O Gerente de Obras da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Alisson Dionízio, explica o que precisa ser feito para finalizar o projeto, com os R$ 3 milhões disponíveis para licitação, sendo metade desse valor recursos da própria Caern e os outros 50% da União, por meio da Caixa Econômica Federal.

“A Caern ficou responsável por energizar uma das EEE, uma vez que a outra é de responsabilidade da empresa Azevedo e Coelho (contratada pela Caern) e, ainda, será licitado a conclusão da ETE, restando as ligações e os ramais condominiais quando estas estiverem prontas. Quanto à rede coletora, está  95% implantada”, diz.

Como a obra não foi concluída, a recomendação é que os moradores não utilizem a tubulação para lançar dejetos porque sairão em vias públicas, causando problemas ambientais que podem atrapalhar o andamento dos serviços. Quando a obra estiver pronta, a própria Caern fará as ligações domiciliares previstas no contrato. Quando iniciar as atividades, o Governo do Estado pretende atender mais de 30 mil habitantes do município. Ao todo serão mais de 65 quilômetros de tubulação, compreendendo as redes coletoras e emissários.

LIGAÇÕES
Os moradores serão beneficiados com o esgotamento sanitário condominial, uma tubulação compartilhada que passa nos quintais das casas, de forma integrada e ligada na rede pública em um determinado ponto da rua. O percentual cobrado pela Caern é um dos menores do país, 35% do preço da tarifa mensal de água. Para que funcione sem transtornos, é essencial que a população a utilize de forma consciente, apenas para o descarte de água servida, evitando jogar lixo, o que pode bloquear a passagem do esgoto.