Nova Cruz/RN -

Mais de 70 prefeitos do RN participam de mobilização nacional em Brasília


Mais de 70 prefeitos do Rio Grande do Norte participam na próxima quarta-feira, 10, da mobilização convocada pela Confederação Nacional dos Municípios denominada  “O Movimento Municipalista, o Novo Governo e o Novo Congresso”.  O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), Benes Leocádio, viaja nesta terça (9), quando participa de reunião da diretoria da CNM, da qual é vice-presidente nacional, com os presidentes de federações e associações estaduais de municípios de todo o País.
A mobilização convocada pela CNM objetiva ratificar os principais pleitos dos municípios junto ao Congresso e ao Governo, definir estratégias para o encaminhamento das propostas e atualizar a agenda da luta municipalista. O financiamento da Saúde, a redistribuição dos royalties, o encontro de contas com a Previdência e a compensação financeira pelas perdas no Fundo de Participação dos Municípios são alguns dos principais pontos da pauta da mobilização em Brasília. O principal evento será aberto às 9 horas da próxima quarta-feira, no auditório Senador Petrônio Portela, no Senado Federal.
A principal expectativa, de acordo com o presidente da FEMURN, é de que se obtenha o cumprimento do compromisso assumido pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio da Silva, ao participar da XIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada em maio deste ano. Na ocasião, o presidente Lula firmou o compromisso de reposição das perdas no FPM.
Neste sentido, os prefeitos potiguares seguem para Brasília com uma expectativa ainda maior. Na última semana de outubro, mais de 80 prefeitos participaram de mobilização convocada pela FEMURN para discutir as principais reivindicações com a bancada federal  no Congresso. Ao participar da reunião realizada no auditório da Federação das Indústrias do RN (FIERN), o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves, assumiu, em nome do governo e de sua bancada, o compromisso de agilizar a tramitação da proposta de compensação financeira pelas perdas no FPM, que estão inviabilizando financeira e administrativamente os municípios potiguares, em particular.
Na ocasião, ficou acertada para Brasília, dentro da agenda da mobilização convocada pela CNM, uma nova reunião dos prefeitos potiguares, liderados pela FEMURN, com o líder do PMDB na Câmara. “A nossa maior expectativa e principal objetivo, ao participar desta nova e importante mobilização, é garantir que os pleitos dos municípios possam ser viabilizados junto ao Congresso e ao Governo do presidente Lula, principalmente o apoio financeiro que é vital em razão das perdas no FPM, que estão ocorrendo pelo segundo ano consecutivo”, afirmou o presidente da FEMURN.

Cinco acusados no caso DNIT poderão ser soltos amanhã

A Justiça Federal liberou o empresário paraense, um investigados da operação Via Ápia, na manhã desta segunda-feira (08). Ele e mais seis são acusados de desviar dinheiro destinado a duplicação da BR-101. As prisões aconteceram na quinta (04), após os depoimentos prestados Gledson Maia, superintendente substituto do DNIT, e por uma pessoa que não teve o nome revelado. Cinco acusados ainda podem ser soltos nesta terça-feira (09).
Segundo informações da assessoria de imprensa da Justiça Federal, o responsável pelo caso é o juiz Mário Jambo, que atendeu o parecer do Ministério Público. A prisão temporária dos cinco que ainda estão detidos expira na noite desta terça. Eles terão a prisão preventiva decretada caso o juiz considere que há risco de fuga, ou que eles tentem atrapalhar o trabalho de investigação, ou ainda que continuem cometendo o crime. Até o momento, não existe nenhum pedido de prorrogação da prisão temporária ou pedido de prisão preventiva.
Investigação
Segundo a Polícia Federal, a operação investiga o desvio de dinheiro destinado a duplicação da BR-101. Até o momento foi contabilizado o prejuízo de R$ 2 milhões, mas esse valor pode chegar a R$ 6 milhões. A PF destacou que os 60 km de obra na BR-101, corresponde a 30 km de ida e 30 km de volta. O orçamento inicial para a duplicação girava em torno de R$ 172 milhões, mas foi alterado seis vezes, chegando a R$ 212 milhões.
Fonte: DN Online

Rosalba se reúne com Iberê sexta-feira e anuncia nomes que comporão a equipe de transição

A governadora eleita Rosalba Ciarlini e o governador Iberê Ferreira estarão se reunindo na próxima sexta-feira(12).
Reunião foi solicitada por Rosalba e irá acontecer às 15h na governadoria.
Após o encontro, Rosalba anunciará os nomes que irão representar o seu governo na equipe de transição da atual para a próxima administração estadual.
Será o primeiro encontro entre Rosalba e Iberê depois das eleições de três de outubro.
Fonte:Blog do Oliveira

O cofre do governo tá vazio

– Publicado por Robson Pires

Não tem bombeiro que apague a crise financeira que atinge o Estado. O cofre está vazio e até o final do ano o governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) tem três salários para pagar: os meses de novembro e dezembro e 60% do 13º terceiro salário.
O Estado não pagou ainda 1/3 de férias do funcionalismo público, nem 1/3 do abono pecuniário que alguns têm direito.
A informação parte da Datanorte.

Acusados de ‘raivosos’, oposicionistas reagem a Lula

  José Cruz/ABrO pedido de Lula para que a oposição não seja “raivosa” com Dilma Rousseff como foi com ele gerou reações instantâneas no Congresso.
As primeiras vozes foram ouvidas no Senado, a Casa que manteve negou a Lula a renovação da CPMF, mandando o tributo à cova.
“O presidente está novamente usando da ironia de baixo calão que lhe é peculiar”, disse Demóstenes Torres (DEM-GO).
“Precisa aprender que a democracia pressupõe convivência, inclusive de opostos…”e
“…A futura presidente merecerá da oposição o mesmo tratamento respeitoso, atencioso, dentro dos princípios que permitam que termine o seu mandato”.
Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que Lula teve a “oposição que pediu a Deus”. Reclama sem razão. A oposição foi excessivamente generosa…”
“…Foi responsável, construtiva. O que incomoda o presidente até hoje foi a única derrota que ele teve no Congresso: a derrubada da CPMF.”
Heráclito Fortes (DEM-PI), derrotado nas urnas de 2010 sob aplausos de Lula, disse que a oposição ao presidente foi “compreensiva”.
Como assim? “Ninguém teve mais tempo, uma oposição mais compreensiva do que o Lula, até quando ele viveu uma crise de governabilidade [mensalão]”.
Sobre Dilma Heráclito disse: “Estamos diante de um governo legitimamente eleito. A oposição não pode atacar por atacar”.
Fonte:Blog do Josias

Em Brasília, governadora eleita Rosalba Ciarlini ganha festa pela vitória e alusiva ao seu aniversário

