Oposição alcança o número de assinaturas para a CPI

No segundo dia de trabalho depois do recesso, a oposição impôs a Dilma Rousseff a primeira derrota do último semestre legislativo de 2011.

Atingiu-se o número mínimo de assinaturas para a instalação no Senado de uma CPI para escarafunchar as denúncias de corrupção que vicejam no noticiário.

O líder tucano Alvaro Dias (PR) voltara do recesso com 23 assinaturas no bolso do colete. Faltavam quatro para atingir os 27 jamegões exigidos pelo regimento.

Iniciada pela manhã, a coleta foi concluída no instante em que o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR-AM) se defendia no plenário das acusações que lhe custaram o cargo.

Em aparte a Nascimento, Aécio Neves (PSDB-MG) anunciou: “Falta uma assinatura.” O tucano convidou o ex-ministro a completar, ele próprio, a lista.

Nascimento não se animou a atender ao pedido. Mas outro senador governista, Reditario Cassol (PP-RO) deu à oposição a assinatura que faltava.

Antes dele, levaram a rubrica ao requerimento João Durval (PDT-BA), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Zezé Perrella (PDT-MG). Todos de legendas governistas.

Alvaro Dias já encaminhou o pedido de CPI à Mesa diretora do Senado. Para que a coisa vire realidade, é precico que nenhum dos signatários recue do apoio.

Se a pressão do Planalto não fizer minguar a lista, o presidente do Senado, José Sarney sera compelido a requerer aos partidos a indicação dos representantes na CPI.

Escolhidos os membros, restará marcar a data de abertura da CPI. Começará pelos Transportes. Se depender da oposição se estenderá a outros escaninhos.

Fonte:Blog do Josias

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