Na sua defesa, Henrique Alves afirma que abriu conta na Suíça “para proteger o dinheiro do espólio dos pais”

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A reportagem do jornal O Globo de hoje traz toda linha de defesa usada pelos advogados de Henrique Alves no processo em que é acusado de receber propina de empreiteiras.

Uma das teses abordadas para justificar a abertura da conta na Suíça, o ex-deputado afiram que foi para proteger o dinheiro do “espólio dos pais”.

Diz a reportagem do jornal O Globo:

A defesa argumenta que a conta foi aberta de forma lícita para proteger o dinheiro do espólio dos pais de Henrique Alves. Isso porque, em 2008, ele estava em processo de separação. Mas, em razão de problemas burocráticos, ele não conseguiu ter autorização para movimentar a conta. Em função desse e de outros problemas, a defesa argumenta que ele decidiu jamais mexer nela.

“Isto porque, ao contrário do que imaginava, a animosidade dos herdeiros fez com que o inventário dos bens deixados por seu pai se protraísse (prolongasse) no tempo de tal forma que, até a presente data, não foi ainda encerrado. Além disso, sua separação da segunda esposa foi tão traumática que optou por abrir mão de mais do que ele teria direito, a fim de romper por definitivo com os vínculos que os uniam”, argumentou a defesa.

Os advogados negam ainda que Alves tenha recebido propina da Carioca, lembrando, entre outras cosias, que a empresa jamais teve obras no Rio Grande do Norte. E conclui pedindo a absolvição do cliente.

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