Nova Cruz/RN -

Maioria do STF derruba prisão especial para quem tem curso superior

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal - STF

© Marcello Casal JrAgência Brasil

Votação será encerrada nesta sexta-feira

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou hoje (30) maioria de votos para derrubar a prisão especial para quem tem curso superior.

Até o momento, seis ministros da Corte votaram para suspender o artigo do Código de Processo Penal (CPP) que estabeleceu a medida.

A questão é julgada no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema virtual e não há deliberação presencial. A votação será encerrada amanhã (31).

A maioria de votos foi formada a partir do entendimento do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Para o ministro, o dispositivo que garante a prisão especial para quem tem diploma universitário não foi recepcionado pela Constituição. O texto original é de 1941.

Conforme o Artigo 295, inciso VII, do CPP,  pessoas com diploma de curso superior de qualquer faculdade brasileira têm direito à pressão especial, não podendo ficar em uma cela comum com os demais detentos.

“A extensão da prisão especial a essas pessoas caracteriza verdadeiro privilégio que, em última análise, materializa a desigualdade social e o viés seletivo do direito penal, e malfere preceito fundamental da Constituição que assegura a igualdade entre todos na lei e perante a lei”, afirmou o relator.

O voto foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Edson Fachin, Rosa Weber e Cármen Lúcia.

Lewandowski antecipa aposentadoria do STF para 11 de abril

 O ministro Ricardo Lewandowski fala durante lançamento de seu livro Pressupostos materiais e formais da intervenção federal no Brasil, na OAB/RJ, no centro do Rio.

© Tomaz Silva/Agência Brasil

Anúncio foi feito após última sessão do ministro na Suprema Corte

Por André Richter – Agência Brasil – Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski anunciou hoje (30) que decidiu antecipar sua aposentadoria para 11 de abril. O anúncio foi feito pelo ministro após a sessão desta quinta-feira, a última que ele participou.

Lewandowski foi nomeado em 2006, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e seria aposentado compulsoriamente em 11 de maio ao completar 75 anos, idade limite para permanência no cargo.

A formalização da antecipação da aposentadoria foi solicitada à presidente do STF, Rosa Weber. O documento será enviado formalmente à Presidência da República.

Durante entrevista, Lewandowski disse que decidiu antecipar a data por questões pessoais. “Essa antecipação se deve a compromissos acadêmicos e profissionais que me aguardam. Eu agora encerro um ciclo da minha vida e vou iniciar um novo ciclo”, disse.

Com a antecipação, Lula deverá indicar um novo ministro para o Supremo. Antes da posse, o ocupante da nova cadeira deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e votação no plenário da Casa.

A aposentadoria antecipada provocará uma corrida pela disputa da vaga. Entre os cotados para substituir o ministro está o advogado Cristiano Zanin, que atuou como defensor de Lula nos processos da Operação Lava Jato.

Lewandowski disse ainda que, na semana passada, informou ao presidente Lula que iria antecipar a aposentadoria, mas não fez sugestões de substitutos.

“Todos os nomes que estão aparecendo como candidatos são pessoas com reputação ilibada, com trajetória jurídica impecável. O STF estará muito bem servido com qualquer dos nomes que têm aparecido”, concluiu.

Não há prazo para Lula indicar novo ministro.

Entenda o que é o arcabouço fiscal, ponto a ponto. As novas regras para as contas públicas apresentadas nesta quinta-feira(30)

Foto: Diogo Zacarias

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, apresentaram nesta quinta-feira (30) a proposta para o chamado “arcabouço fiscal”. A nova regra para as contas públicas vai substituir o teto de gastos.

Com a nova regra, o governo Lula pretende controlar o gasto público e sair do vermelho, sem tirar dinheiro das áreas que considera essenciais, como saúde, educação e segurança. E também garantir recursos para investir em obras e projetos que ajudem a economia a crescer.

A expectativa é controlar despesas e frear o aumento da dívida – assim, os juros poderiam cair.

Veja abaixo como funcionarão as regras, assim que aprovadas:

Quais os principais tópicos?

-As contas públicas perseguirão uma meta de resultado primário; nos próximos anos, a meta busca um superávit (com receitas maiores que despesas), antes do pagamento de juros da dívida.

-Essa meta tem um intervalo de cumprimento em percentual do PIB.

-Se as contas estiverem dentro da meta, o crescimento de gastos terá um limite de 70% do crescimento das receitas primárias (ou seja, da arrecadação do governo com impostos e transferências).

-Já caso o resultado primário fique abaixo da banda de tolerância da meta, o limite para os gastos cai para 50% do crescimento da receita.

-Há também uma banda de crescimento real da despesa primária (acima da inflação), que vai de 0,6% a 2,5% ao ano.

-Há um piso anual para investimentos públicos, com base no previsto pelo Orçamento em 2023 (cerca de R$ 70 bilhões) e corrigido pela inflação ao longo do tempo.

Qual a informação mais importante?

O centro da proposta do Ministério da Fazenda é manter o resultado primário (saldo entre a arrecadação e as despesas do governo, sem considerar o pagamento de juros da dívida) positivo e dentro da meta estabelecida para os próximos anos.

Atualmente, a meta de resultado primário é um valor exato – e uma das mudanças propostas pelo arcabouço é que haja um intervalo de resultados possíveis (veja mais detalhes no próximo tópico).

Quando o governo estiver dentro da meta, o crescimento máximo dos gastos está limitado a 70% do crescimento da receita apurada no ano anterior. O dado será considerado entre julho de um ano e junho do ano seguinte, para permitir a inclusão das metas na proposta do orçamento.

Então, na prática, se o montante arrecadado pelo governo aumentar R$ 100 bilhões nesse período, por exemplo, os gastos púbicos poderão ser elevados em até R$ 70 bilhões no ano seguinte — desde que o resultado primário esteja dentro do intervalo estabelecido e o aumento não seja maior que um crescimento real de 2,5% contra o ano anterior (saiba mais abaixo).