Fotos: Assessoria/Rosalba
A governadora eleita Rosalba Ciarlini desembarcou nesta quarta-feira(3) em Brasília e foi recebida com flores e aplausos no aeroporto Juscelino kubistschek por norteriograndenses que moram na capital federal.
No seu gabinete, no Senado, Rosalba ganhou festa dos funcionários pela vitória para o Governo do Estado e alusiva ao seu aniversário comemorado no último dia 26 de outubro.
Participaram da festa os senadores João Faustino, Mão Santa, Marisa Serrano e Alfredo Cotait, que assumiu o lugar de Romeu Tuma, além do ex-deputado Carlos Augusto Rosado, marido da governadora eleita.
O senador Garibaldi Filho, apesar de licenciado do Senado, participou dos comes e bebes, juntamente com o deputado federal Betinho Rosado e o vice-prefeito de Natal Paulinho Freire, que está em Brasília.
Rosalba ladeada por Betinho Rosado, Garibaldi Filho, Mão Santa, Carlos Augusto e João Faustino

José Dias reapresenta hoje PEC que acaba com a reeleição da mesa diretora da Assembléia Legislativa

Foto: João Gilberto
O deputado José Dias(foto), líder do PMDB na Assembléia Legislativa, vai reapresentar na sessão de hoje Projeto de Emenda à Constituição(PEC) acabando com o instituto da reeleição nos cargos da mesa diretora da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte.
José Já havia apresentado a mesma PEC em 2006, mas até hoje não tramitou em nenhuma Comissão.
A PEC necessita da assinatura de 1/3 dos deputados, ou seja, 8 parlamentares para tramitar na Casa.
Caso receba as 8 assinaturas, a PEC vai tramitar na Comissão de Constituição e Justiça, que tem como presidente o deputado Fernando Mineiro(PT).
Recebendo parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, a PEC passará por uma Comissão Especial designada pelo deputado Robinson Faria, que irá analisar o mérito do Projeto.
Para ser aprovada em plenário, a PEC terá que ser votada em dois turnos, num intervalo de 5 dias.
E precisa de 15 votos favoráveis para ser aprovada.

Henrique Alves: “O PMDB não cederá um milímetro nos seus direitos nem ousará faltar um milímetro nos seus deveres. Essa é a síntese do partido”

Líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara, Henrique Eduardo Alves(foto)  explicou como seu partido negociará a participação no governo Dilma Rousseff: “O PMDB não cederá um milímetro nos seus direitos nem ousará faltar um milímetro nos seus deveres. Essa é a síntese do partido”.
Em entrevista ao blog de Josias de Souza, Henrique Alves se esforçou para jogar água na fervura que aquece as relações do seu partido com o petismo: “Ninguém está apostando em confronto com o PT. Não haverá. Não há a menor hipótese”.
Informou, porém, que o PMDB não abre mão de manter sob Dilma os seis ministérios que obteve na gestão Lula, à qual se incorporou em 2007. A partilha da Esplanada foi aberta na noite passada, em jantar que reuniu o vice-presidente eleito Michel Temer e o presidente do PT, José Eduardo Dutra.
Confira a entrevista de Henrique ao blog de Josias:
– Soube que o sr. e Cândido Vaccarezza [candidato do PT à presidência da Câmara] firmaram um armistício. É fato?
Henrique – Sim. Vamos tirar isso de pauta agora, porque é coisa para se resolver só em fevereiro. Temos uma pauta complicada pela frente: mais de dez medidas provisórias para votar e a formação do governo, que exige entendimento entre os aliados. Esse assunto [o comando da Câmara] pode aguardar um pouco.
– Como será negociada a participação do PMDB no novo governo?
Henrique – O PMDB não cederá um milímetro nos seus direitos nem ousará faltar um milímetro nos seus deveres. Essa é a síntese do partido.
– Acha possível resolver pacificamente as pendências com o PT?
Henrique – Ninguém no PMDB está apostando em confronto com o PT. Não haverá. Não há a menor hipótese.
– Definiu-se que PMDB e PT dividirão o comando da Câmara na próxima legislatura. Mas ambos querem ocupar a presidência no primeiro ano. Como resolver?
Henrique – Na atual legislatura, a maior bancada é a nossa. Tivemos o bom senso de entender que, em nome do melhor relacionamento, era importante fazer uma concessão. E fizemos. No primeiro biênio, foi o Arlindo [Chinaglia]. E, só depois, o Michel [Temer]. Não há razão para mudar esse critério.
– A partir de 2011, o PMDB terá menos deputados que o PT. Isso não enfraquece a sua posição? Henrique – Não enfraquece porque, na atual legislatura, o PT era a menor bancada e, por boa vontade do PMDB, ocupou a presidência antes de nós. Foi um gesto que fizemos para conciliar.
– No Senado, o PMDB invoca a condição de dono da maior bancada para reivindicar a presidência, não?
Henrique – No Senado é diferente. É uma questão regimental, está previsto no regimento que o maior partido tem direito de indicar o presidente. Não dá para envolver o Senado na negociação da Câmara.
– Como obter um consenso na Câmara?
Henrique – Quem vai ser o primeiro ou o segundo, o tempo dirá. O importante é que PT e PMDB se entendam nesse revezamento. Deu certo no governo Lula e, agora, tem mais razões ainda para dar certo. Não teremos mais o Lula, que matava no peito e resolvia as questões. Tinha crise, dificuldade, derrota, o Lula chamava e resolvia. Dilma vai ter que ser muito mais ajudada pelo conjunto dos partidos. Nós vamos ajudar.
– E quanto aos outros partidos com direito a voto na Câmara?
Henrique – Num primeiro momento, é preciso construir um entendimento entre os dois maiores partidos, o PMDB e o PT. Isso já será um sinal de maturidade. Num segundo momento, aquele que for escolhido terá de tentar ser o candidato de toda a Câmara, um representante das forças do governo e da oposição, do maior ao menor partido. Até porque, aquele que for o presidente terá o dever de encaminhar reformas importantes, como a política e a tributária. Será necessário o consenso.
– O DEM parece preferir o nome de Vaccarezza ao seu. Alega que o PMDB não pode presidir as duas Casas. Como reverter?
Henrique – Seria uma incoerência. Há dois, anos o DEM veio conosco, ajudou a eleger o Michel [Temer]. Não questionou que o Senado fosse nosso também. Não creio que será diferente agora.
– Acha que a fricção entre PMDB e PT pode resultar em desavença?
Henrique – Quem quiser incendiar isso aí [a disputa pelo comando da Câmara] não vai encontrar pólvora. Eu não vou deixar. Temos o dever de nos entender. O PMDB está num novo momento. Não tem esse negócio de brigar por cargos, criar problemas. Temos que ir para o governo [Dilma] ajudando a construir. É diferente do outro [o de Lula], que a gente apoiou e encontrou pronto. Agora, nós somos coresponsáveis.
– Legendas como o PSB reivindicam ministérios comandados pelo PMDB. O da Integração Nacional, por exemplo. O que acha?
Henrique – Veja bem, o PT tem 15 ministérios, o PMDB tem apenas seis. Fala-se em dispor da Saúde, da Integração… Mas alto lá! O PMDB tem hoje o tamanho que o Lula reconheceu na hora em que apoiamos o governo [em 2007]. Agora, nós ajudamos a construir a vitória [de Dilma]. Tem gente nossa que quer inclusive ampliar a participação.
– Acha que deve ser ampliada?
Henrique – Não. O PMDB deve ficar do tamanho que está. Para ampliar, seria preciso tomar alguma coisa de alguém. E não queremos tomar nada de ninguém. Vamos ficar com o que temos. Não adianta ficarmos satisfeitos e os outros partidos da coligação ficarem insatisfeitos. Nós temos que ajudar. Não teremos mais o Lula, que resolvia tudo. É hora de construir.
– Inclui o Banco Central de Henrique Meirelles na conta de seus ministérios?
Henrique – Não. Os nossos ministérios são: Saúde, Integração Nacional, Agricultura, Comunicações, Minas e Energia e Defesa. Lula reconheceu esse tamanho do PMDB na hora que o apoiamos. Agora, nós participamos da vitória. Poderíamos pensar em mais. O PT tem 15 ministérios. Mas não adianta pensarmos em mais. Estamos preocupoados com o conjunto da coligação. Queremos ajudar a presidente Dilma a substituir o Lula, uma tarefa quase impossível. Nós seremos parceiros nisso.
– O PMDB admite trocar seus ministérios por outros?
Henrique – A questão não é só de quantidade, mas de qualidade. Muitos dos nossos gostariam também de trocar. Há a pasta dos Transportes, a das Cidades… Mas, para mexer, desarruma. Por isso, o PMDB quer apenas preservar os espaços que obteve, ainda que agora o partido tenha ajudado a construir a vitória. Deixa como está. Vamos colaborar. O PMDB é, hoje, um novo partido.
– Como assim?
Henrique – Alcançamos a maturidade. O partido já errou muito, já apanhou muito. Tinha aquela briga intestina do grupo da Câmara com o do Senado, que nos prejudicou muito. Agora, estamos unidos. Essa união é a nossa força. Hoje, o Michel [Temer] fala por todo o partido. É um avanço extraordinário.
Fonte:blog do Oliveira

