A crise financeira internacional não foi suficiente para impedir o crescimento da renda mensal da população norte-riograndense. É o que apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa mostra ainda aumento do índice de trabalhadores com carteira assinada e que o rendimento médio mensal da população com 10 anos ou mais saltou 77,52%, passando de R$ 396, em 2002, para R$ 703, em 2009.

Com esse crescimento, o Rio Grande do Norte já é o segundo estado da região Nordeste em maior rendimento do trabalhador, atrás apenas do alcançado em Sergipe, que chegou a R$ 743. O valor em solo potiguar avançou mais de 70% em sete anos, puxado por fatores como o aumento real do salário mínimo e o aquecimento do mercado de trabalho.

O número crescente de pessoas empregadas e os ganhos de renda da população provocaram um salto de consumo no Rio Grande do Norte, de acordo com os dados da PNAD. A pesquisa revelou ainda que, desde 2003, aumentou em mais de 100% o total de domicílios no estado com bens como microcomputadores, telefones fixos e  aparelhos celulares. O número de casas, apartamentos ou cômodos destinados à moradia que possuíam computadores, por exemplo, passou de 59 mil (2003) para 192 mil no ano passado.

Considerando um universo estimado de 922 mil domicílios, o dado mostra que 20,82% das moradias do Rio Grande do Norte estavam, no ano passado, equipadas com “micros”.

E os números apresentados pelo PNAD foram comemorados pela deputada estadual e candidata a reeleição pelo PSB. “Esses números são o reflexo de políticas públicas acertadas no que condiz com a criação de programas de qualificação profissional. Temos crescimento econômico, geração de emprego e renda e, consequentemente, uma melhoria da qualidade de vida de todo o povo potiguar. Por isso temos trabalhado, por pretendemos trabalhar ainda mais”, afirmou a parlamentar.