Dessa forma, o governo espera dar previsibilidade para os gastos, reduzir os juros do país e, assim, controlar a trajetória da dívida pública.

O que muda em relação ao teto de gastos, aprovado no governo de Michel Temer, é que a possibilidade de gastos públicos aumenta conforme a arrecadação do governo, e não com uma trava rígida e de acordo com a inflação do ano anterior.

O entendimento do governo Lula é que o teto de gastos engessa o orçamento e não permitiu que o país investisse como deveria nos últimos anos, trazendo prejuízos para diversas áreas, como infraestrutura, moradia, educação e saúde.

Como vai funcionar?

O intervalo, ou “banda”, para o resultado do primário vai funcionar nos moldes do que hoje acontece com o sistema de meta da inflação: existe o centro da meta e as faixas de tolerâncias para mais e para menos.

Para 2024, por exemplo, a meta do governo é igualar a receita e a despesa – o que resultaria em um resultado primário de 0% do PIB. Pelo sistema proposto, a meta será considerada “cumprida” se ficar entre um déficit de 0,25% e um superávit de 0,25%.

Caso o resultado primário do governo fique acima do teto da meta, o excedente poderá ser utilizado para investimentos. Se o resultado primário ficar abaixo da banda, as despesas no ano seguinte poderão crescer somente 50% do crescimento da receita no exercício seguinte.

Além disso, há ainda limites, mínimo e máximo, para o crescimento real (descontada a inflação) da despesa primária, que varia entre 0,6% e 2,5%.

Caso o Brasil tenha dificuldade de compor as receitas (cumprir metas e arrecadar impostos), o crescimento real dos gastos não poderá ser inferior a 0,6%.

Já em bons anos, em que o Brasil conseguir aumentar muito a arrecadação, o crescimento real dos gastos não pode ultrapassar 2,5%.

Na prática, esse intervalo funcionará como o novo teto de gastos. O teto anterior previa a correção dos gastos apenas pela inflação — ou seja, com crescimento real de 0%. Essa nova regra flexibiliza o limite anterior.

Um ponto: a proposta prevê que as despesas de saúde cresçam a 15% da receita líquida e as de educação, a 18%. Ou seja, terão crescimento real, acima da inflação.

O novo arcabouço fiscal também não limita despesas como o fundo da educação básica (Fundeb) e o piso da enfermagem já aprovado pelo Congresso.

O que o governo espera alcançar?

Caso o novo arcabouço seja aprovado e implementado, o governo prevê:

zerar o déficit público da União no próximo ano;

superávit de 0,5% do PIB em 2025;

superávit de 1% do PIB em 2026; e estabilizar a dívida pública da União em 2026, último ano do mandato do presidente Lula.

Na avaliação de equipe de Haddad, o ajuste é importante, mas gradual. A previsão é que, neste ano, o governo feche com déficit na casa dos R$ 100 bilhões.

Segundo o governo, com o novo arcabouço, será possível estabilizar a dívida pública da União em 2026, último ano do mandato do presidente Lula, a no máximo em 77,3% Produto Interno Bruto (PIB). Porém, a dívida pública não é uma meta, e sim um objetivo do governo.

Quando começa a valer?

O novo arcabouço fiscal passa a valer assim que for aprovado pelo Congresso Nacional, como um projeto de lei complementar. Propostas desse tipo precisam de maioria absoluta de votos favoráveis, de 257 votos na Câmara dos Deputados e 41 votos no Senado.

G1

Reservas hídricas do RN ultrapassam os 50% da capacidade após chuvas

A barragem de Santa Cruz do Apodi é o segundo maior reservatório do Rio Grande do Norte |Foto: Felipe Alecrim/Igarn

Os reservatórios de água do Rio Grande do Norte ultrapassaram a metade da capacidade total nesta quinta-feira (30), após as recentes chuvas. De acordo com o Sistema de Acompanhamento de Reservatórios, da Agência Nacional de Águas (ANA), as reservas hídricas potiguares estão em 50,8% do seu potencial de armazenamento. É o melhor resultado, pelo menos, dos últimos quatro anos para o período.

A barragem Santa Cruz do Apodi, segundo maior manancial potiguar, acumula de 310.260.000 m³, correspondentes a 51,74% da sua capacidade total. O dado consta no Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do Rio Grande do Norte, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn). Somente nos últimos três dias a barragem teve um ganho percentual de 8,41% das suas reservas hídricas. O valor percentual acumulado já supera seu maior volume apresentado em 2022, que foi de 44,63% no dia 21 de junho.

A barragem Umari, localizada em Upanema, também está recebendo recarga e acumula 203,71 milhões de metros cúbicos, percentualmente, 69,57% da sua capacidade total. Na última segunda-feira (27), o manancial estava com 65,60% da sua capacidade.

O reservatório Mendubim, localizado em Assu, já está com 98,52% da sua capacidade total, que é de 77,6 milhões de metros cúbicos. Na última segunda-feira, a barragem estava com 95,61% da sua capacidade.

O açude Rodeador, localizado em Umarizal, teve um ganho percentual de 13,6% nas suas reservas hídricas, somente nos últimos três dias. Acumula 13.640.000 m³, correspondentes a 63,74% da sua capacidade total, que é de 21,40 milhões de metros cúbicos.

Localizado em Severiano Melo, o açude Malhada Vermelha acumula 89,12% da sua capacidade total, que é de 7,54 milhões de metros cúbicos. Na última segunda-feira, o reservatório estava com 81,83% da sua capacidade total.

Outros açudes monitorados que tiveram boas recargas nos últimos três dias foram: Morcego, localizado em Campo Grande, que estava com 71,68% e está com 79,88%; e o açude público de Pilões, que estava com 65,76% e está com 78,31%.