Os mais cotados para ocupar espaço no governo Dilma

Serra e Dilma tiveram disputa equilibrada nas capitais
Em Belo Horizonte, Serra venceu Dilma, mas a diferença não passou de um ponto percentual. Em todo o estado de Minas, a vantagem foi de Dilma
As capitais brasileiras praticamente se dividiram ao meio na disputa travada no segundo turno presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Serra ganhou a eleição em 14 capitais: as três da região Sul, três no Sudeste, duas no Centro-Oeste, três na região Norte e… sua maior façanha… três capitais do Nordeste (Aracaju, Natal e Maceió), exatamente o território em que Lula e o PT nadaram de braçada.
Dilma perdeu em todas as capitais do Sul e na maioria das grandes metrópoles do país, mas ganhou em uma capital do Sudeste (Rio de Janeiro, a segunda maior cidade brasileira), em seis do Nordeste, duas do Centro-Oeste e quatro do Norte. 
Em várias capitais, como Belo Horizonte, Belém e Cuiabá, a diferença de votos entre os dois candidatos à Presidência da República ficou abaixo de um ponto percentual.
Veja os percentuais de votos válidos obtidos pelos candidatos nas capitais (no caso de Belém, Rio Branco, Salvador, São Luís, São Paulo, os números correspondem a pouco menos de 100% – mais precisamente, de 99,93% a 99,99% – dos votos apurados):
Aracaju (SE) – Serra 53,81% e Dilma 46,19%
Belém (PA) – Serra 50,84% e Dilma 49,16%
Belo Horizonte (MG) – Serra 50,39% e Dilma 49,61%
Boa Vista (RR) – Serra 70,03% e Dilma 29,97%
Brasília (DF) – Dilma 52,81% e Serra 47,19%
Campo Grande (MS) – Serra 59,76% e Dilma 40,24%
Cuiabá (MT) – Dilma 50,78% e Serra 49,22%
Curitiba (PR) – Serra 63,64% e Dilma 36,36%
Florianópolis (SC) – Serra 61,54% e Dilma 38,46%
Fortaleza (CE) – Dilma 71,81% e Serra 28,19%
Goiânia (GO) – Serra 57,57% e Dilma 42,43%
João Pessoa (PB) – Dilma 58,47% e Serra 41,53%
Macapá (AP) – Dilma 59,24% e Serra 40,76%
Maceió (AL) – Serra 60,80% e Dilma 39,20%
Manaus (AM) – Dilma 80,57% e Serra 19,43%
Natal (RN) – Serra 51,72% e Dilma 48,28%
Palmas (TO) – Dilma 54,13% e Serra 45,87%
Porto Alegre (RS) – Serra 55,81% e Dilma 44,19%
Porto Velho (RO) – Dilma 56,71% e Serra 43,29%
Recife (PE) – Dilma 66,35% e Serra 33,65%
Rio Branco (AC) – Serra 73,29% e Dilma 26,71%
Rio de Janeiro (RJ) – Dilma 60,48% e Serra 39,52% 
Salvador (BA) – Dilma 73,34% e Serra 26,66%
São Luís (MA) – Dilma 76,70% e Serra 23,30%
São Paulo (SP) – Serra 53,64% e Dilma 46,36%
Teresina (PI) – Dilma 63,88% e Serra 36,12%
Vitória (ES) – Serra 55,67% e Dilma 44,33%
Fonte:Congresso em Foco

No RN: Dilma venceu em 148 municípios e Serra em 19

A candidata do PT, Dilma Rousseff, venceu em 148 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte na eleição do 2º turno.

O candidato do PSDB, José Serra, ganhou em 19 municípios. No 1º turno, Serra só havia vencido em 7 municípios.

O candidato tucano saiu vitorioso em Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Barcelona, Boa Saúde, Brejinho, Caiçara do Rio do Vento, Espírito Santo, Galinhos, Goianinha, Jaçanã, Monte Alegre, Passa e Fica, Rio do Fogo, Ruy Barbosa, São Bento do Trairi, Senador Georgino Avelino, Serra de São Bento e Vera Cruz.

Dilma lá – São 17 as outras líderes poderosas

O Globo
Ao assumir a Presidência do Brasil, em janeiro, Dilma Rousseff vai entrar para um restrito clube de líderes globais que tem, atualmente, 17 mulheres.
Ainda que cada uma dessas presidentes ou primeiras-ministras tenha chegado ao poder em circunstâncias distintas, especialistas ouvidas pela BBC Brasil traçaram paralelos entre elas. Também comentaram as dificuldades que as mulheres enfrentam no poder pelo mero fato de serem ainda poucas no panorama mundial.
Segundo dados compilados pela entidade americana 50-50 by 2020, que defende a representação igualitária dos gêneros no poder, as 17 mulheres – Dilma ainda não incluída – estão à frente de 16 países do mundo (a Finlândia tem uma presidente e uma primeira-ministra do sexo feminino), de um total de 192 nações representadas na ONU.
“Fora dos países escandinavos, onde cerca de metade dos gabinetes já é formada por mulheres, há relativamente poucas delas em cargos eletivos”, diz Wendy Stokes, autora de Women in Contemporary Politics.
Dessas 17 citadas, aliás, uma não foi eleita: Roza Otunbayeva assumiu o comando do Quirguistão após um golpe de Estado que depôs o presidente. Outras não são necessariamente as principais mandantes de seu país – caso da Índia, onde Manmohan Singh ocupa o cargo mais importante, o de primeiro-ministro, e a presidente Pratibha Patil tem um posto cerimonial.

