“Governo vai municipalizar entrega do leite no estado”

Conhecido como “Major” – que na verdade era a patente do pai, mas que foi incorporada ao filho – o engenheiro Henderson Magalhães Abreu assumiu o cargo de diretor presidente da Emater numa sexta-feira, 3 de maio. Entre as primeiras escolhas do atual secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca Júnior Teixeira, Major é aquele tipo obstinado que jamais desiste e paga para não se isolar atrás de um mesa quando pode estar no campo, trabalhando.

Para tirar a Emater da letargia, “Major” já prometia dar uma injeção de ânimo  na ponta, onde estão as equipes de campo. E logo nos primeiros dias reexaminou boa parte de todos os convênios da Emater para deslocar recursos de projetos inúteis para os projetos úteis.  Poucas semanas após assumir suas funções ele está prestes a conseguir as primeiras vitórias. Nessa entrevista, conheça melhor esse verdadeiro trator  que tem nome – Henderson – e patente –  Major.

O Jornal de Hoje – O senhor acaba de receber 42 automóveis para o serviço da Emater. Quais são seus planos de curto prazo?
Henderson Magalhães – Recebemos 42 automóveis para o serviço e vamos abrir licitação para mais 30. É bom, mas me preciso de mais. Conseguimos um recurso do Ministério do Desenvolvimento Agrário para fazer uma reestruturação dos escritórios da Emater no estado  – são 143 – vamos mudar mesas, cadeiras, computadores e isso deve custar alguma coisa como R$ 2 milhões reais.

JH – Como o senhor conseguiu isso?
HM – Junto  com o MDA, o MDS (Ministério de Desenvolvimento Social) e a Emater  fizemos um plano fomento. O que é isso? Já temos duas chamadas públicas, mais uma terceira e a uma quarta que vão sair atingiram 3.500 produtores rurais do Estado e cobrem outros 2 mil agricultores. A governadora já se comprometeu a dar R$ 1 milhão de custeio para esses recursos federais que vão sair. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, dinheiro federal jamais pode financiar custeio. Foi aí que a governadora entrou para nos garantir o custeio, pavimentando o caminho para que os Ministérios assegurassem os recursos para a reestruturação da Emater. Ou seja, mais automóveis, motos, mobília para os escritórios e computadores – porque temos um problema sério de velocidade na conexão dos escritórios. Todos têm internet, mas muitos são lentos, dificultando o acesso aos links do Ministério. Leia maishttp://jornaldehoje.com.br/governo-vai-municipalizar-entrega-do-leite-no-estado/

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