Até o momento, quatro dos 47 reservatórios, com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Igarn, sangraram nesta quadra chuvosa de 2023: o açude público de Encanto; o açude público de Riacho da Cruz; o açude Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes; e o açude Beldroega, localizado em Paraú.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1,310 bilhão de metros cúbicos, percentualmente, 55,24% da sua capacidade total, que é de 2,37 bilhões de metros cúbicos. Na última segunda-feira (27), o manancial estava com 53,38% da sua capacidade total.

Para saber os volumes de outros mananciais monitorados, clique aqui.

Governo Federal fecha fevereiro com rombo de R$ 41 bilhões, pior resultado para o mês desde 1997

Foto: Washington Costa/MF

O governo central fechou o mês de fevereiro com um rombo de R$ 41 bilhões, o pior resultado para o mês em toda série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997. Os dados foram divulgados pelo Tesouro nesta quinta-feira. Apesar do recorde negativo no mês, o resultado das contas públicas acumulado no primeiro bimestre de 2023 é positivo: o governo tem superávit primário de R$ 37,8 bilhões.

Em fevereiro de 2023, Tesouro Nacional e Banco Central tiveram déficit de R$ 19,9 bilhões, e o INSS de R$ 21 bilhões. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve redução real de 16,8% em relação às receitas, que minguaram na ordem de R$ 20,8 bilhões. Um dos motivos de frustração de receita foi que em 2022 o governo recebeu R$ 11,8 bilhões em bônus pela assinatura de contratos da segunda rodada da cessão onerosa, o que não se repetiu esse ano. Além disso, houve queda de receita, que são explicadas pelas diminuições de tributos federais, como o PIS e Cofins que incidem sobre combustíveis e o IPI, cujas alíquotas caíram no ano passado.

Ano no azul

O resultado do governo no primeiro bimestre de 2023 é positivo: R$ 37,8 bilhões de superávit. Esse resultado é composto pelo caixa de R$ 75,3 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central e por um déficit de R$ 37,6 bilhões na Previdência Social (RGPS). O Tesouro, no entanto, ressalta que no acumulado até fevereiro, houve redução líquida de 4,5% em relação às receitas e aumento de 2,4% nas despesas. A explicação passa, também, pelos tributos federais, com redução na arrecadação de Cofins e CSLL e aumento no imposto retido na finte, especialmente em investimentos de renda fixa.

O Globo

Assembléia Legislativa emite Nota de Pesar pelo falecimento do ex-deputado Raimundo Fernandes

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em nome do presidente Ezequiel Ferreira e dos 23 deputados estaduais, lamenta o falecimento do ex-deputado estadual Raimundo Nonato Pessoa Fernandes, 80 anos, em decorrência de um acidente doméstico na escada de sua casa em Natal.

O deputado Raimundo nasceu no município de São Miguel em 11 de julho de 1942. Auditor fiscal, foi deputado estadual durante oito mandatos e por mais de 40 anos dedicou-se ao trabalho no Legislativo Estadual. Iniciou sua extensa trajetória no legislativo em 1982, na 53ª Legislatura.

Foi deputado Constituinte em 1989 e presidiu a Assembleia Legislativa entre os anos de 1993 a 1995. Nas eleições de 1994, Raimundo foi candidato ao Senado da República nas eleições estaduais, período em que sua esposa Nirinha Fernandes o substituiu na cadeira de deputada no Legislativo estadual.

Em abril de 2009, afastou-se do exercício parlamentar e assumiu o cargo de Secretário de Estado da Articulação com os Municípios, cargo este que o credenciou como defensor dos municípios por toda sua história como político e representante do povo no Rio Grande do Norte.

No último mandato, concluído em janeiro de 2023, presidiu a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), espaço recolhido pelo destaque e tramitação de todas as matérias do Parlamento.

Raimundo Nonato Pessoa Fernandes era um apaixonado por suas raízes. Prefeito do município de São Miguel entre 1977 e 1982,  governou o Rio Grande do Norte de maneira interina neste mesmo período.

Seu gabinete estava sempre de porta aberta para a população, principalmente a população da “Tromba do Elefante” composto por municípios do Alto Oeste, do Médio Oeste e do Potengi, onde o deputado Raimundo tinha base política.

Raimundo deixa a esposa Maria Gisenira Diógenes de Freitas Fernandes, carinhosamente chamada por ele de Nirinha e a filha, Patrícia.

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte

Morre o ex-deputado Raimundo Fernandes

Reprodução

Faleceu há pouco na casa de Saúde São Lucas, o ex-Deputado Estadual, Raimundo Fernandes.

O ex-deputado sofreu uma queda na noite de segunda-feira em sua residência e já foi socorrido praticamente em estado irreversível.

”Bigodão” tinha 81 anos.

Ficam os nossos sentimentos a todos os familiares!

O parlamentar

A morte do político ocorreu às 15h15 e foi confirmada por assessores. Raimundo Fernandes cumpriu o cargo de deputado estadual na ALRN por dez mandatos.

O político potiguar caiu de uma escada em sua residência, às 19h30 de segunda-feira (27), foi socorrido ao Hospital Walfredo Gurgel (HWG) e transferido para o hospital São Lucas, onde estava em coma profundo por conta de coágulo no cérebro.

Raimundo Fernandes começou sua carreira política como prefeito de São Miguel, na região Oeste, entre o fim e começo das décadas de 70 e 80. Em 1982, elegeu-se a primeira vez para a ALRN, a qual presidiu entre os anos de 1993 e 1995.

Em 1994, concorreu ao cargo de senador, não foi eleito, mas a elegeu a esposa Nira Fernandes deputada estadual. Em 1998 tentou voltar à Assembleia, mas ficou na suplência. Nas eleições de 2002 voltou a ser eleito deputado estadual, tendo exercido mandato até o  ano passado, quando obteve 33.085 votos, sendo o 19º mais votado, mas nao se elegeu.

