Em entrevista ao próprio blog, Cesar Maia põe panos quentes na disputa interna do DEM

por Jose Orenstein

Cesar Maia inovou ao comentar a situação do DEM. O ex-prefeito deu entrevista ao seu próprio “ex-blog”, divulgado por e-mail. E, no texto, ele busca amenizar a disputa interna que tem se tornado acirrada dentro do partido. Com a movimentação rumo ao PMDB do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab,um dos principais líderes do DEM, deflagrou-se situação delicada na configuração de um dos principais polos de oposição ao governo Dilma.
Sobre o assunto, Cesar Maia diz que é “natural que um prefeito bem sucedido como Kassab desenvolva suas estratégias com vistas a 2012 e 2014″ e ocupe o “vácuo” deixado com a morte do presidente do PMDB, Orestes Quércia. Mas emenda comentando que o fato “não produz divergência no DEM” e que “fortalecer o prefeito é do interesse de todos”.
Quanto à disputa pela presidência do DEM, que será definida em 15 de março – em substituição ao seu filho, Rodrigo Maia -, Cesar afirmou que o nome do senador José Agripino Maia “elimina a disputa” – que se produz nos bastidores entre o grupo de ACM Neto e Rodrigo e o grupo de Jorge e Paulo Bornhausen.
Na entrevista “monológica” Cesar Maia faz ainda um elogio das divergências internas do DEM, mirando-se no exemplo do PT, que com as discussões entre as variadas correntes “sai fortalecido”.Ainda assim, ao comentar sobre quem assume a liderança da bancada democrata na Câmara, em 1º de fevereiro, o ex-prefeito dá como consensual o nome de ACM Neto, colocando de lado o grupo de Bornhausen.
Leia a íntegra da “autoentrevista” aqui.
Fonte:Radar Político
 
 
POLÍTICA

Prefeitos da base e da oposição são alvo de operação da PF

Integrantes da Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem neste momento – em vários municípios do Estado do Piauí – 30 mandados de prisão e 84 de busca e apreensão.
O objetivo da operação, intitulada “Geleira”, é de desarticular uma rede criminosa especializada na comercialização de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos.
As investigações, iniciada em 2008, envolvem prefeituras comandadas por PMDB, PTB, PT e PSDB.
Algumas das infrações teriam ocorrido na compra e venda de medicamentos.Entre os investigados no possível esquema está a deputada estadual Ana Paula Mendes (PMDB).
Das prefeituras alvo da operação comandadas pelo PMDB está Porto, do prefeito Dó Bacelar e Várzea Branca, do prefeito João Dias.
Do PTB as prefeituras investigadas são Miguel Leão, prefeito Bismark Santos; Caracol, prefeito Izael Macedo Neto; Ribeira do Piauí, prefeito Jorge de Araújo; Landri Sales, prefeito Joedison Alves Rodrigues.
A prefeitura de Uruçuí comandada por Valdir Soares (PT) e a de Elizeu Martins, da prefeita Terezinha de Jesus (PSDB) também são investigadas. 
Segundo assessoria da PF, até o momento, não há um balanço final da operação. Uma coletiva deve ser feita na superintendência da PF no Piauí nas próximas horas.
POLÍTICA

Governo mexe em 208 cargos do segundo escalão

Levantamento feito pelo ‘Estado’ revela que do dia 5, quando a presidente Dilma Rousseff anunciou que estariam suspensas as nomeações de cargos para evitar conflitos entre petistas e peemedebistas, até terça, a média foi de 23 nomeações por dia
João Domingos, O Estado de S.Paulo
A ordem da presidente Dilma Rousseff para que fossem suspensas as nomeações para o segundo escalão até fevereiro – uma forma de evitar novas brigas entre o PT e o PMDB por causa do domínio dos cargos – não virou lei nem dentro do Palácio do Planalto.
Todos os dias o Diário Oficial da União traz novas nomeações para esses cargos, assinadas por uma única pessoa: o ministro Antonio Palocci, da Casa Civil, que despacha em um gabinete no quarto andar do Palácio.
Do dia 5, quando passou a valer a ordem de Dilma Rousseff, até ontem, Palocci assinou 208 nomeações e exonerações para cargos do segundo escalão, o que dá uma média de 23 por dia.
De acordo com o levantamento feito pelo Estado, boa parte dessas nomeações atende aos ministérios comandados pelo PT, como Comunicações e Saúde, que já foram do PMDB e agora se transformaram no ponto principal da discórdia dos dois partidos que comandam o Poder Executivo.

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