Garibaldi Filho aceita discutir terceira via, “desde que a proposta tenha consistência”
Crédito: Arquivo

Legenda: Senador peemedebista fala do tratamento “cordial” com a Wilma
Danilo Sá

O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), candidato a reeleição em 2010, não descarta a possibilidade do seu partido buscar uma terceira via na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, independente da ala oposicionista, encabeçada pelo DEM, e da base da governadora Wilma de Faria (PSB). Mas, o peemedebista coloca como condição, que este grupo tenha “consistência” para se viabilizar eleitoralmente.”Nós podemos até marchar juntos, desde que essa terceira via se torne consistente, que ela própria se viabilize em função dos mais novos”, afirmou o senador, referindo-se a expectativa de união dos líderes políticos potiguares que estão em ascensão, como a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), o deputado estadual Robinson Faria (PMN), e os deputados federais João Maia (PR) e Rogério Marinho (PSDB).

Para o ex-presidente do Congresso Nacional, ainda faltam posições mais definidas dos integrantes desse grupo, para que se possa analisar uma possível aliança com o PMDB. As palavras de Garibaldi são semelhantes ao que disse o deputado estadual Walter Alves (PMDB), filho do senador potiguar. Walter também admitiu a possibilidade da sua legenda optar por uma terceira candidatura ao governo, a mesma citada por Garibaldi, com a presença dos quatro novos “líderes”.Sobre a governadora Wilma de Faria (PSB), com quem esteve aliado no pleito municipal de 2008 e acabou se desentendendo publicamente no início deste ano, Garibaldi revelou que mantém com ela uma relação de “cordialidade”, completando em seguida que não tem “se aprofundado em qualquer assunto” com a chefe do executivo. Mas, o senador não descartou a repetição da aliança, “em função do quadro nacional”.

O início do estremecimento da relação entre Garibaldi e Wilma se deu após uma crítica da governadora ao então presidente do Senado, em entrevista a este JH PRIMEIRA EDIÇÃO. Wilma disse que o senador não tinha forças para trazer grandes obras para o RN. Como resposta, também neste jornal, Garibaldi se considerou “enxotado” do palanque wilmista.Garibaldi continua favorável a um entendimento com os Democratas, dos senadores José Agripino e Rosalba Ciarlini, sendo esta última a líder nas pesquisas de intenção de voto até agora. “Eu admito esta possibilidade (união com DEM), mas não há como definir nada por enquanto. Mantenho uma posição de independência com relação ao governo, sem querer que o PMDB participe da gestão, mas não descarto uma aliança com a governadora”, afirmou o peemedebista.
Fonte:JH

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