Com informações da Tribuna do Norte

Hospital da Mulher lança campanha de diagnóstico precoce do câncer de mama

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 Unidade vai disponibilizar consultas na especialidade de mastologia, bem como mamografias, para mulheres a partir de 40 anos de idade

O Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró, está lançando uma campanha de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, nesses meses de março e abril. A unidade, que atende pacientes dos mais de 60 municípios das regiões Oeste, Alto Oeste e Vale do Açu, disponibilizará consultas na especialidade de mastologia, bem como mamografias para mulheres a partir de 40 anos de idade, mesmo que não apresentem sintomas ou histórico familiar da doença, e também para mulheres mais jovens com histórico familiar (mãe, filha, irmão, irmã ou a partir de dois parentes com diagnóstico de câncer de mama no mesmo ramo familiar).

Além disso, qualquer mulher com sinais e sintomas para o câncer de mama deve procurar a secretaria de saúde do município onde reside, para o agendamento imediato de uma consulta com o mastologista do hospital. Os principais sinais e sintomas da doença são: nódulos sólidos na mama ou axilas, secreções espontâneas nos mamilos, principalmente de coloração sanguinolenta ou transparente, alterações de pele como edema e vermelhidão indolor, retração da pele da mama e mamilo, feridas que não cicatrizam no mamilo e qualquer deformidade repentina da mama.

Identificada como uma das principais causas de morte por câncer entre mulheres em todo o mundo, essa doença, quando diagnosticada nos estágios iniciais, aumenta significativamente a taxa de cura, além de evitar tratamentos agressivos, dolorosos e mutilantes. “De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), 60% dos casos de câncer de mama no Brasil são diagnosticados em estágio avançado e isso precisa deixar de acontecer”, ressaltou a mastologista do Hospital da Mulher, Carolina Diógenes.

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A campanha, assim como outras ações realizadas em âmbito nacional, objetiva o controle do câncer de mama no Brasil, levando em conta as novas diretrizes da Iniciativa Global do Câncer de Mama (GBCI), da Organização Mundial da Saúde (OMS), para que os países apresentem redução da mortalidade por câncer de mama até 2040.

“Nesse sentido, buscamos que no mínimo 60% das pacientes com câncer de mama da nossa região, sejam diagnosticadas em estágios iniciais. Algumas mulheres deixam de fazer o exame preventivo por medo de sentir dor, da radiação ou mesmo de descobrir o câncer, mas esse exame salva e já salvou a vida de milhares de mulheres ao redor do mundo”, destacou a Dra. Carolina Diógenes.

Em caso de dúvida quanto aos critérios para receber o atendimento do mastologista, as pacientes podem entrar em contato com a secretaria de saúde de seu município ou mesmo com o Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Hospital da Mulher, por meio dos seguintes números de telefone: 3317-2556 e 98128-5887. 

Deputados discutem sobre reajuste do ICMS durante sessão plenária

Foto: Eduardo Maia

O horário dos líderes da sessão plenária desta quinta-feira (30), da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, contou com um embate entre os deputados estaduais José Dias (PSDB) e Francisco do PT, líder do governo na Casa. Em pauta, o reajuste do ICMS no Estado, que passará dos atuais 18% para 20% a partir do próximo sábado.

“Aqui se destrói a palavra empenhada, o cumprimento da lei, a própria matemática”, iniciou o tucano. “Nós estamos tendo aumento de arrecadação. No primeiro bimestre tivemos aumento de arrecadação somando ICMS e fundo de participação”, completou o parlamentar fazendo um comparativo com a gestão passada, quando o país passou por uma recessão econômica entre 2015 e 2016 e os estados, consequentemente, tiveram queda de receita.

Ainda de acordo com José Dias, a lei aprovada pela Assembleia com o reajuste do ICMS estabelecia que “se houver compensação do Governo Federal não será implantado. Isso vale ou não? Na quarta passada o secretário de Tributação [Carlos Eduardo Xavier] esteve na CDL e disse que se o acordo para um imposto uniforme nacional fosse assinado por todos os estados, não haveria implantação. Será que vão continuar até o fim dos tempos justificando seus erros crassos e graves contra o povo?”, questionou.

José Dias revelou que vai acionar a Justiça para que a Lei seja cumprida conforme foi aprovada e acrescentou que apresentará um decreto legislativo reforçando o que foi aprovado pela Casa. “Ou era mentira? Dizendo que se houvesse compensação não haveria aumento?”, concluiu.

O líder do Governo falou em seguida e rebateu o oposicionista relembrando que em 2015, no Governo Robinson Faria, três impostos foram reajustados após aprovação da Assembleia: ICMS, IPVA e ITCMD. “Os mesmos que aprovaram aumento de impostos em 2015, deveriam justificar porque são contra agora. Sabe quem fez a defesa do aumento do ICMS em 2015? O deputado José Dias”, reagiu o petista.

“Todos nós queremos que governo não precise usar o reajuste, inclusive o Governo. O secretário disse que a compensação está acordada, mas ainda não oficializada. Estados terminaram de fazer negociação e apresentaram alíquota única de ICMS para todos os Estados a partir de 1 de julho, se for homologado no STF. Se tudo der certo, o governo está pronto para sentar-se novamente com os deputados, setor produtivo e rediscutir tudo novamente. Em nenhum momento o governo sinaliza que não possa rever. Mas para isso, o acordo da alíquota única do ICMS precisa ser homologado e a compensação formalizada. Isso feito, o Governo está à disposição para rever a questão do ICMS”, disse Francisco do PT.

O deputado José Dias pediu novamente a palavra em aparte ao deputado coronel Azevedo e justificou que os reajustes aprovados durante o governo Robinson ocorreram justamente diante da crise econômica durante a presidência de Dilma Rousseff (PT). “Não estava aqui para concordar com ataques na Petrobras, com o que fizeram no país, com o que fizeram com os fundos de pensão, Correios, Caixa. Não estava aqui para emprestarem o dinheiro do povo brasileiro para países da América do Sul, todos deram calote. Contra técnicos do BNDES, emprestaram dinheiro a Cuba com garantias de charuto. Eu estava aqui pensando em fazer o correto e não compactuando com esse desastre”, rebateu Dias.