Os governadores eleitos de 8 Estados e do DF

Além de Dilma Rousseff, foram eleitos no pleito deste domingo(31) os governadores do distrito federal e de mais 8 Estados brasileiros.

Confira os eleitos:
Distrito Federal – Agnelo Queiroz (PT)
Goiás – Marconi Perillo (PSDB)
Paraíba – Ricardo Coutinho (PSB)
Amapá – Camilo Capiberibe (PSB)
Pará – Simão Jatene (PSDB)
Rondônia – Confúcio Moura (PMDB)
Piauí – Wilson Martins (PSB)
Alagoas – Teotônio Vilela Filho (PSDB)
Roraima – José de Anchieta Junior (PSDB).

Aécio disputa comando da oposição com PSDB de SP

Fábio Pozzebom/ABr
Aécio Neves acha que chegou a sua vez de ocupar o primeiro lugar na fila do PSDB. Arma-se para disputar o comando da oposição ao governo Dilma Rousseff.
Senador eleito pelo PSDB de Minas, imaginava que teria de lidar com resistências de Geraldo Alckmin, “novo” governador de São Paulo.
Na noite passada, ficou claro que o desafio será maior. Aécio terá de prevalecer também sobre José Serra.
No discurso em que reconheceu a derrota, Serra insinuou interesse por 2014: “Minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas um até logo”.
Um tucano mineiro, integrante do grupo de Aécio, leu o discurso de Serra nas entrelinhas.
Notou que, no capítulo dos agradecimentos, Serra citou apenas Geraldo Alckmin. “Ele se empenhou na minha eleição, mais do que se empenhou na dele”, disse.
Nem sinal de Aécio, a quem o tucanato paulista acusa de ter feito “corpo mole” no primeiro turno da eleição presidencial.
Mais cedo, o atual governador tucano de São Paulo, Alberto Goldman, concedera uma entrevista na web à Folha e ao UOL.
O signatário do blog participou da conversa. Perguntou a Goldman, se concordava com o raciocínio segundo o qual o eixo do partido muda de São Paulo para Minas.
Goldman não se limitou a discordar. Classificou a tese de “bobagem”. Disse que o PSDB “errou” ao não fazer uma oposição explícita a Lula.
Goldman esclareceu que não se referia à campanha do amigo Serra, mas a todo o período do governo Lula.
O discurso vai em sentido inverso à estratégia que Aécio planeja por em pé. Para ele, o PSDB precisa ampliar o seu leque de alianças.
Acha que a derrota de Alckmin na disputa presidencial de 2006 e a de Serra agora deixaram claro que a parceria com o DEM já não basta.
Trabalha com a hipótese de achegar-se a partidos que, hoje, gravitam na órbita de Lula e do PT. Legendas como o PSB e o PDT.
Aposta no desgaste da gestão Dilma a médio prazo. E supõe que, confortáveis sob Lula, esses partidos tendem a tomar distância da sucessora dele.
Na concepção de Aécio, a oposição desperdiçará o seu tempo se apostar na raiva. Acha que o contraponto precisa ser “propositivo”.
Antes mesmo de assumir a cadeira de senador, em fevereiro de 2011, Aécio iniciará um ciclo de contatos suprapartidários.
Valendo-se da reconhecida vocação para o diálogo, deseja estabelecer uma “agenda” de reformas. Começa pela política, passa pela tributária e chega à previdenciária.
Na cabeça de Aécio, a tal agenda brotaria do Legislativo e submeteria o Executivo. Algo que exige a construção de pontes.
A lista de interlocutores de Aécio inclui gente como o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), o ministro Carlos Lupi (PDT) e até Renan Calheiros (PMDB).
Alega que o uso de dinamite igualaria o PSDB de hoje ao PT de ontem, que torcia o nariz para tudo, inclusive para iniciativas benéficas ao país.
De resto, Aécio defende a reconciliação do PSDB com o seu passado. Acha que passou da hora de o partido assumir o legado de FHC como algo benfazejo.
O PSDB de Minas e o de São Paulo se movem contra um pano de fundo em que reluzem quatro algarismos: 2014.
Para Aécio, a fila do partido andou. Acha que chegou a vez de Minas. Tomado pelo discurso deste domingo, Serra não parece tão convencido.
Derrotado na disputa presidencial, o tucanato emerge das urnas de 2010 com um cacife nada negligenciável. Ampliou de seis para oito os Estados sob seu controle.
As jóias da coroa são justamente São Paulo, cujo governo retorna às mãos de Alckmin; e Minas, onde Aécio reelegeu o seu “poste”, Antonio Anastasia.
Somando-se aos demais Estados em que prevaleceu (Paraná, Goiás, Alagoas, Pará, Tocantins e Roraima), o PSDB governará para 47,5% do eleitorado nacional.
Convertidas em cifrões, as oito administrações tucanas representarão algo como 49% da receitas amelhadas pelos Estados em tributos. Algo como R$ 230 bilhões anuais.
Por ora, o PSDB usa o seu notável poder de fogo, contra si mesmo. Entra eleição, sai eleição, o tucanato continua sendo um conjunto de amigos 100% feito de inimigos.

O contrapeso do PSDB à vitória de Dilma Rousseff

Derrotado na corrida à Presidência, o PSDB saiu das eleições deste ano como o campeão na disputa pelos Estados – oito vitórias – e terá, a partir de janeiro, quase metade do eleitorado brasileiro sob sua administração – 64,5 milhões, que representam 47,5% do total.

Os tucanos já haviam faturado a eleição no primeiro turno em quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Tocantins, sendo os dois primeiros os maiores colégios eleitorais do país.

A esse cinturão no Centro-Sul do mapa somaram-se vitórias em mais quatro praças ontem: Alagoas, Pará e Goiás e Roraima.

O resultado está acima dos prognósticos mais otimistas feitos pelo comando do partido no início da campanha, cuja expectativa era faturar no máximo seis Estados.

Em números, é o melhor desempenho da sigla desde 1994 – 52% dos eleitores -, quando houve uma onda nos Estados alavancada pela eleição de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Em 2006, conseguiu 43%.

A fatia da oposição é composta ainda pelo DEM, que faturou no primeiro turno em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. Juntos, PSDB e DEM detêm 52,5% do país.

A conquista oposicionista nos Estados torna-se um contrapeso à vitória de Dilma Rousseff (PT), que contará com apoio certo de 16 governadores – o PMN, vencedor no Amazonas, estava na chapa de José Serra (PSDB).

O PT teve crescimento discreto – de 13,5% para 15,7% -, faturando em quatro Estados (AC, BA, RS e SE) e no Distrito Federal. Além da reeleição na Bahia, a grande vitória petista foi no Rio Grande do Sul.

Maior partido do Brasil, o PMDB encolheu e comandará 15,3% do eleitorado, ante 22,8% há quatro anos. A legenda administrará cinco Estados (MA, MS, MT, RJ e RO).

Outro destaque destas eleições é o PSB, que termina com seis vitórias (PB, CE, PE, ES, PI e AP), totalizando 14,8% do eleitorado. A força dos “socialistas” está concentrada no Nordeste.

CONGRESSO

O triunfo da oposição na geopolítica do país é, entretanto, relativizado pela ampla maioria que Dilma terá no Congresso.

