Governador do RN é alvo de operação da Polícia Federal

Ordem judicial foi cumprida no início da manhã desta terça-feira (15) no edifício onde mora Robinson Faria (PSD), no bairro de Areia Preta, na Zona Leste de Natal.

Por G1 RN

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), é alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (15) que investiga a suspeita de prática dos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça por parte dele e de servidores do governo potiguar.

Agentes foram ao edifício onde mora o governador logo no início da manhã e também à Assembleia Legislativa.

G1 entrou em contato com a assessoria de Robinson Faria, mas não havia obtido um posicionamento até as 7h50.

Robinson Faria, governador do RN (Foto: Canindé Soares)

Robinson Faria, governador do RN (Foto: Canindé Soares)

Segundo a PF, a investigação mira “manobras ilegais” para impedir investigações sobre desvio de recursos públicos por meio da inclusão de funcionários fantasmas na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do estado desde 2006.

Edifício onde mora o governador Robinson Faria, alvo de operação da PF nesta terça-feira (Foto: Ítalo Di Lucena/Inter TV Cabugi)

Edifício onde mora o governador Robinson Faria, alvo de operação da PF nesta terça-feira (Foto: Ítalo Di Lucena/Inter TV Cabugi)

Segundo apuração da TV Globo, Robinson Faria teria tentado comprar o silêncio de um delator da operação Dama de Espadas, que investigou a contratação de funcionários fantasmas na Assembleia.

A operação, batizada de Anteros, visa a cumprir 11 mandados judiciais, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, dos quais 2 de prisão e 9 de busca e apreensão. A PF não informou quais são os alvos de cada um.

Agentes federais também foram à Assembleia Legislativa logo que o dia amanheceu (Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi)

Agentes federais também foram à Assembleia Legislativa logo que o dia amanheceu (Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi)

A determinação para o início das investigações é do ministro Raul Araújo Filho, da Corte Especial do STJ. O caso está sob sigilo, segundo a PF.

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