Reforma ministerial foi discutida com Paulo Guedes e Fabio Faria

Reforma ministerial foi discutida com Paulo Guedes e Fabio Faria

Foto: Reprodução/Redes sociais

Nova estrutura, conforme o Palácio do Planalto, será implementada a partir da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho

Wilson Lima – O antogonista

A reforma ministerial que está sendo planejada por Jair Bolsonaro foi discutida com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e com o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Como mostramos, o presidente da República pretende entregar a Casa Civil para o senador Ciro Nogueira (PP-PI). O atual ministro, general Luiz Eduardo Ramos, deve ser realocado para a Secretaria-Geral da Presidência da República, pasta hoje comandada por Onyx Lorenzoni.

Para abrigar Lorenzoni, que é da cota pessoal de Bolsonaro, o presidente quer recriar o Ministério do Trabalho, a partir de um fatiamento do Ministério da Economia. A nova estrutura deve se chamar Ministério do Emprego e da Previdência Social.

Bolsonaro pretende anunciar a minirreforma ministerial na próxima segunda-feira. Segundo fontes do Palácio do Planalto, o presidente espera apenas o chamado “crivo das redes sociais” para confirmar as mudanças.

Segundo fontes próximas ao presidente da República, as alterações na Esplanada foram discutidas em duas reuniões realizadas ontem pela tarde no Palácio do Planalto. Da primeira, participaram os ministros Fábio Faria, Onyx, além do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Após essa primeira reunião, foi feito o convite para Ciro Nogueira.

Já na segunda reunião, Bolsonaro discutiu as mudanças no Ministério da Economia com Paulo Guedes. O ministro concordou com o desmembramento da pasta e não ofereceu resistências.

Assessores do Palácio do Planalto afirmaram a O Antagonista que o novo ministério será implementado a partir da estrutura da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, órgão comandado hoje por Bruno Bianco, um dos principais articuladores da Reforma da Previdência. Por essa razão, o governo federal alega que a nova pasta não trará custos adicionais aos cofres públicos.

 

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