De largada, a petista conta com 311 dos 503 deputados. Mas, se tomado o arco de partidos que hoje apoiam o governo Lula, ela teria uma base de 402 parlamentares – a maior desde a redemocratização do Brasil.

Os principais alvos de negociação do futuro governo Dilma serão PP, PTB e PV, que não se coligarem formalmente em sua chapa na disputa ao Palácio do Planalto.

No Senado, a petista também terá maioria confortável, que variaria hoje entre 52 e 60 das 81 cadeiras.
Fonte: Folha de S.Paulo – Hoje

José Serra: “Desejo que Dilma faça bem ao Brasil”

Foto: Mariana Oliveira/G1
O candidato do PSDB à Presidência, que perdeu a disputa para a candidata do PT Dilma Rousseff, afirmou na noite deste domingo (31) que deseja que a nova presidente “faça bem” ao Brasil.
“Nós recebemos com respeito e humildade a voz do povo nas ruas. Quero cumprimentar a candidata eleita Dilma Rousseff e desejar que faça bem ao nosso país”, afirmou em pronunciamento.
Ele ainda agradeceu a votação recebida no segundo turno.
“Disputei com muito orgulho a Presidência e digo aqui, de coração, quis o povo que não fosse agora, mas sou grato aos 43 milhões e 600 mil de brasileiros e brasileiras que votaram em mim. Muito obrigada a vocês de todo nosso país.”
O candidato tucano afirmou, em seu discurso, que enfrentou durante a campanha “forças terríveis” e agradeceu a militância e coordenação da campanha.
“Vim aqui não para falar da frustração, mas da companhia. Nesses meses, quando enfrentamos forças terríveis, vocês construíram uma fortaleza. Consolidaram um campo político em defesa da liberdade e da democracia no país.”
Ele também disse que não está dando “adeus” à política após o resultado deste domingo. “Os que nos imaginam derrotados, eu digo que apenas estamos começando uma luta de verdade. Minha mensagem de despedida, nesse momento, não é adeus, é um até logo. (…) A luta continua, viva o Brasil”, disse Serra, emocionado.
José Serra afirmou que passou pelos sete meses de campanha com “muita energia”.
“Foram sete meses desde que saí do governo de São Paulo, de muita energia. E chego hoje, nesta etapa final, com a mesma energia que tive ao longo dos meses. O problema é como dispender essa energia nos próximos dias e semanas”, afirmou.
O candidato ainda citou que dez governadores que o apoiaram foram eleitos. E destacou o governador eleito por São Paulo, Geraldo Alckmin, ao qual chamou de “meu querido companheiro de muitas jornadas.”
Fonte: Portal G1

Dilma: “Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras”

Fotos: Divulgação
No primeiro pronunciamento após o anúncio do resultado do segundo turno, a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou na noite deste domingo (31), em Brasília, que, em seu governo, terá como compromisso a meta de erradicar a miséria do Brasil.
Ela fez um apelo para que todos os setores da sociedade a auxiliem na tarefa. “Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, humildemente, faço um chamado à nação, aos empresários, trabalhadores, imprensa, pessoas de bem do país para que me ajudem”, disse.
A presidente eleita afirmou que pretende recorrer ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, sempre que necessário. “Baterei muito em sua porta, e tenho certeza de que a encontrarei sempre aberta”. Dilma classificou como um “privilégio” a convivência com Lula e destacou a “inteligência do presidente.
“Agradeço muito especialmente e com emoção ao presidente Lula, ter a honra do seu apoio, o privilégio da sua convivência, conviver diariamente com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu país e sua gente. A alegria que eu sinto hoje pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida. Sei que um líder como o Lula nunca estará distante de seu povo”, afirmou.
Liberdades de imprensa e religião
Ela também destacou como compromissos a liberdade de imprensa e a liberdade de religião. Mas ressalvou que o “primeiro compromisso” no cargo é “honrar as mulheres”.
“Esse fato é um avanço democrático do Brasil. Pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Meu primeiro compromisso é honrar as mulheres brasileiras para que este fato, até hoje inédito, se torne natural”, disse.
Dilma prometeu valorizar a democracia “em toda a sua dimensão” e fez questão de destacar que o seu governo será pautado pelo respeito à “ampla liberdade de imprensa e religiosa”.
“Farei um governo com ampla de liberdade de imprensa, religiosa e de culto. Vou zelar pela observação criteriosa dos direitos humanos e zelarei pela nossa Constituição”, disse Dilma no início do discurso.
Noutro momento de sua fala, ela voltou a falar da imprensa. “Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”, declarou a presidente eleita, para quem as críticas do jornalismo “ajudam o país”.
“Não nego que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram tristes, mas quem, como eu, lutei pelo direito de opinião, dedicamos toda a nossa juventude ao direito de expressão somos amantes da liberdade.”
Economia
Na parte econômica do discurso, Dilma destacou que, no curto prazo, não será possível contar com ajuda das economias mais desenvolvidas e que o Brasil precisará apostar em seu mercado interno.
“No curto prazo, nós não contaremos com força das economias desenvolvidas para puxar nosso desenvolvimento. Por isso, se torna importante nossa política, nosso mercado e nossas decisões econômicas”.
A petista afirmou que não há intenção de “fechar o país ao mundo” e que vai trabalhar para abrir mercados e defender a regulação nos mercados internacionais.
A presidente eleita afirmou que seu governo vai manter a inflação sob controle, melhorar os gastos públicos, simplificar a tributação e melhorar os serviços para a população.
Ela disse que não fará “ajuste” que comprometa esses serviços e que tem como meta um crescimento “sustentável” de longo prazo a taxas elevadas. “Acima de tudo, quero afirmar compromissos com metas econômicas, contratos firmados e conquistas estabelecidas”.
Ela afirmou que vai criar mecanismos para beneficiar pequenos empresários. “Ampliarei o Supersimples [regime de tributação diferenciado para pequenas empresas] e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez o nosso governo.”
Segundo a presidente eleita, em seu governo “as agências reguladoras terão todo o respaldo para atuar com autonomia e determinação”. “Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de atuação governamental e trataremos com transparência nossas metas e resultados.”
Oposição
Dilma afirmou que não discriminará governantes de oposição. “Aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação”, declarou a primeira presidenta eleita do Brasil.
Fonte: Portal G1

Micarla de Souza deverá ser responsabilizada pela derrota de Dilma Rousseff em Natal

A candidata do PT, Dilma Rousseff, venceu com folga a eleição no Rio Grande do Norte.
Mas perdeu em Natal, principal colégio eleitoral do Estado.
E quais as razões que provocaram a derrota de Dilma em Natal?
É tema para uma análise profunda.
No primeiro turno Dilma ganhou na capital.
É bem verdade que no segundo turno os partidários de Serra fizeram uma campanha mais movimentada em Natal.
Mas no segundo turno teve um fato novo que pode ter influenciado na derrota de Dilma.
Foi o apoio da prefeita Micarla de Souza à candidata do PT.
Faltando uma semana para a eleição, Micarla anunciou seu apoio a Dilma.
Para muitos, foi um apoio oportunista, já que Dilma liderava todas as pesquisas.
A verdade é que Dilma foi derrotada e certamente a culpa recairá sobre os ombros de Micarla, cujo governo vem sofrendo um desgaste considerável.
Para os adversários de Micarla, a derrota de Dilma em Natal é um prato cheio.
Eles deverão responsabilizar a prefeita pela derrota de Dilma em Natal.
Fonte:Blog do Oliveira

Ricardo Coutinho é o novo governador da Paraíba

O candidato do PSB, Ricardo Coutinho(foto), é o novo governador da Paraíba.

