A reação foi tão violenta que Flávio compareceu ontem(10) à sede do PMDB, em Natal, e entregou todo o material de campanha de Garibaldi e do deputado federal Henrique Alves(PMDB), numa clara demonstração de que não vai mais apoiar as candidaturas dos dois principais líderes peemedebistas.

Max Andrade era até três meses atrás aliado de Flávio, sendo irmão do vice-prefeito de Nova Cruz, João Paulo.

Com a decisão de Flávio de apoiar a candidatura da senadora Rosalba Ciarlini(DEM) para o Governo do Estado, Max Andrade passou a apoiar a candidatura de Iberê Ferreira(PSB).

Com a decisão, Max Andrade deixou de ser aliado de Flávio Azevedo.

A indicação de Max Andrade para a segunda suplência de Garibaldi foi feita pelo deputado federal João Maia(PR).

Flávio queria que Garibaldi não aceitasse a indicação de Max Andrade para a sua segunda suplência.

Infidelidade
Com a decisão de não mais apoiar Garibaldi e nem Henrique, o prefeito de Nova Cruz pode responder a processo por infidelidade partidária depois das eleições.

Foi o que disse ao blog um membro da direção estadual do PMDB.

Segundo ele, Flávio não tem nenhum motivo para deixar de apoiar Garibaldi e nem Henrique.

“Quem indicou Max Andrade para a segunda suplência de Garibaldi não foi o PMDB. Foi o PR, a quem cabia a indicação do segundo suplente de Garibaldi. Portanto, não existe nenhuma razão para Flávio Azevedo se afobar e deixar de apoiar as candidaturas de Garibaldi e de Henrique. Se ele mantiver essa posição poderá ser punido por infidelidade partidária e até perder o mandato de prefeito”, enfatizou o dirigente peemedebista.

Sem apoio ao PMDB
Se mantiver seu posicionamento, Flávio Azevedo não irá apoiar nenhum candidato do PMDB na eleição deste ano.

É que ele apóia Rosalba Ciarlini(DEM) para o Governo do Estado e Ezequiel Ferreira(PTB) para deputado estadual.

Para a Câmara Federal o prefeito de Nova Cruz deve fechar com a candidatura de Felipe Maia(DEM).

Alguns de seus aliados já estavam apoiando Felipe, o que estaria incomodando Henrique Alves.