Eleição no Senado

José Sarney (PMDB-AP) e Tião Viana (PT-AC) (Foto: Marcello Casal Jr./
Agência Brasil e Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Eleição no Senado com dois candidatos da base aliada divide
situação e oposição Tucanos dão trégua a divergências para
apoiar candidato do PT. Aliado do governo, PMDB despreza
acordo na Câmara para lançar Sarney.

A eleição para presidente do Senado dividiu a base de apoio do governo e a oposição. Tião Viana (PT-AC), atual 1º vice-presidente, e o senador José Sarney (PMDB-AP), que comandou Casa por duas vezes, estão na disputa. Os dois são da base aliada do governo. A votação acontece na próxima segunda-feira (2).
Para ser eleito presidente do Senado, são necessários 41 votos do total de 81 senadores. A votação é secreta, o que pode provocar traições dos parlamentares em ambos os lados. O DEM (14 senadores), o PMDB (20), o PTB (7) e o PP (1)dizem que votam em Sarney. PSDB (13), PT (12), PSB (2), PR (4), PSOL (1), PRB (1) e PDT (5) anunciaram apoio a Viana.
Os votos do PSDB foram cobiçados pelos dois candidatos, por serem praticamente decisivos –o partido tem a terceira maior bancada da Casa. Antes de apoiarem um dos dois, os senadores tucanos fizeram uma lista com 12 exigências. No final da noite desta quinta (29), o PSDB decidiu fechar questão em torno de Viana.
Segundo presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o apoio tucano “deu chance de vitória” a Viana. Na tarde desta sexta-feira (30), correligionários de Sarney fizeram uma reunião de emergência para avaliar a situação de sua campanha.
Deu em o Estado de S.Paulo
”Minha cassação é um dos maiores erros da história”
Do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), que teve seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas que ainda aguarda julgamento de um recurso, em entrevista ao Estado de S.Paulo:
Qual a expectativa do sr. em relação ao reexame de sua cassação?
A expectativa é que os ministros releiam o processo. Não fui cassado por compra de votos, não fui cassado por improbidade administrativa. A acusação que me é imposta é de uso promocional de um programa chamado Ciranda de Serviços. A outra acusação é de que dois programas não estão respaldados em lei. Nós temos a lei e temos previsão orçamentária. Quanto aos 35 mil cheques de que falaram, é importante lembrar que eles foram entregues ao longo de dois anos e que pessoalmente nunca entreguei cheques. Nos autos, não há uma foto, não há um vídeo, não há um testemunho de alguém que tenha dito que recebeu das minhas mãos um cheque. Então, a cassação não tem materialidade.
Que programas são esses?
O primeiro programa, que já existe há décadas na Paraíba, é uma lei que permite a Casa Civil do governador conceder auxílios para tratamento de saúde para pessoas não carentes. É a lei 7.020. O outro programa, esse sim destinado exclusivamente a pessoas carentes, é realizado através da Fundação de Ação Comunitária, a FAC, criada em 1983. Com a lei 7.611 foi instituído o Fundo de Combate à Pobreza do Estado, que, autorizado pelo conselho gestor, firmou um convênio com a FAC para que essa ação tivesse prosseguimento.
O sr. se sente perseguido?
Claro que na primeira instância, no TRE, as pressões políticas são mais intensas. A esposa do senador José Maranhão, meu adversário, é desembargadora. Naturalmente ela tem um acesso privilegiado aos componentes da corte. Um dos juízes que representava a OAB no TRE advoga para a família do senador Maranhão. E eu não posso acreditar num julgamento isento de quem esteja momentaneamente na condição de juiz e que é advogado do meu adversário. No TSE isso não existe, são ministros íntegros fazendo justiça.
A que o sr. atribui então a sua cassação no TSE?
A um grande equívoco, talvez um dos maiores erros da Justiça Eleitoral na história do Brasil . A nossa corte é formada por homens honrados, mas que na condição humana estão expostos ao erro.
Cunha Lima é acusado de usar dois programas assistenciais do Estado para distribuir R$ 3,5 milhões em cheques de forma irregular. Leia mais em: ”Minha cassação é um dos maiores erros da história”
Irmão de Obama é preso com maconha no Quênia
George Obama, meio-irmão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi preso no Quênia neste sábado por posse de drogas, informou a polícia local à “CNN”. O inspetor chefe Augustine Mutembei disse que Obama foi detido com maconha, conhecida como Bhang no país. Segundo ele, o homem resistiu à prisão.
Obama está detido na delegacia de Huruma, na capital Nairobi. Um correspondente da emissora conversou com o irmão do presidente dentro da cela. Ele teria negado as acusações.
– Eles me tiraram da minha casa. Eu não sei por que fui detido – disse Obama.
O queniano e o presidente praticamente não têm contato, mas já foram apresentados antes. Ele foi um dos poucos parentes do presidente que não compareceram à posse em Washignton.
Na biografia “Dreams from My Father”, Barack Obama descreve que conhecer George foi doloroso. Na viagem ao Quênia, o democrata foi apresentado a diversos parentes pela primeira vez.
Os irmãos Obama têm o mesmo pai, que deixou a mãe do democrata quando o filho ainda era pequeno. O pai dos irmãos morreu em um acidente de carro quando George tinha apenas 6 meses. Atualmente, George vive em uma favela queniana. Leia mais em Irmão de Barack Obama é preso com maconha no Quênia
Lupi confirma novo mínimo de R$ 465
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmou ontem que o novo salário mínimo será de R$ 465, com vigência a partir de 1º de fevereiro. Pelos cálculos do ministro, 42,1 milhões de brasileiros serão beneficiados diretamente pelo reajuste, incluindo aposentados e pensionistas. Edição extra do Diário Oficial da União, publicada nesta sexta, trouxe a medida provisória que reajusta o mínimo. Leia mais em: Lupi confirma novo mínimo de R$ 465 e diz que 42,1 milhões de brasileiros serão beneficiados diretamente pelo reajuste
Fonte:Blog Ricardo Noblat
Defesa Civil alerta para chuva forte no RN
Até este domingo (01), áreas de instabilidade mantêm as condições de pancadas de chuva.
Brasília – A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, enviou alerta de chuva forte às defesas civis dos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Tocantins, Rio de Janeiro, Acre, Amapá, Rondônia, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal.Até este domingo (01), áreas de instabilidade mantêm as condições de pancadas de chuva no Triângulo Mineiro, Zona da Mata, sul e centro de Minas Gerais; no Maranhão, no Piauí e no Rio Grande do Norte. Persiste o alerta de que, em alguns momentos, a chuva poderá ser de forte intensidade e acompanhada de descargas elétricas.A Secretaria Nacional de Defesa Civil recomenda orientar a população para evitar áreas de alagamentos e para o risco de deslizamentos de encostas, morros e barreiras. Além disso, evitar trafegar em ruas sujeitas a alagamentos localizados, e também lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios e ventos fortes.Com a divulgação de alertas, a Sedec pretende evitar a perda de vidas, danos ao patrimônio e ao meio ambiente e também incentivar a adoção de medidas preventivas pela população, governos estaduais e municipais. Os alertas preventivos emitidos para os Estados do RS, MS, SP, MG, RO, AC, AM e AP foram baseados em informações do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos(Cptec) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).Os demais alertas tiveram como base as informações do Cptec.
* Fonte: Defesa Civil

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