Ele derrotou o atual governador, José Maranhão, do PMDB.
Quando ainda era filiado ao PT, Coutinho foi vereador em 1992 e reeleito em 1996.
Em 1998, foi deputado estadual, reeleito em 2002. Em 2003, por problemas internos no PT, deixou o partido para se filiar ao PSB.
Eleito prefeito de João Pessoa em 2004, foi reeleito em 2008, licenciando-se do cargo no início deste ano para disputar pela primeira vez o governo estadual.

André Mascarenhas, enviado especial ao Rio, e Jair Stangler

Candidatos se cumprimentam antes do início do debate
Os candidatos a presidente pelo PSDB, José Serra, e pelo PT, Dilma Rousseff, fizeram um debate burocrático e sem confronto nesta sexta-feira, 29, na Globo. O encontro, que aconteceu nos estúdios da emissora no Rio de Janeiro, foi o último antes do segundo turno, que acontece no próximo domingo, 31.
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Com um formato diferente de todos os outros nove encontros, os candidatos responderam a perguntas de eleitores indecisos e não puderam fazer perguntas um ao outro. Foram feitas 12 perguntas ao longo dos três blocos, respondidas por um candidato, comentada pelo adversário e com direito à tréplica. Os candidatos evitaram se agredir, como aconteceu em outros debates e sempre elogiaram as perguntas dos eleitores. Além das acusações, a discussão sobre privatizações também se tornou ausente do debate.
Ao final do debate, Dilma lamentou a ‘campanha suja’ de que foi vítima na internet, mas afirmou ‘não guardar mágoas’. A petista admitiu ainda que há problemas na saúde depois de Serra, ex-ministro da pasta, ter afirmado que a saúde “andou para trás” no governo Lula.
Se o formato acabou levando a um debate burocrático e sem emoção, por outro lado, acabou levantando preocupações dos eleitores.
Um dos temas debatidos foi a questão da informalidade. Segundo Serra, 50% da força de trabalho brasileira está na informalidade. O tucano prometeu investir em crédito para a população e em cursos profissionalizantes. Dilma citou a criação de de 15 milhões de empregos formais durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que dará continuidade a essa política, além de seguir com sua política de crédito para micro-empreendedores. Serra disse ver risco de o crescimento do País ter o efeito de vôo de galinha, ou seja, não ser sustentável, o que foi negado pela petista.
A alta carga tributária foi outro tema debatido pelos candidatos. Citando a alta arrecadação, Serra afirmou que a arrecadação cresce em função da alta carga tributária, enquanto para Dilma a arrecadação cresce junto com a própria economia. “a gente que crescia 2%, hoje a discussão é se vamos crescer 7, 7,5 ou 8%”, afirmou a candidata governista. Ambos se comprometeram com a redução da carga tributária e a melhoria dos serviços públicos. Os dois também se comprometeram a desonerar a folha de pagamento das empresas.
O debate atingiu 25 pontos no Ibope (cada um ponto correponde a 55 mil televisores na Grande São Paulo). O debate da Record havia atingido 13 pontos.
Veja como foi o debate:
23h57 – Termina o debate.
23h55 – Serra, em : “Espero ter contribuído para que as pessoas possam tirar dúvidas sobre os candidatos.” Cita o exílio e diz que foi perseguido pela ditadura. Pede o voto dos eleitores e propõe uma aliança “com vocês, pelo futuro e pelo Brasil”.
23h52 – Dilma, em considerações finais: “Represento um projeto que tem o foco principal nas pessoas. Represento um projeto de valorização das pessoas, dos jovens, das crianças, dos trabalhadores.” A petista critica boatos da internet, mas diz não guardar mágoas. “Peço humildemente o voto de cada um dos brasileiros e brasileiras. Me comprometo a criar um País de oportunidades em que todos terão o direito de ter acesso aos bens materiais da civilização.
23h49 – – Segundo Serra, 50% da força de trabalho brasileira está na informalidade. Ele promete investir no banco do povo e em cursos profissionalizantes.
23h47 – Dilma está rouca. Diz que o MEI (Micro-empreendedor individual) e afirma que vai incentivar esse tipo de ação no seu governo. Afirma ainda que vai continuar incentivando a criação de empregos formais e cita as 15 milhões de vagas criadas sob Lula. Diz que também dará continuidade à política de créditos de Lula.
23h44 – Serra vê risco de o crescimento do País ter o efeito de vôo de galinha, ou seja, não ser sustentável.
23h44 – Josivaldo, de Pernambuco, diz que abriu seu próprio negócio e contribui para a Previdência, mas diz que sua mulher e seus irmãos trabalham na informalidade e pergunta o que pode ser feito pelos brasileiros que estão na informalidade.
23h42 – “Sabe por que aumentou a arrecadação? Porque, a gente que crescia 2%, hoje a discussão é se vamos crescer 7, 7,5 ou 8%”, diz Dilma. Segundo ela, o crescimento econômico garante um aumento na arrecadação sem a necessidade de uma maior carga tributária. “Eu sou à favor da redução nos custos dos serviços públicos federais”, diz Dilma.
23h39 – Serra cita o ‘impostômetro’: “Deu um trilhão de arrecadação este ano. 50 dias antes do ano passado. Ou seja, os impostos estão aumentando muito. Há uma diferença grande entre o que se paga e o que se recebe de volta como serviço.” Diz que vai desonerar imposto sobre remédio e a cesta básica. Conta que quando era ministro, procurava saber como estava o serviço público de Saúde, “para melhorar o serviço”.
23h37 – Dilma diz que a necessidade da classe média em pagar por serviços como educação e saúde “vai ter fim”. “Eu considero que a questão da educação é a questão mais importante do Brasil”, diz Dilma. “Um país de pessoas que estudam e se dedicam a isso é um país diferenciado”, continua.
23h37 – Eleitor do Paraná pergunta a Dilma “se vai ter fim” o problema da educação pública no País.
23h36 – Serra promete investir em saúde e segurança e diz que essas também são questões sociais.
23h32 – Dilma afirma que “quem cuida de pobre em São Paulo” é o governo federal. Afirma que há um milhão e 400 mil pessoas em São Paulo em situação de risco e que o governo federal consegue atender um milhão e 100 mil. Segundo ela, programas como o Bolsa-Família permitiram o acesso das pessoas ás 15 milhões de vagas com carteira assinada. Defendeu o Bolsa-Família e disse que 28 milhões de pessoas saíram da pobreza. Voltou a se atrapalhar com o tempo. Bonner disse que a culpa foi dele e Dilma respondeu que a culpa era do relógio, ganhando alguns aplausos.
23h30 – Serra afirma que é vai ampliar o Bolsa-Família, mas que pretende capacitar as pessoas. Diz que dará bolsa para os jovens se qualificarem.
23h29 – Pedro Belém, de São Paulo, pergunta o que fazer para que as famílias assistidas pelo Bolsa Família possam viver sem ajuda.
23h27 – Dilma afirma que o governo Lula aumentou a repressão contra o desmatamento. “Colocamos a Polícia Federal, as Forças Armadas e o Ibama para combater o desmatamento”. Diz também que regularizaram as terras de pequenas propriedades.
