Garibaldi Filho: “O Governo Rosalba está vivendo uma fase declinante”

8952Para o ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB) a governadora Rosalba Ciarlini poderá enfrentar muitas dificuldades para recuperar o seu Governo. Em entrevista ao Blog do Marcos Dantas, Garibaldi resumiu como “difícil” a situação vivida pelo Governo do DEM no Estado, mesmo reconhecendo até ter tempo para que Rosalba consiga dar uma “volta por cima”.

Eu acho que o Governo Rosalba continua vivendo um momento muito difícil, uma fase que eu diria declinante. Mas ainda falta tempo, alguns acreditam que ela possa se recuperar. Eu hoje não tenho nenhuma intimidade com a máquina administrativa, a despeito do secretário Luiz Carneiro (Assistência Social) ser ligado a mim, mas eu não tenho uma visão de conjunto pra dizer. Eu acredito que ela possa ser recuperar, não é fácil”, analisou.

Garibaldi reconheceu que tem crescido, por onde anda nas regiões do Estado o apelo para que o PMDB rompa com a base do Governo. “Tem muita gente pregando isso e tenha certeza que não estão pregando no deserto. Apenas, segundo o presidente Henrique não chegou ainda a hora de se reunir. Não é uma decisão que será fácil, pois a pró e contras e há muita gente inconformada com os rumos adotados pelo Governo”.

 

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Ministro reclamou de falta de espaço para que partidos aliados opinem no Governo – Foto: Ilmo Gomes

Garibaldi diz que falta de empenho do Governo Rosalba foi uma das causas para o fim do Conselho Político

Antes de viajar à Santana do Matos para participar do encerramento da Festa de Sant’Ana, o ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB) conversou longamente com o Blog do Marcos Dantas, nesta manhã de sexta-feira (26) em Caicó. Demonstração insatisfação com o Governo Rosalba, o ministro criticou a falta de espaços das lideranças que apóiam o Governo na tomada de decisões e até de opiniões.

Garibaldi citou o exemplo do tão badalado Conselho Político, com a participação de presidentes do PMDB, PR, DEM, PMN e outros que integram a base de apoio, mas que nunca passou de algumas poucas reuniões. “Foi criado um conselho político que morreu no nascedouro. Foi um parto prematuro e que logo esse conselho desapareceu, e que seria a oportunidade dos presidentes dos partidos e de determinados lideres puderem influir melhor nas decisões governamentais”, disse.

O ministro acredita que a falta de uma maior abertura, aliada ao fato de que os conselheiros eram muito ocupados, e hoje ainda são ainda mais ocupados em função do plano federal também contribuiu para o fim do Conselho. “Também não podemos esconder que o governo não mostrou-se muito empenhado em ouvir, e é muito difícil você aconselhar de fora”, finalizou.

Fonte:Blog Marcos Dantas

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