Servidores da saúde cobram reajuste salarial e decidem entrar em greve a partir de 11 de abril

Foto: Sindsaude

Servidores estaduais da saúde decidiram nesta quarta-feira (29), durante assembleia geral do sindicato da categoria (Sindsaúde), iniciar uma greve a partir do dia 11 de abril.

De acordo com os trabalhadores, a decisão de paralisar as atividades decorre do suposto descumprimento, pelo Governo do Estado, da lei do plano de cargos.

Entre outros pontos, os servidores da saúde cobram progressão funcional e revisão da Lei de Produtividade, além de reajuste salarial de 21,87%. A pauta inclui, também, a regularização do pagamento de plantões dentro do mês trabalhado e a implantação dos pisos salariais da enfermagem e dos técnicos em radiologia.

A categoria reclama que tem tentado dialogar com o Governo do Estado, mas sem sucesso.

“Novas atividades e a programação do início da greve serão divulgados em breve. O caminho é a luta, cansamos de dialogar. Agora é greve no Rio Grande do Norte”, aponta comunicado do Sindsaúde-RN.

Portal 98FM

Professores da rede pública do RN recusam proposta do governo e decidem manter greve

Foto: Lenilton Lima.

Os professores da rede estadual de educação do Rio Grande do Norte decidiram manter a greve por tempo indeterminado pela implantação de reajuste de quase 15% no piso salarial da categoria. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (29) durante assembleia da categoria.

Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte), Bruno Vital, a categoria entendeu que a proposta apresentada nesta terça-feira (28), pelo governo, era igual às anteriores. A greve começou no dia 7 de março.

“É a mesma proposta que já vinha sendo apresentada. O que mais gera reclamação é o retroativo, que, pela proposta do governo, ficaria para 2024”, afirmou o coordenador.

De acordo com o sindicato, o estado conta atualmente com cerca de 10 mil professores na rede de educação. Em levantamento anterior aos ataques criminosos registrados entre 14 e 24 de março, cerca de 60% da categoria havia aderido à paralisação, segundo a entidade.

A proposta apresentada pelo governo na terça-feira (28) previa que todos os educadores que estão abaixo do piso teriam, de maneira imediata, a aplicação de reajuste de 14,95%, com efeito retroativo a janeiro de 2023.

Para os demais, implantação seria de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%. Já o pagamento do retroativo ocorreria em oito parcelas com início em maio de 2024.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou em janeiro o reajuste de quase 15% no piso salarial dos professores, passando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. O reajuste gerou críticas principalmente de municípios, que dizem que não têm como pagar o novo aumento. O impacto para as prefeituras do RN é de R$ 222 milhões, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Por G1 RN.

Gasolina pode subir até 11,45% com nova alíquota do ICMS

Foto: IADE Michojko/Pixabay

O Conselho Nacional de Política Fazendária, Confaz, publicou nesta quarta-feira (29) o convênio para fixar as alíquotas de ICMS nas operações com gasolina e etanol anidro.

Com o valor estabelecido em R$ 1,4527 por litro, o preço da gasolina pode subir até 11,45%, segundo estimativa da corretora Warren Renascença.

O mercado financeiro projeta que a alíquota possa ter um impacto entre 0,3 e 0,6 ponto percentual no IPCA, índice que mede a inflação oficial do país.

O Antagonista

Dia Mundial do Transtorno Bipolar: saiba identificar e controlar as crises

Muito mais complexa do que alterações de humor, a doença afeta 6 milhões de brasileiros

Embora a covid-19 ainda não tenha se despedido de vez, a pandemia marcada pelo vírus deixou diversas consequências, principalmente, no que se refere à saúde mental. De acordo com um relatório global, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um aumento de 25% de casos de depressão e ansiedade logo após o primeiro ano de pandemia.

Além disso, a OMS também alertou sobre os efeitos da crise sanitária na saúde mental da população. Solidão, luto, perda de renda e outros fatores contribuíram para que muitas pessoas manifestassem transtornos psicológicos como a bipolaridade, distúrbio que já afeta 140 milhões de pessoas no mundo e seis milhões no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA).

O Transtorno Afetivo Bipolar é uma doença psiquiátrica complexa. Muitos entendem como um estado em que o indivíduo oscila entre depressão e euforia, felicidade e tristeza, mas os quadros e crises são mais profundos e podem ocorrer apenas em determinados períodos da vida, o que dificulta o diagnóstico da doença.

Geralmente, a bipolaridade se manifesta em homens e mulheres, entre 15 e 25 anos, mas pode afetar também crianças e pessoas mais velhas. No Dia Mundial do Transtorno Bipolar (30/3), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, localizada no litoral paulista, alerta para a importância de entender os sinais do transtorno.

“Nesse caso, a euforia é um estado de agitação, inquietação, irritabilidade, muita energia acumulada e pouco sono. A doença traz diversos reflexos negativos no comportamento do paciente, um deles é que o indivíduo pule de uma atividade para outra, sem conseguir finalizar nenhuma delas”, explica Gisele Abud, médica e diretora Técnica da UPA.

A unidade, que pertence a rede pública de saúde da Prefeitura de Santos, sendo gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, atua como referência para urgências em Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia.

Principais sinais de uma crise

Normalmente, os primeiros sinais do transtorno bipolar aparecem no final da adolescência. Eles podem surgir através de uma crise eufórica, marcada por impulsividade, pensamentos acelerados e delírio de grandeza, mas na maioria dos casos os sinais partem de uma depressão grave, com mudanças bruscas de comportamento, isolamento e falta de sentido na vida.

Confira os principais sinais de uma crise:

  1. Autoestima elevada e sensação de grandiosidade;
  2. Diminuição da necessidade de sono;
  3. Necessidade de falar mais do que o habitual;
  4. Pensamentos acelerados;
  5. Falta de concentração;
  6. Obsessão por atividades específicas;
  7. Realização de ações de alto risco.