23h25 – Serra diz que, no caso do Pará, precisa melhorar a infra-estrutura, para ter mais possibilidade de desenvolvimento econômico sem desmatamento. “Temos que fortalecer muito a pesquisa nessa área”. Defende parceria com empresários.
23h24 – Dilma afirma que assinou compromisso para reduzir emissão de gases estufa. Cita números da redução de desmatamento durante o governo Lula e diz que terá “tolerância zero” com o desmatamento. Afirma que vai criar áreas de conservação.
23h23 – Começa o terceiro e último bloco. Paraense Pablo Alex pergunta a Dilma o que ela pretende fazer pelo meio-ambiente.
23h19 – Termina o segundo bloco.
23h13 – Serra retoma sua fala, citando o exemplo das Santa Casas. “Os Estados e municípios ampliaram muito seus esforços. Mas o que diminuiu foi o governo federal”, diz o tucano. Para ele, as UPAs do Rio de Janeiro são iguais às AMAs de São Paulo. “É preciso turbinar os genéricos”, acrescenta.
23h13 – Dilma diz reconhecer que há problema na saúde. Diz que vai aumentar os repasses para Estados e prefeituras para completar o Sistema Único de Saúde. “Hospital é cheio porque todo mundo vai para o hospital.” Diz que vai criar unidades de pronto atendimento, para que a pessoa não precise ir ao hospital diante de qualquer problema. Diz também que írá criar o programa “Mamãe Cegonha”, para atender as grávidas.
23h11 – “Eu acho que a nossa saúde parou nos últimos anos e, diante das necessidades, andou para trás”, diz Serra. “Saúde é uma coisa que você nunca vai chegar à perfeição”, admite o tucano, que afirma que o desafio é melhorar a cada dia. Ele lembra suas ações à frente do ministério da Saúde. “Quem está no interior sofre mais”, acrescenta Serra, para quem é necessário ampliar as redes de clínicas públicas.
23h10 – Madalena, de Belo Horizonte, diz que a população é tratada como “lixo” quando o assunto é saúde e pergunta a Serra se isso vai mudar ou se as pessoas continuarão a ser tratadas como “animais”.
23h08 – Dilma insiste na desoneração da folha de salário. “No passado, o que se fazia na crise? Aumentava imposto”, diz a petista, que contrapõe às políticas dos governos anteriores às do governo Lula, que “reduziu o IPI”. “Nós já experimentamos os resultados de quando a gente abaixa impostos. Você acaba ganhando”, conclui.
23h06 -Serra diz que o Brasil é um dos países que mais paga imposto sobre a folha. “Para ser modificado, não é simples. Temos que ser responsáveis nessa questão. Dá para avançar nessa desoneração. Porque você não pode perder receita.” Serra defendeu um esquema de micro-crédito como o que foi feito em São Paulo, que chegou a um juro de 0,7% ao mês, um “juro de mãe”, afirmou.
23h03 – “O Brasil tem de desonerar a folha de pagamento”, diz Dilma, que cita a geração de 15 milhões de empregos. “Mas precisamos gerar mais, para nossa população sair da miséria”, diz. A petista promete uma reforma tributária que desonere a folha. “Eu proponho que o enquadramento no Super Simples seja ampliado”, afirma. A proposta é ampliar o faturamento limite do programa. “É justamente na pequena empresa onde se cria o maior número de empregos no Brasil”, diz petista.
23h03 – Miguel, de Fortaleza, diz que sua mãe tem uma farmácia e que ela sofre com a legislação trabalhista, que onera muito o negócio. Pergunta para Dilma o que ela pretende fazer quanto a isso.
23h00 – “Eu sou professor”, diz Serra ao introduzir sua resposta. “Eu vi com muita clareza o que meus assessores diziam: o problema da educação está na sala de aula”, diz Serra, que diz que todos os investimentos devem ser feitos no sentido de melhorar a qualidade das aulas. Ele defende uma melhora na remuneração dos professores. “Minha preocupação não é com partidos, minha preocupação é com os alunos.”
22h59 – Dilma afirma que “se não houver pagamento digno para professor, não há como o Brasil ter qualidade na educação.” Cita a criação do piso nacional para professores no governo Lula. Diz que não é possível “receber professor com cacetete ou interromper o diálogo” quando o professor reivindica melhores salários. “Farei da campanha para pagar bem professores uma prioridade do meu governo”, promete.
22h59 – Com todos os lugares da platéia tucana ocupados, Márcio Fortes, do PSDB, teve de sentar com a turma do PT. O comentário, nos bastidores, é de que ele pousou no ninho errado.
22h56 – “A educação é o futuro”, diz Serra, que defende um Plano Nacional de Educação e um pacto “acima dos partidos políticos” pela educação. Ele cita o exemplo da Coréia do Sul, que “era um dos países pobres” e que hoje compõe os países ricos. O tucano critica o aparelhamento político dos sindicatos.
22h56 – Coracy, de Salvador, pergunta a Serra sobre as propostas do candidato para a educação.
22h55 – Dilma afirma que o saneamento não tinha investimentos e esse investimento foi retomado nos últimos. Cita obras no Rio de Janeiro em locais como Rocinha e Complexo do Alemão.
22h52 – Serra diz que saneamento é também uma questão de saúde pública e ambiental. “Hoje o que está acontecendo é que, com as mudanças climáticas, as tragédias naturais estão se multiplicando”, diz o tucano. Ele defende a criação de uma força nacional de defesa civil. Serra critica a duplicação dos impostos cobrados sobre os investimentos em saneamento.
22h50 – “Melissa, queria te dizer que eu tenho um compromisso que é resolver o problema das enchentes”, diz Dilma. A candidata petista culpa a falta de investimentos em habitação dos Estados pela ocupação das áreas de risco. “Eu vou triplicar os valores dos investimentos em saneamento básico e tratamento de água”, diz Dilma
22h49 – Começa o segundo bloco. Eleitora do Rio conta que em sua região a população sofre quando chove e pegunta o que Dilma pretende fazer para resolver o problema do saneamento básico.
22h44 – Termina o primeiro bloco. Debate é morno. Dilma se atrapalhou com o tempo em quase todas as suas intervenções.
22h42 – Dilma diz haver um cadastro nacional de criminosos e de presos no País. “O que estamos fazendo agora é juntar esses dois cadastros”, diz a petista. A candidata cita a criação da Força Nacional de Segurança Pública, que atua nos Estados no lugar do Exército, que “não tem especialização para atuar nas ruas”. Dilma defende ainda “um sistema de julgamento rápido”.
22h40 – Serra diz que a segurança é assunto prioritário dos Estados, mas que o governo federal deve entrar nessa questão. Para o tucano, o governo federal deve policiar as fronteiras e impedir a entrada das drogas, “que financia o crime”. O candidato defende a criação do Ministério da Segurança. “A luta contra o crime deve ser nacional, até para que sejam trocadas informações entre os Estados. Tem que fazer um fichário nacional de criminosos”.
22h37 – “Uma das questões graves no Brasil hoje é o da segurança pública”, diz Dilma, que diz discordar da visão de que a segurança púbica seja uma questão dos Estados. Ela cita programas do governo federal de formação de policiais. “Sobretudo, não pode haver a impunidade. Tem de haver a prisão e a punição”, diz Dilma, que promete investir em bases comunitárias de polícia.
