João Maia discorda de Wilma e diz que definição do candidato a governador do sistema governista
só irá ocorrer em 2010
O deputado federal João Maia, que passou 2008 calado em relação ao processo sucessório de 2010, bota o bloco na rua e assume definitivamente que é pré-candidato ao Governo do Estado.O deputado já começa a elaborar um projeto de governo para o Estado e espera viabilizar sua candidatura até o início de 2010.“Eu vou trabalhar o ano de 2009. Mas eu vou trabalhar montando um projeto de governo, o que penso que o Rio Grande do Norte precisa, tanto do ponto de vista macro como regionalmente e até por cidades. E vou apresentar ao povo do Rio Grande do Norte esse projeto. E quando for lá para maio de 2010, vou ver se fui capaz de convencer o povo do Rio Grande do Norte de que meu projeto é bom e, mais do que isso, que sou a pessoa adequada para executá-lo”, afirma João Maia em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, edição deste domingo(12). João Maia reafirma sua parceria com o deputado estadual Robinson Faria e frisa que quem viabilizar sua candidatura ao Governo do Estado terá o apoio do outro. “Estou trabalhando o meu projeto. O deputado Robinson está trabalhando o dele. O que combinamos é que quando chegar em 2010 vamos avaliar quem está em melhores condições de atingir seu objetivo. Esse é o entendimento”, diz o líder do PR.O deputado discorda da governadora Wilma de Faria, que declarou ainda em 2008 que até o final deste ano o sistema político governista definirá o nome do candidato ao Governo do Estado em 2010. João Maia preconiza que somente no mês de maio de 2010 é que o candidato será escolhido.“Eu não acho que a governadora vá escolher candidato em dezembro de 2009. Só vamos definir quem é candidato lá para maio de 2010, tem muito tempo na chuva e no sol. A governadora é líder, quer coordenar o projeto da sua sucessão, mas comigo ela não conversou sobre prazos”, asseverou João Maia.I ndagado se prefere ter o apoio da governadora Wilma de Faria ou do senador José Agripino, João Maia respondeu o óbvio: “Prefiro ter o apoio dos dois”.

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