Jarbas defende coalizão nacional que inclua PT

José Cruz/ABrAo romper com o governo Dilma Rousseff, o PMDB achegou-se à posição do deputado pernambucano Jarbas Vasconcelos. Peemedebista dos tempos em que a legenda era chamada de MDB e ainda estava isenta do contágio com o poder, Jarbas tornara-se um dissidente justamente por fazer oposição aos governos Lula e Dilma. Agora, defende que um eventual governo chefiado por Michel Temer seja pluripartidário, não do PMDB.

“Não pode definitivamente ser um governo do PMDB”, disse Jarbas. “Tem que se buscar um governo de coalização nacional. Um governo que reúna os quadros mais capacitados dos demais partidos, inclusive do PT. Se o PT não quiser participar, é outra coisa. Mas tem que haver um chamamento a todos.” O deputado estima que o impedimento de Dilma será aprovado. “Ela deve sair entre abril e começo de maio. E passando na Câmara, o Senado não segura, já que o processo vai chegar com muita força.”

Convertido em ex-dissidente pelo súbito reencontro do PMDB com a oposição, Jarbas animou-se a comparecer à reunião do diretório que formalizou o rompimento com o governo. Foi convidado a compor a mesa. Incomodou-se com a companhia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. “Esse cidadão não tem a menor condição de presidir a Casa muito menos um processo de impeachment. Mas se os fatos caminharam para isso, cuidemos de um para depois tirarmos o outro. O tempo dele também já acabou. As denúncias contra ele só aumentam.”

Fonte:Blog do Josias de Souza

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