“O transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado por meio de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, como o controle de consumo cafeína, álcool – e outras substâncias psicoativas que podem mudar a percepção de humor e comportamento –, a redução dos níveis de estresse e o desenvolvimento de hábitos saudáveis em relação à alimentação e sono”, alerta Gisele.

7 dicas de como controlar as crises

· Faça terapia: ajuda no autoconhecimento, essencial para que o paciente consiga identificar o início de uma crise e consiga controlá-la;

· Pratique exercícios físicos: o treino ajuda no controle do cortisol, liberação de serotonina e endorfina, hormônios responsáveis pelo controle do estresse e sensação de felicidade e bem-estar;

· Ouça sua playlist: a música age no neocórtex cerebral, região responsável pela percepção sensorial, comandos motores e linguagem, ajudando a acalmar e controlar a impulsividade de quem escuta;

· Tenha um hobby: além de ajudar na preservação da saúde mental, o hobby ajuda no alívio da tensão diária e torna rotina o ato de cuidar de si mesmo;

· Mantenha contato com amigos: além de auxiliar na redução da ansiedade, o contato com amigos proporciona empatia e afeto ao paciente;

· Tente meditar: a meditação pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, aumenta a concentração e auxilia o paciente a focar no presente.

Em audiência com o SINTE/RN, Governadora apresenta proposta para o Piso e promete acelerar PLs

Créditos: Lenilton Lima

Reunida em audiência com o SINTE/RN na tarde desta terça-feira (28), a governadora Fátima Bezerra apresentou proposta para quitar o Piso Salarial 2023. Tem o seguinte formato:

• Implementação do reajuste de 14,95% no mês de abril para os/as professores/as que estão abaixo da tabela salarial do Piso, com efeito retroativo a janeiro.
• Para os demais (professores/as da ativa, aposentados e pensionistas com paridade), implementar o reajuste em três parcelas, sendo: 7,21% em maio; 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro.
• Quanto ao retroativo, a proposta do Governo permanece inalterada. Dessa forma, a quitação do passivo ocorreria em 8 meses, de maio a dezembro de 2024.

PCCR, PORTE DAS ESCOLAS, INTEGRAL E CONCURSO

Também na audiência, outros temas de interesse da categoria foram debatidos. Sobre o Projeto de Lei (PL) relativo ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos Funcionários, os Projetos de Lei do Porte das Escolas e das Escolas em Tempo Integral e acerca da realização de Concurso Público, foi divulgado o seguinte:

  1. Os Projetos de Lei do Porte das Escolas e das Escolas em Tempo Integral serão enviados à Assembleia Legislativa (AL) até 28 de abril.
  2. O PL do PCCR dos funcionários será enviado à Assembleia Legislativa até 14 de maio.
  3. Até o dia 20 de abril será publicada no Diário Oficial a Comissão responsável pelo Concurso Público.

ASSEMBLEIA

Na manhã desta quarta (29), a partir das 8h30, os/as trabalhadores/as em Educação farão avaliação da audiência durante Assembleia da categoria, quando vão definir sobre a proposta apresentada pelo Governo e sobre os rumos do movimento paredista. O encontro acontece na Escola Estadual Winston Churchill, Centro de Natal.

Fonte: SINTE/RN

Teto do crédito consignado do INSS sobe para 1,97% ao mês

Idosos na região central de Brasília.

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Valor foi decidido por Lula, após impasse entre Fazenda e Previdência

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão tomar crédito consignado com juros de até 1,97% ao mês. Para a modalidade via cartão de crédito, a taxa máxima corresponderá a 2,89% ao mês.

Os valores foram definidos pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), em reunião nesta terça-feira (28) à tarde e são maiores que os limites aprovados no início do mês, de 1,7% ao mês para o crédito consignado e 2,62% ao mês para a modalidade via cartão de crédito.

A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse entre os Ministérios da Previdência Social e da Fazenda. A primeira pasta defendia um teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permite ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.

Decidida no início do mês para beneficiar aposentados e pensionistas com taxas mais baixas, a redução do teto do consignado para o INSS gerou polêmica. Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.

Com o novo limite de 1,97% ao mês, 18 das 39 instituições financeiras que operavam o crédito consignado para o INSS poderão retomar os empréstimos. Segundo o CNPS, os novos tetos serão reavaliados em até 30 dias a pedido do presidente Lula.

Divergências

A aprovação dos novos tetos não foi unânime. Após discussões no plenário, os valores finais foram modulados a partir da alta de 0,27 ponto percentual para ambas as taxas. Os membros do governo, aposentados e trabalhadores aprovaram o novo limite. Os representantes dos bancos se abstiveram, e o Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que defendia teto de 1,9% ao mês, votou contra.

Em pronunciamento, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, afirmou que a decisão do CNPS do início do mês estimulou o debate em torno dos juros cobrados nas operações financeiras no Brasil. “Levantamos a discussão sobre algo que estava obscura e jogamos luz. A partir desse princípio, tivemos várias reuniões com equipes do governo para definir a taxa”, comentou o ministro, que reforçou a importância dos bancos públicos na promoção do progresso social.

Confira os bancos que podem retomar a concessão de crédito consignado ao INSS com o novo teto.

Posição   Instituição  Juros (% a.m.)
1 CCB BRASIL S.A. – CFI 1,35%
2  BANCO SICOOB S.A. 1,64%
3  BRB – CFI S/A 1,67%
4  BCO CETELEM S.A. 1,68%
5 VIA CERTA FINANCIADORA S.A. – CFI 1,72%
6 BCO COOPERATIVO SICREDI S.A. 1,75%
7 BANCO INBURSA 1,79%
8 BANCO INTER 1,79%
9 FINANC ALFA S.A. CFI 1,81%
10 BCO INDUSTRIAL DO BRASIL S.A. 1,85%
11 BANCO BARI S.A. 1,85%
12 BCO CREFISA S.A. 1,87%
13 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 1,87%
14 BCO BRADESCO FINANC. S.A. 1,89%
15  PARATI – CFI S.A. 1,90%
16 BCO DA AMAZONIA S.A. 1,90%
18 BCO BANESTES S.A. 1,97%

Fonte: Banco Central

Comissão do Senado aprova PL que equipara atos de grupos criminosos aos de terrorismo

Foto: Roque de Sá

 

A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira (28) o projeto que tipifica como atos terroristas as condutas praticadas em nome ou em favor de grupos criminosos organizados, tais quais as registradas recentemente no Rio Grande do Norte. A proposta também altera as penas para esses atos.

