Desemprego sobe em todas as regiões no 1º trimestre

Em São Paulo o desemprego ficou em 12% (Foto: Ed Ferreira/Estadão Conteúdo)
Os dados indicam que a taxa mais alta de janeiro a março deste ano foi a da região Nordeste, onde passou de 9,6% para 12,8%, entre os três primeiros meses do ano passado e os deste ano.
No Sudeste, onde está concentrado o maior contingente de trabalhadores, a taxa subiu de 8% para 11,4%; na região Norte, o desemprego aumentou de 8,7% para 10,5%; no Centro-Oeste, de 7,3% para 9,7%; e no Sul, de 5,1% para 7,3%.
Estados
Entre os estados, a Bahia registra o maior índice de desemprego: 15,5% – a maior taxa da série, que teve início em 2012. Outros estados também mostraram índices de desemprego recordes. Em São Paulo, o desemprego ficou em 12%, e no Amapá e no Rio Grande do Norte, chegou a 14,3%.
Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina, com taxa de 6%, Rio Grande do Sul, 7,5%, e Rondônia, também com 7,5%.
Salários
O rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.966. Alcançaram taxas maiores do que a média as regiões Sudeste (R$ 2.299), Centro-Oeste (R$ 2.200) e Sul (R$ 2.098). Norte (R$ 1.481) e Nordeste (R$ 1.323) ficaram abaixo da média do país.
A pesquisa mostra que os trabalhadores do Distrito Federal têm, em média, o maior rendimento: R$ 3.598, seguido por São Paulo, R$ 2.588, e Rio de Janeiro, R$ 2.263. Na outra ponta, estão Maranhão, R$ 1.032, Piauí, R$ 1.263, e Ceará, R$ 1.285.
Ocupação
O IBGE informou, ainda, que o nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,7% para o total do país no primeiro trimestre do ano. Apenas o Nordeste, com taxa de ocupação de 49%, ficou abaixo da média do país.
Nas demais regiões, o nível de ocupação foi de 59,8% no Sul; 58,6% no Centro-Oeste; 55,9% no Sudeste; e 55,0% no Norte. Percentualmente, as maiores taxas de desemprego ficaram com Santa Catarina (60,4%), Rio Grande do Sul (59,8%) e Mato Grosso do Sul (59,7%).
Já as mais baixas foram anotadas em Alagoas (42,8%), Rio Grande do Norte (46,7%) e Ceará (47,2%).
Fonte:Diário do Poder
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