos eletrodos.  Passado o período de cicatrização, o implante será definitivamente ativado para que se inicie o processo de mapeamento do implante e de reabilitações fonoaudiológicas.

O implante foi realizado no dia 31 de março, em parceria com a AMIL, pelo Grupo de Implante Coclear da Clínica Pedro Cavalcanti, liderado pelos otorrinolaringologistas Pedro Guilherme Cavalcanti e Pedro Cavalcanti e com a participação do médico anestesista Geraldo Ferreira Filho; da fonoaudióloga Aline Suliane; dos otorrinolaringologistas Marcial Brettas Neto, Maximiano Franca, Daniel Paiva, Hosana Silveira, Diana Martins e Luiz Eduardo Barros; das enfermeiras Lorena Góis, Ana Raquel; e das técnicas em enfermagem Graça Souza e Aprígia Maria.

O Implante Coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, que será decodificado pelo córtex cerebral.

O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual, que apenas amplifica o som. O implante coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de perceber o som. O implante é indicado tanto para os pacientes que nasceram sem audição, quanto para os que foram perdendo a capacidade de ouvir progressivamente.

Deixar um comentário