A parcela foi de R$ 118 mil, já descontado o dinheiro do Fundeb, fundo que financiar a educação básica nas escolas da rede pública.
Para os municípios 0.6, os de população até 10.188 habitantes, janeiro fechou com R$ 328,3 mil, uma queda de 40,08% em relação a dezembro.
Mas essa queda acentuada tem uma explicação. É que em dezembro os municípios receberam, junto com as quotas normais do FPM, uma verba extra equivalente a 1%, espécie de poupança consignada ao longo do ano para facilitar o pagamento do 13º salário.
O repasse de janeiro deste ano foi 5,4% maior que o de janeiro do ano passado, abaixo da inflação de 2008 medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi de 6,48%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O momento é de cautela”, disse hoje o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Benes Leocádio.
Ele lembrou que além da inflação devem ser levadas em conta duas outras variáveis importantes para o equilíbrio financeiro dos municípios: o reajuste do salário mínimo, acima de 10% e o piso nacional dos professores, que começou a ser implantado este mês.