22h37 – Eleitora conta história de tentativa de assalto de que foi vítima e pergunta a Dilma o que ela pretende fazer para melhorar a segurança no País.
22h34 – Serra volta a dizer que o exemplo, no caso da corrupção, deve vir de cima. “Quando o chefe do governo, o presidente, o governador ou o prefeito passa a mão na cabeça, o exemplo é péssimo”, diz Serra. “É evidente que todo mundo pode pecar”, acrescenta Serra. Ele defende que o controlador geral da república é um cargo de confiança do presidente e lembra casos em que responsáveis pela corrupção não foram punidos, como no caso dos aloprados.
22h32 – Dilma diz que o governo Lula profissionalizou a Polícia Federal e que foram investigadas pessoas mais graduadas. “É importante investigar e punir. Doa a quem doer. A Polícia Federal foi um instrumento importante no combate à corrupção. Outro instrumento importante foi a Controladoria Geral da União que investigou o caso das sanguessugas, não sei se você lembra”. A candidata cita ainda a atuação do Ministério Público.
22h29 – Serra comenta a pergunta. Para ele, agricultura depende de renda, financiamento e infraestrutura. “Nós estamos tendo agora uma inflação de alimentos”, diz Serra, que critica o crescimento nos preços de artigos básicos do campo. “Portanto, ficar no campo, significa enfrentar essas questões”, completa. Serra diz que quando foi ministro da Saúde levou para membros do Ministério Público para acompanhar as ações do ministério. Ele cita a importância da imprensa e da Justiça para descobrir escândalos e punir. “O exemplo tem que vir de cima”, completa Serra.
22h30 – Eleitor do Distrito Federal pergunta a Serra sobre corrupção. Diz que há muita corrupção e questiona: “o que fazer para mudar?”
22h28 – “Eu acredito que um dos melhores programas é a compra direta dos alimentos do agricultor”, diz Dilma. “Ele produz e tem quem compre direto”, completa a candidata, que promete ampliar o programa. Ela rebate Serra. “Esse aumento dos preços é sazonal. Isso aconteceu em outros momentos no Brasil, mas depois volta ao normal”, diz a candidata petista. “No pequeno agricultor está uma das principa
22h26– Serra comenta a pergunta. Para ele, agricultura depende de renda, financiamento e infraestrutura. “Nós estamos tendo agora uma inflação de alimentos”, diz Serra, que critica o crescimento nos preços de artigos básicos do campo. “Portanto, ficar no campo, significa enfrentar essas questões”, completa.
22h23 – Dilma escolhe o segundo eleitor a perguntar. Robinson , de Porto Alegre, pergunta sobre agricultura. “No Rio Grande do Sul nós tivemos uma das melhores experiências em agricultura dos últimos anos, que é da agricultura familiar”, diz Dilma, que promete levar o programa para o resto do País. Ela atribui o sucesso a programas do governo federal, como o Luz Para Todos. “Temos que dar, para o
“Temos que dar, para o filho do agricultor, as mesmas condições que damos para os filhos do morador das cidades”, diz Dilma. “Educação é nosso grande desafio”, diz ela, que diz esperar que o filho do agricultor volte para o campo como agrônomo ou veterinário, para trabalhar no campo.
22h23 – Eleitor de Porto Alegre pergunta para Dilma a proposta para a agricultura e para manter a ordem no campo.
22h21 – Serra afirma defender o mérito, “inclusive com bonificação”. Diz defender que o funcionário tenha uma boa folha de serviços para que ele possa ocupar um cargo comissionado. “Quando era ministro da Saúde, fiz isso com a Funasa.” Diz que o governo Lula revogou essa medida e que agora a Funasa se tornou poltizada.
22h18 – Dilma afirma que há tradição no Brasil de pagar o funcionalismo público. Diz que o governo Lula tem política de valorização de professores e de policiais. “Vou ter um compromisso muito forte com a questão da educação”, afirma. “Sou contra que mantenha serviços terceirizados na administração pública”, acrescentou.
22h16 – Serra diz defender “a carreira e o concurso, a valorização dos profissionais de cada área”. Para Serra, o serviço público valorizado melhora a auto-estima de todo o País. O tucano afirma ainda que o servidor tenha aposentadoria integral.
22h15 – Eleitora pergunta para Serra quais as propostas de Serra para o funcionalismo público.
22h14 – Começa o debate. O apresentador William Bonner apresenta os candidatos, que saúdam plateia e telespectadores.
22h09 – Na primeira fila dos convidados de Serra: Mônica Serra, Alberto Goldmann, Jutahy Magalhães. Na primeira fila de Dilma: Sérgio Cabral, Marco Aurélio Garcia, Marta Suplicy, Tião Viana e Michel Temer.
22h07 – O marqueteiro Luiz Gonzalez conversa com Serra. Dilma espera de pé. Está vestida de verde musgo, quase cinza.
22h04 – Após se cumprimentarem, os candidatos são obrigados a repetir o movimento, à pedido dos fotógrafos.
22h02 – Dilma entra acompanhada de seus coordenadores de campanha Antonio Palocci e José Eduardo Dutra, além do marqueteiro João Santana.
22h01 – Também estão nos estúdios da Globo o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, o governado eleito de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT), o vice de Dilma, Michel Temer, e o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves.
22h – José Serra foi o primeiro candidato a chegar.
21h53 – A colunista Sonia Racy, que acompanha o debate da platéia, relata que o acirramento da campanha observado nos últimos dias não se reproduz dentro do estúdio, onde o clima é “estranhamente calmo”. Na avaliação de correligionários de Dilma e Serra ouvidos pela colunista, a razão para a calmaria é o formato do debate, em que as perguntas são feitas apenas pelos eleitores.
Para a senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP), o embate dificilmente terá grandes “brigas e disputadas, porque é o povo que vai estar perguntando”. Entre os tucanos, a avaliação é de que o impacto das últimas pesquisas desanima eleitor, mesmo que elas não retratem exatamente a realidade.
21h40 – Chama a atenção na plateia a presença dos tucanos Verônica Serra, filha do candidato do PSDB, e Tasso Jereissati, que não compareceram aos últimos debates. Ainda do lado tucano, marcam presença na platéia o governador eleito do Paraná, Beto Richa, e o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves. Os governadores de São Paulo, Alberto Goldman, e de Minas, Antonio Anastasia, também estão no estúdio. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o vice-governador eleito de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, o vice de Serra, Índio da Costa, e o secretário da cidade de São Paulo Andrea Matarazzo completam o time tucano. No lado petista, o assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia, o ministro das Cidades, Marcio Fortes, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o ex-ministro Mangabeira Unger compõe a entourage.
Fonte:Radar Político