Máscara é eficaz contra covid e gripe: conheça os modelos

Saiba como usar corretamente e quais os tipos que estão disponíveis no mercado. Para especialistas, uso deve se tornar frequente

Máscaras de diferentes tipos contra a covid-19

Estudos científicos indicam que a máscara PFF2/N95 é a mais eficaz na proteção contra o coronavírus; na foto, as máscaras: PFF2, PFF2 com válvula, cirúrgica e de tecido

SABRINA FREIRE

O uso de máscaras deve vir a se tornar mais frequente no Brasil mesmo depois da pandemia de covid-19. É o que avaliam médicos infectologistas. Para eles, além da prevenção ao coronavírus, no período pós-pandêmico as pessoas devem estar mais conscientes em relação à forma sobre como o uso da proteção também evita outras doenças respiratórias, como a gripe.

Para Sylvia Lemos Hinrichsem, médica infectologista consultora da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), além de adquirir o hábito de usar máscaras, as pessoas devem também manter a higienização das mãos e uso de álcool em gel, assim como se vacinar.

“A máscara ainda vai ficar por algum tempo. Alguns países já tem isso até como uma forma de proteção e de respeito ao próximo, principalmente de evitar gotículas ao se falar. Essa conscientização deve ser da pessoa”, disse.

Em países da Ásia, como Japão, Coreia do Sul, China e Taiwan, as orientações de uso de máscaras, principalmente em ambientes públicos, não causaram estranhamento com a pandemia, pois a utilização já não era uma novidade. Há décadas, estes países têm o hábito de usar o item de proteção.

O hábito nos países asiáticos foi impulsionado pela gripe espanhola, no início do século 20. No Japão, porém, o uso, além de ser uma medida para evitar contrair ou proliferar doenças e se proteger da poluição, vai além: é um ato cultural para não incomodar o outro com tosses e espirros de terceiros.

No início da pandemia, no Brasil, era difícil conhecer quem não estranhasse o uso ou até se sentisse constrangido nas ruas. Mas a OMS recomendou: “Faça do uso de uma máscara uma parte normal de estar perto de outras pessoas”.

De acordo com Marcelo Daher, médico infectologista, o uso de máscara é muito importante, mas, agora, com o avanço da variante ômicron, o uso de uma proteção de qualidade é o que se faz necessário.

“Estamos diante de uma variante com uma capacidade de transmissão maior que as outras, e isso faz com que o uso de máscaras de qualidade seja necessário. Se faz muito importante o uso de máscara, de preferência uma com nível de proteção máxima: PFF2 ou N95, que seriam as mais recomendadas. Ou uma máscara cirúrgica e, por último, a de pano”, disse. “O ideal seria o não uso de máscara de tecido nesse momento com uma variante com capacidade de infecção e disseminação muito maior do que as variantes anteriores.”

EFICÁCIA DE MÁSCARAS CONTRA COVID

Há inúmeros tipos de máscaras: descartáveis, reutilizáveis e de diversos materiais e preços. Mas há uma unanimidade entre médicos especialistas e estudos científicos: sobre a maior eficácia do uso de máscaras PFF2 ou N95 para evitar doenças como a covid-19.

O Poder360 realizou um teste de eficácia de diferentes tipos de máscaras de proteção contra a covid-19. Foram testadas as máscaras: PFF2/N95; PFF2/N95 com válvula; cirúrgica de TNT SMS; 100% algodão com duas camadas; tecido poliéster com uma camada; e de folha de papel scott duramax.

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