Ao empossar a nova ministra da Casa Civil da Presidência, Dilma se diz “triste” com saída de Palocci

 Fotos: Luciana Marques

 Dilma dá posse à nova ministra da Casa Civil do governo federal
Em seu discurso de posse na Casa Civil, no Palácio do Planalto, a nova ministra Gleisi Hoffmann afirmou nesta quarta-feira (8) que, ao escolhê-la, Dilma manifesta “apreço” ao Congresso Nacional.

“Tenho consciência que minha escolha não se deve apenas à minha caminhada política. Ao escolher uma senadora da República, Dilma manifesta apreço ao Congresso Nacional, ao Poder legislativo”, afirmou Gleisi, que discursou logo após o antecessor, Antonio Palocci, que deixou o cargo após denúncias sobre a evolução de seu patrimônio pessoal.

Antonio Palocci, disse em seu discurso de despedida, que deixou o cargo para “preservar o diálogo”. Parlamentares reclamavam da falta de diálogo com o Planalto durante a gestão de Palocci, que atuava como um articulador político.

No discurso, Gleisi também afirmou que quer seguir o “exemplo” de Dilma. “Foi aqui na Casa Civil que a presidenta Dilma mostrou sua capacidade. Pretendo trabalhar aqui com a mesma lealdade e responsabilidade da presidenta. Sei do enorme desafio em suceder o ministro Antonio Palocci. (…) A presidenta é exemplo para mim e mulheres de nosso país. Meu objetivo é realizar um trabalho de futuro e de esperança.”

Gleisi Hoffman agradeceu ao marido, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e aos filhos pelo fato de chegar à Casa Civil. “O Paulo Bernardo, meu companheiro de caminhada e de vida, com quem aprendi que sempre vou acertar decidindo com o coração.”

Ela disse que estará “sempre à disposição para decidir com todos, de acordo com as prioridades” da presidente Dilma e do vice Michel Temer.

Dilma de diz “triste”

Ao discursar, a presidente Dilma Rousseff se disse “triste”, e chegou a se emocionar, ao afirmar tem “muitos motivos” para lamentar a saída de Palocci.
“Tenho muitos motivos para lamentar a saída do ministro Antonio Palocci. Motivos de ordem política, pelo todo papel que ele desempenhou na minha campanha. Motivos de ordem administrativa pelo papel que tinha e teria no meu governo. De ordem pessoal, pela relação de amizade que construímos”, declarou a presidenta.

Fonte: Portal G1

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