O PL 3.283/2021 foi apresentado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), e altera a Lei Antiterrorismo (Lei 13.260, 2016), a Lei Antidrogas (Lei 11.343), a Lei das Organizações Criminosas (Lei 12.850), e o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940), para equiparar as ações de grupos criminosos organizados à atividade terrorista.

O parecer foi elaborado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e lido ad hoc pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) com a inclusão de algumas emendas. Alessandro também incluiu os atentados e ameaças à vida de funcionários públicos nas ações tipificadas como crime. A mudança foi feita depois que, no dia 22 de março, uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu nove integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que planejavam atacar servidores e autoridades públicas.

Com isso, serão equiparados ao crime de terrorismo as condutas de participação, promoção, planejamento, organização, ameaça, comando, facilitação ou financiamento de atentado a vida ou integridade dessas pessoas.

A proposta segue agora para a decisão final da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Ameaça às instituições

Styvenson criticou o fato de as organizações criminosas ameaçarem o Estado e suas instituições e, mesmo assim, serem autuadas com uma legislação antiga, à qual, segundo ele, não penaliza de forma correspondente os criminosos.

“Não dá para chegar ao limite de ter autoridades, de ter funcionários públicos, pessoas sendo ameaçadas pelo grupo organizado, pelo crime organizado, pelas milícias. Eu falo de criminosos, não estou falando de organizações civis que buscam ali seus direitos políticos. Estou falando de organizações criminosas que articulam, que planejam, que de forma ardilosa, atentam contra a vida de pessoas que utilizam da lei para manter a segurança, a ordem, a paz dentro dos nossos estados”, afirmou Styvenson.

O projeto prevê que serão punidas com pena de 12 a 30 anos de prisão condutas praticadas em nome ou em favor dessas organizações que, entre outras: limitam a livre circulação de pessoas, bens e serviços e mantenha monopólio territorial, qualquer outro tipo de controle social ou poder paralelo, seja em zona urbana ou rural, com uso de violência ou ameaça.

O texto explicita que as atividades equiparadas a terrorismo serão aquelas consideradas mais gravosas, que afetam e causam terror na vida de comunidades e regiões, o que inclui o tráfico de drogas e a formação de milícias.

Por outro lado, a constituição de duas ou mais pessoas para organizar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão terá pena de cinco a dez anos de prisão e pagamento de R$ 2 mil a R$ 3 mil de multa por dia. Hoje a penalidade é de um a três anos de prisão. A fixação dessa pena veio após pedido do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O parecer de Alessandro previa pena de quatro a dez anos de reclusão.

Em relação à Lei Antidrogas, a proposta enquadra no crime de terrorismo a associação de duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, o tráfico de entorpecentes. Também nesse caso, Mourão decidiu acatar de  Flávio Bolsonaro  fixando a mesma pena: reclusão de cinco a dez anos, e pagamento de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil de multa por dia. Atualmente, a pena é de três a dez anos de prisão, e pagamento de R$ 700 a R$ 1,2 mil de multa por dia. O parecer inicial previa prisão de quatro a dez anos.

Atentados a autoridades

Alessandro ressalta em seu parecer que “as atividades equiparadas a terrorismo são aquelas consideradas mais gravosas, que afetam e causam terror na vida de comunidades e regiões”. Inicialmente ele havia colocado no seu voto que os atos a serem tipificados são os com a “finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”. Mas acabou acatando sugestão de Flávio Bolsonaro e Jaques Wagner (PT-BA) substituindo a expressão “terror social” por “distúrbios civis”.

O texto do relator ainda equipara a terrorismo às condutas de promoção, participação, planejamento, organização, ameaça, comando, facilitação ou financiamento de atentado contra a vida ou integridade física de funcionário público, sem prejuízo das sanções correspondentes à violência, e de fuga de presos, exclusivamente quando praticadas por grupos criminosos. No conceito de funcionário público estão incluídos servidores estatutários, celetistas, membros dos Poderes e eventuais funcionários temporários.

“O agente da lei é que tem que se proteger, não tem liberdade para circular. Então, nós estamos perdendo a guerra. Não reconhecer que nós estamos perdendo a guerra já é ruim. Então eu acho que esse projeto é mais do que oportuno”, disse o senador Esperidião Amin (PP-SC) ao elogiar a iniciativa.

O texto original previa a inclusão do requisito de quatro ou mais pessoas para a configuração dos crimes de associação para o tráfico e constituição de milícia privada, mas o relator retirou a previsão porque considerou que poderia ter como consequência a extinção do delito antes previsto no ordenamento jurídico, descriminalizando as condutas realizadas sob a vigência da lei anterior.

Milícias

O relator considerou o projeto pertinente e necessário para tornar mais efetivo o combate aos grupos criminosos organizados no país. “O desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Philips em 2022, encontrados mortos, apontam o fenômeno do alastramento das organizações criminosas oriundas do Sudeste pelo país, direcionando interesses para a Região Amazônica em que são estabelecidas conexões e simbioses entre diferentes tipos de crimes, com a formação de redes transnacionais”, afirmou no parecer.

Durante o debate, os senadores destacaram que as populações que mais sofrem com a atuação de organizações criminosas são aquelas reiteradamente excluídas do acesso a serviços estatais básicos em razão da ação dos próprios grupos criminosos e pela configuração de novos atores que se estabeleceram nos últimos vinte anos: as milícias. Eles ressaltaram que esses grupos têm imposto decisões legais e extralegais às comunidades e controlam a economia de territórios de maneira ilícita e violenta.

