Governadores dos 3 maiores colégios eleitorais apoiam Bolsonaro

Prismada Claudio Castro Rodrigo Garcia e Romeu Zema

Da esquerda para a direita, Cláudio Castro (PL), Rodrigo Garcia (PSDB) e Romeu Zema (Novo)

Presidente negociou e escalou aliados para articular com chefes estaduais reforço para o 2º turno

EMILLY BEHNKE e MURILO FAGUNDES – Poder360

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) conseguiu nesta 3ª feira (4.out.2022) apoio dos governadores dos 3 maiores colégios eleitorais do país para o 2º turno. Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Rodrigo Garcia (PSDB), de São Paulo, formalizaram apoio ao chefe do Executivo.

As decisões foram anunciadas ao longo do dia e depois de reuniões dos governadores com o presidente. Os acordos são resultados de uma força-tarefa da equipe de campanha para reforçar o grupo pró-Bolsonaro e melhorar o desempenho na disputa do 2º turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro tem feito uma série de ligações e encontros com os candidatos que apoiou e que saíram vitoriosos nas urnas com o objetivo de mobilizar um reforço para a campanha no 2º turno.

Mais cedo, nesta 2ª feira, teve reunião com Zema no Palácio da Alvorada. No 1º turno, o governador apoiou o candidato de seu partido, Felipe d’Avila (Novo). Bolsonaro tentou negociar a parceria com Zema na 1ª rodada do pleito, mas, sem receber acenos do governo, apoiou a candidatura de Carlos Viana (PL) ao governo do Estado. Ainda assim, fez elogios ao governador mineiro diversas vezes em entrevistas.

Zema foi reeleito com 56,18% dos votos válidos. Minas Gerais é o 2º maior colégio eleitoral do país. O governador mineiro afirmou ter escolhido “colocar divergências de lado” para apoiar Bolsonaro.

Em Minas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu mais votos do que o atual presidente. Historicamente, quem vence no Estado mineiro vence as eleições, mas a disputa foi apertada. Lula venceu em 14 Estados e Bolsonaro, em 13 unidades da federação, incluindo São Paulo e o Rio de Janeiro, que são o 1º e 3º maiores colégios eleitorais do país.

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