Passa e Fica:Prefeito afirma que situação é “desesperadora” no interior

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O prefeito de Passa e Fica, Pepeu Lisboa, do PMDB, está alertando as autoridades sobre a gravidade da seca no Rio Grande do Norte, particularmente no Agreste do Estado, onde está faltando água para abastecer milhares de pessoas na maioria dos municípios que formam a região. “A situação é desesperadora”, disse o prefeito, constando que o quadro agravou-se a partir do momento em que o Governo Federal deixou de repassar os recursos  que permitiam a contratação de carros-pipa, que segundo ele, ainda é a única alternativa para o transportar  água para o interior e consequentemente, minimizar o problema. “O Exército deixou de abastecer a população porque os repasses financeiros não estão sendo feitos objetivando a contratação de carros-pipa”, disse o prefeito.

Demonstrando preocupação com o atual quadro de dificuldades em função da falta d´água no interior do Estado, Pepeu Lisboa defende a mobilização da classe política do Rio Grande do Norte no sentido de que sejam feitas gestões junto as autoridades federal para sensibilizar o governo da gravidade do problema da seca. “Tem que haver um comprometimento de todos, independentemente de partido ou posição política. A população rural do Rio Grande do Norte está sofrendo e não pode mais esperar”, observa o prefeito de Passa e Fica, município que fica situado na divisa com a Paraíba e a 100 quilômetros de distância da capital.
INICIATIVAS DO GOVERNO ESTADUAL
Questionado se havia alguma ação concreta por parte do governo Rosalba Ciarlini com relação ao problema da seca, o prefeito de Passa e Fica disse que recentemente houve uma reunião preliminar na Emater para definir toda a parte burocrática das ações de governo com relação à seca, mas o programa emergencial ainda não foi colocado em prática, o que deverá acontecer nos próximos dias. “O governo também está sendo vítima do Ministério da Integração Nacional”, constata  Pepeu Lisboa, dizendo reconhecer o bom trabalho que realiza o Exército Brasileiro na distribuição da água nos municípios atingidos pelos efeitos da estiagem, segundo ele, no momento impossibilitado de realizar o trabalho por falta de recursos.
Concluindo, Pepeu Lisboa disse esperar que os prefeitos dos municípios atingidos pela seca sejam convocados para receber as orientações necessárias ao combate desse flagelo que se repete há vários anos no Nordeste Brasileiro, particularmente no Rio Grande do Norte, Estado caracterizado por um semi-árido inóspito e com baixos níveis pluviométricos.
Fonte: Túlio Lemos

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