Câmara engaveta há mais de 1700 dias PEC que acaba foro privilegiado

Foro privilegiado continua sem previsão de análise na Câmara. Foto: Marcello Casal Jr./ ABr

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) continua na batalha para que a Câmara paute sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim do foro privilegiado. A proposta foi aprovada no Senado em 2017 e, só um ano depois, uma comissão especial da Câmara passou a analisar a PEC. De lá para cá, não houve qualquer evolução. Já são 1730 dias, que correspondem a quase 4 anos sem votação da PEC.

55 mil privilegiados

São 55 mil autoridades beneficiadas pelo privilégio de foro, segundo o senador Álvaro Dias, nos três níveis de governo.

Grande inimigo

Em agosto de 2020, Rodrigo Maia presidia a Câmara quando ignorou pedido da senadora Leila Barros (DF) e de mais 25 para pautar a PEC.

Ouvidos moucos

Maia, aliás, ignorou 21 pedidos para incluir a PEC do Fim do Foro em votação. Este ano já foram dez pedidos encaminhados a Arthur Lira.

Temor da 1ª instância

Na Câmara, acham que o fim do foro privilegiado “dá muito poder” a juízes de primeira instancia, que passariam a julgar suas excelências.

Pessimismo: 60% esperam alta de preços em 2022

Os brasileiros estão pessimistas com a política de preços e de lucros da estatal Petrobras e seus sucessivos aumentos no gás de cozinha e dos combustíveis impactando nos alimentos, aluguéis, serviços etc. De acordo com levantamento nacional do Paraná Pesquisas, 60,6% dos brasileiros têm a expectativa de preços ainda maiores, no ano de 2022. Somente 20,6% dos entrevistados acreditam em possível diminuição.

Estes nada esperam

O grupo mais pessimista em relação aos preços tem nível superior de escolaridade: apenas 16,8% acreditam em preços mais baixos.

Jovens pessimistas

A exploração dos brasileiros leva mais de 65% dos jovens acreditarem que nos próximos 12 meses os preços só vão aumentar.

Dados da pesquisa

O Paraná Pesquisas ouviu 2.020 brasileiros de 164 municípios, em entrevistas pessoais, entre 16 e 19 de novembro.

Fonte: Claudio Humberto – Coluna Diário do Poder

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