Nova Cruz/RN -

Os governadores eleitos de 8 Estados e do DF

Além de Dilma Rousseff, foram eleitos no pleito deste domingo(31) os governadores do distrito federal e de mais 8 Estados brasileiros.

Confira os eleitos:
Distrito Federal – Agnelo Queiroz (PT)
Goiás – Marconi Perillo (PSDB)
Paraíba – Ricardo Coutinho (PSB)
Amapá – Camilo Capiberibe (PSB)
Pará – Simão Jatene (PSDB)
Rondônia – Confúcio Moura (PMDB)
Piauí – Wilson Martins (PSB)
Alagoas – Teotônio Vilela Filho (PSDB)
Roraima – José de Anchieta Junior (PSDB).

Aécio disputa comando da oposição com PSDB de SP

Fábio Pozzebom/ABr
Aécio Neves acha que chegou a sua vez de ocupar o primeiro lugar na fila do PSDB. Arma-se para disputar o comando da oposição ao governo Dilma Rousseff.
Senador eleito pelo PSDB de Minas, imaginava que teria de lidar com resistências de Geraldo Alckmin, “novo” governador de São Paulo.
Na noite passada, ficou claro que o desafio será maior. Aécio terá de prevalecer também sobre José Serra.
No discurso em que reconheceu a derrota, Serra insinuou interesse por 2014: “Minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas um até logo”.
Um tucano mineiro, integrante do grupo de Aécio, leu o discurso de Serra nas entrelinhas.
Notou que, no capítulo dos agradecimentos, Serra citou apenas Geraldo Alckmin. “Ele se empenhou na minha eleição, mais do que se empenhou na dele”, disse.
Nem sinal de Aécio, a quem o tucanato paulista acusa de ter feito “corpo mole” no primeiro turno da eleição presidencial.
Mais cedo, o atual governador tucano de São Paulo, Alberto Goldman, concedera uma entrevista na web à Folha e ao UOL.
O signatário do blog participou da conversa. Perguntou a Goldman, se concordava com o raciocínio segundo o qual o eixo do partido muda de São Paulo para Minas.
Goldman não se limitou a discordar. Classificou a tese de “bobagem”. Disse que o PSDB “errou” ao não fazer uma oposição explícita a Lula.
Goldman esclareceu que não se referia à campanha do amigo Serra, mas a todo o período do governo Lula.
O discurso vai em sentido inverso à estratégia que Aécio planeja por em pé. Para ele, o PSDB precisa ampliar o seu leque de alianças.
Acha que a derrota de Alckmin na disputa presidencial de 2006 e a de Serra agora deixaram claro que a parceria com o DEM já não basta.
Trabalha com a hipótese de achegar-se a partidos que, hoje, gravitam na órbita de Lula e do PT. Legendas como o PSB e o PDT.
Aposta no desgaste da gestão Dilma a médio prazo. E supõe que, confortáveis sob Lula, esses partidos tendem a tomar distância da sucessora dele.
Na concepção de Aécio, a oposição desperdiçará o seu tempo se apostar na raiva. Acha que o contraponto precisa ser “propositivo”.
Antes mesmo de assumir a cadeira de senador, em fevereiro de 2011, Aécio iniciará um ciclo de contatos suprapartidários.
Valendo-se da reconhecida vocação para o diálogo, deseja estabelecer uma “agenda” de reformas. Começa pela política, passa pela tributária e chega à previdenciária.
Na cabeça de Aécio, a tal agenda brotaria do Legislativo e submeteria o Executivo. Algo que exige a construção de pontes.
A lista de interlocutores de Aécio inclui gente como o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), o ministro Carlos Lupi (PDT) e até Renan Calheiros (PMDB).
Alega que o uso de dinamite igualaria o PSDB de hoje ao PT de ontem, que torcia o nariz para tudo, inclusive para iniciativas benéficas ao país.
De resto, Aécio defende a reconciliação do PSDB com o seu passado. Acha que passou da hora de o partido assumir o legado de FHC como algo benfazejo.
O PSDB de Minas e o de São Paulo se movem contra um pano de fundo em que reluzem quatro algarismos: 2014.
Para Aécio, a fila do partido andou. Acha que chegou a vez de Minas. Tomado pelo discurso deste domingo, Serra não parece tão convencido.
Derrotado na disputa presidencial, o tucanato emerge das urnas de 2010 com um cacife nada negligenciável. Ampliou de seis para oito os Estados sob seu controle.
As jóias da coroa são justamente São Paulo, cujo governo retorna às mãos de Alckmin; e Minas, onde Aécio reelegeu o seu “poste”, Antonio Anastasia.
Somando-se aos demais Estados em que prevaleceu (Paraná, Goiás, Alagoas, Pará, Tocantins e Roraima), o PSDB governará para 47,5% do eleitorado nacional.
Convertidas em cifrões, as oito administrações tucanas representarão algo como 49% da receitas amelhadas pelos Estados em tributos. Algo como R$ 230 bilhões anuais.
Por ora, o PSDB usa o seu notável poder de fogo, contra si mesmo. Entra eleição, sai eleição, o tucanato continua sendo um conjunto de amigos 100% feito de inimigos.

