Nova Cruz:Major Tavares, um homem que vem mantendo a segurança no município

Comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Nova Cruz, Major Tavares, vai às ruas e realiza diversas varredura nos bairros, ação que vem dando mais tranquilidade a população … 

Veja na íntegra a reportagem realizada pelo Blog Correio do Agreste

Foto:Divulgação

Definitivamente, o trabalho desempenhado pelo atual comandante do 8º Batalhão de Polícia – 8º BPM, não tem agradado…

a uma minúscula parcela de habitantes de Nova Cruz (a bandidagem). Sem dá trégua aos meliantes, o recém-empossado Major Genilton Tavares tem tirado das ruas e sono de dezenas de desocupados e desordeiros da ordem pública. Tido como operacional, Tavares, a priori, tem sido o escudo da tropa, comandando pessoalmente todas as operações e grandes ações policiais dos seus comandados.

Novacruzense, e com ingresso na PM no longínquo ano de 1989, a época como soldado, o hoje major galgou ao longo dos anos subsequentes cargos e patentes, dentre os quais o de comandante do policiamento de Canguaretama, cidade aonde segundo relatos da população conseguiu fazer a diferença. Ainda ontem subcomandante do 8º BPM, Tavares chegou a comandante após a transferência do também Major PM Gaspar Ênio Linhares para o Comando Geral.

Comandando 26 cidades do Agreste, bem como ainda de 535 homens – em menos de 30 dias no cargo – o PM tem enfrentado verdadeiras provas de fogo em sua jurisdição, basta que para isso citemos os vários assaltos regionais, crimes e outros, delitos que ao que parece não tem desmotivado o novo comandante. De calma aparência, e bastante econômico em suas palavras, o titular deste espaço conversou por cerca de uma hora com Major PM, oportunidade em falou das suas metas, dificuldades e desafios do cargo.

Correio do Agreste: O que lhe representa ser comandante do 8º BPM?

Major Tavares: Como policial, uma imensa responsabilidade. Como filho de Nova Cruz, uma imensa vontade de acertar e de devolver a tranquilidade e segurança a minha cidade.

C A: Essa tranquilidade e segurança já não estariam abaladas, com os recentes casos de assaltos e crimes?

M T: Os crimes, infelizmente, sempre irão acontecer. A polícia nunca irá estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Entretanto, se pegarmos os dados, veremos que nosso pessoal tem dado uma resposta imediata. Um dos exemplos é o de Brejinho, aonde o saldo foi de todos presos e, infelizmente, uma morte.

C A: Essa operação policial foi comandada pessoalmente pelo senhor. Ser um comandante operacional é uma de suas características?

M T: Sempre foi. Gosto de estar à frente da tropa, só assim fico sabendo, in-loco, todos os problemas e dificuldades desta. Como comandante e junto com os policiais, as decisões e comandos são tomadas na hora, sem desperdício de tempo.

C A: Ser subcomandante é coisa, comandante é outra bem diferente! Poderia nos contar com recebeu o 8º BPM?

M T: É verdade. Com subcomandante você nunca tem uma dimensão exata de como a coisa anda. Entretanto, o 8º BPM não difere em nada dos demais batalhões. Aqui, a exemplo de outros, temos também os nossos problemas do dia-a-dia.

C A: Poderia exemplificar?

M T: Claro. Na infraestrutura física, nós temos problemas de infiltrações, hidráulicos e elétricos. No corpo funcional, apesar dos mais de 500 policiais que dispomos, seriam necessários muito mais para que possamos proporcionar mais segurança à população. Outro problema é a falta de viaturas.

C A: De quantas o senhor dispõe hoje?

M T: Na área operacional, de apenas 4; duas paratis, uma S10 e uma Blazer.

C A: Major, falando em viaturas, é verdade que estas estão sendo abastecidas em Goianinha?

M T: Infelizmente, é. Nosso combustível ainda não foi licitado com os postos locais. Sendo assim, só nos resta abastecer em Goianinha, cidade onde o estado tem um posto que fornece combustível.

C A: Isso não se torna muito dispendioso… Quantos litros são fornecidos por dia para cada viatura?

M T: Por demais dispendioso. Basta saber que, a cada abastecimento, além da viatura que se desloca até Goianinha, três homens também deixam de realizar patrulhamento em nosso município. Isso sem contar também que, a viatura tem que rodar 130 km (ida e volta) para abastecer 40 l, que é o limite máximo ofertado por dia. Entretanto, segundo informações, é pensamento do estado montar um posto de abastecimento próprio em Nova Cruz.

C A: É verdade que já sobre o seu comando o senhor já teria conseguido algumas viaturas para alguns municípios?

M T: É verdade. Conseguimos 3 veículos tipo Blazer, respectivamente para: Montanhas, Pedro Velho e Barra do Cunhaú.

C A: Quantos presos ainda estão custodiados no interior do 8º BPM?
MT: Apesar de a Cadeia Pública ter sido uma promessa de acabar com esse minipresidio aqui existente, ainda matemos sobre nosso poder 49 presos, sendo 29 em regime fechado e 20 no regime semi-aberto.

C A: Esses números tendem a aumentar, não?

MT: Com certeza. As operações que desencadeamos em nossa jurisdição desde a nossa posse, caminham para isso. A ordem é não dá trégua ao crime e a bandidagem.

CA: Como tem sido essas operações?

MT: Constantes. Determinei aos nossos policiais que não se deve dá trégua a bandido. Gosto muito de trabalhar com abordagem, e essa tem sido uma prática constante em nosso município. As abordagens são aleatórias, estão sendo realizadas tanto na zona urbana quanto na rural. Na zona urbana, após a meia-noite, todas as nossas viaturas realizam abordagens. Sempre que encontra aquelas “patotinhas” em esquinas e ruas, é feita a abordagem e solicitado que estes se dirijam pra suas residências.

CA: Pelo jeito tem surtido efeito, pois toda a população tem falado dessas abordagens, né?

MT: Assim como os homens e mulheres de bem da nossa cidade, o que nós queremos também para o nosso município é sempre o melhor. Como filho da terra, espero poder contar com apoio de todos os munícipes, para que só assim possamos proporcionar dias melhores e menos violência em nosso meio. Nova Cruz não pode e nem deve ficar refém de bandidos e do tráfico de drogas.

CA: E como o senhor pensa em dizimar essas duas mazelas?

MT: Como já disse, buscando o apoio dos novacruzenses. Em breve pretendo conversar com agentes comunitários de bairros, realizar palestras e encontros com professores e alunos, para que juntos possamos debater e orientar nossa população. Gostaria de dizer também que estou à disposição de todos os novacruzenses, estou à disposição de todos, diariamente e por todo o dia em nosso batalhão, concluiu.
Fonte:Correiodoagreste

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