“Não é possível que um brasileiro não fique triste com os dados. Nós vivemos num país que, tradicionalmente foi marcado pela convivência, pela coexistência, pela tolerância entre os diferentes, um povo cordial, como se dizia. Mas nós  temos zonas de exclusão”, observou Amin.

O protesto foi reforçado pelos senadores Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Podemos-CE). Eles observaram que essa zona de exclusão vem crescendo ao longo dos anos por uma série de fatores. Entre eles, a falta de políticas preventivas e de políticas de enfrentamento.

“Lá no Ceará tem cidadão, não só em Fortaleza, como no interior do estado, que precisa pedir autorização para entrar no seu bairro. Autorização a facções criminosas. O crime organizado está mandando ao ponto de expulsar famílias (…). Eu acho que a gente está dando um passo”, disse Girão.

Agência Senado 

NOVA CRUZ: Prefeito Flávio em Brasília buscando recursos para construir um município cada vez melhor

Pode ser uma imagem de 9 pessoas, pessoas em pé e área interna

Pode ser uma imagem de 4 pessoas, pessoas em pé e área interna

Pode ser uma imagem de 6 pessoas, pessoas em pé, terno e área interna

Pode ser uma imagem de 8 pessoas, pessoas em pé e pessoas sentadas

O prefeito da cidade de nova Cruz, Flávio Cesar Nogueira, desde o inicio da semana tem visitado diversos gabinetes de parlamentares da Bancada do Rio Grande do Norte em Brasília, no sentido de atrair recursos para o município. Na Comitiva junto com o prefeito, também o Chefe de Gabinete, Thiago  Cassimiro e o Presidente da Câmara, Gelson Vitor.

Segundo o prefeito nas visitas realizadas tem solicitado recursos para atender as demandas do município, esteve já com alguns parlamentares federais e também com os senadores: Rogério Marinho e Estyvison Valetim do RN. As articulações estão sendo uma soma para atrair emendas para complementar a construção da nova ponte ligando o Centro ao Alto de Santa Luzia e para a implantação do consórcio intermunicipal de resíduos sólidos.” Finalizou Flávio de Berói

Governo do RN: Calote no Banco do Brasil e Caixa Econômica

Foto: Divulgação

O governo do estado tem descontado na folha de pagamento empréstimos consignados dos servidores e não repassa para os bancos do Brasil e Caixa Econômica. O calote vem prejudicando os servidores que não podem fazer novos empréstimos. No caso da Caixa Econômica ainda tem a possibilidade do cliente ser negativado no Serasa.

A apropriação indébita no Banco do Brasil completou 3 meses, na Caixa Econômica 4 meses. Esse povo está brincando.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

Lula é alvo de moções de repúdio na Câmara após ataques a Moro

Foto: Agência Brasil/Arquivo.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara votará hoje duas moções de repúdio ao presidente Lula (PT, foto), após ele ter questionado a veracidade da operação da Polícia Federal que desarticulou o plano de PCC de atacar o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União Brasil).

“As moções foram apresentadas pelos deputados Coronel Zucco (Republicanos-RS) e Silvia Waiãpi (PL-AP). ‘Nos últimos dias ouvimos absurdos de um chefe da Nação, com uma narrativa imbuída de vingança e incitação ao crime entoada e direcionada ao ex-juiz federal’, disse a parlamentar indígena no requerimento.”

Por O Antagonista.

Com chuvas de quase 200 mm, açudes transbordam e comunidades ficam isoladas no Alto Oeste potiguar

Foto: Reprodução.

Cidades do Alto Oeste potiguar registraram fortes chuvas entre a noite de segunda-feira (27) e madrugada desta terça (28). Com isso, açudes da região transbordaram e algumas comunidades ficaram ilhadas.

Segundo o monitoramento da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn), a cidade de Taboleiro Grande chegou a acumular quase 200 milímetros de água em dois dias, até às 7h desta terça-feira (28).

Por causa do grande volume de chuva, o rio Apodi-Mossoró e o açude do município transbordaram. Até a sede da prefeitura do município teve salas alagadas e as aulas nas escolas municipais foram suspensas.

Pelo menos uma estrada vicinal foi destruída pela força da água. O município informou que estuda a possibilidade de decretar estado de emergência.

Na região, pelo menos outras quatro cidades tiveram chuvas acima de 100 milímetros em 24 horas, segundo a Emparn. Caso de Martins (163,6 mm), Viçosa (141.2 mm), Portalegre (135 mm) e Serrinha dos Pintos (130 mm).

O grande volume de água também causou a sangria do açude de Riacho da Cruz. Com as chuvas das últimas 24 horas, o reservatório que chegou a 100% de sua capacidade no último sábado (25) transbordou.

Embora a Emparn tenha registrado cerca de 64 milímetros em 24 horas, a prefeitura informou que choveu 160 milímetros em alguns pontos do município. O volume é acima do esperado para todo o mês.

Ainda de acordo com a prefeitura de Riacho da Cruz, a sangria provocou um alagamento no bosque municipal e em uma passagem que dá acesso ao bairro Acampamento 1. Além disso, quatro comunidades rurais estão isoladas – Sítio Cabaço, Sítio Volta, Poço Verde e Baixa do Arroz.

A prefeitura informou que está mapeando todas as comunidades ilhadas para, caso seja necessário, enviar alimentos e atendimento de saúde.

Em Viçosa, o acumulado de chuvas em março chega a 512 mm, enquanto o volume esperado para os 31 dias era de 211,2 mm, em média. O açude que fica na entrada da cidade também sangrou pela manhã. A água corre para Riacho da Cruz e, de lá, segue para a barragem Santa Cruz, em Apodi. Casas da cidade ficaram alagadas.

Por G1 RN.