O contrapeso do PSDB à vitória de Dilma Rousseff

Derrotado na corrida à Presidência, o PSDB saiu das eleições deste ano como o campeão na disputa pelos Estados – oito vitórias – e terá, a partir de janeiro, quase metade do eleitorado brasileiro sob sua administração – 64,5 milhões, que representam 47,5% do total.

Os tucanos já haviam faturado a eleição no primeiro turno em quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Tocantins, sendo os dois primeiros os maiores colégios eleitorais do país.

A esse cinturão no Centro-Sul do mapa somaram-se vitórias em mais quatro praças ontem: Alagoas, Pará e Goiás e Roraima.

O resultado está acima dos prognósticos mais otimistas feitos pelo comando do partido no início da campanha, cuja expectativa era faturar no máximo seis Estados.

Em números, é o melhor desempenho da sigla desde 1994 – 52% dos eleitores -, quando houve uma onda nos Estados alavancada pela eleição de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Em 2006, conseguiu 43%.

A fatia da oposição é composta ainda pelo DEM, que faturou no primeiro turno em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. Juntos, PSDB e DEM detêm 52,5% do país.

A conquista oposicionista nos Estados torna-se um contrapeso à vitória de Dilma Rousseff (PT), que contará com apoio certo de 16 governadores – o PMN, vencedor no Amazonas, estava na chapa de José Serra (PSDB).

O PT teve crescimento discreto – de 13,5% para 15,7% -, faturando em quatro Estados (AC, BA, RS e SE) e no Distrito Federal. Além da reeleição na Bahia, a grande vitória petista foi no Rio Grande do Sul.

Maior partido do Brasil, o PMDB encolheu e comandará 15,3% do eleitorado, ante 22,8% há quatro anos. A legenda administrará cinco Estados (MA, MS, MT, RJ e RO).

Outro destaque destas eleições é o PSB, que termina com seis vitórias (PB, CE, PE, ES, PI e AP), totalizando 14,8% do eleitorado. A força dos “socialistas” está concentrada no Nordeste.

CONGRESSO

O triunfo da oposição na geopolítica do país é, entretanto, relativizado pela ampla maioria que Dilma terá no Congresso.

De largada, a petista conta com 311 dos 503 deputados. Mas, se tomado o arco de partidos que hoje apoiam o governo Lula, ela teria uma base de 402 parlamentares – a maior desde a redemocratização do Brasil.

Os principais alvos de negociação do futuro governo Dilma serão PP, PTB e PV, que não se coligarem formalmente em sua chapa na disputa ao Palácio do Planalto.

No Senado, a petista também terá maioria confortável, que variaria hoje entre 52 e 60 das 81 cadeiras.
Fonte: Folha de S.Paulo – Hoje

José Serra: “Desejo que Dilma faça bem ao Brasil”

Foto: Mariana Oliveira/G1
O candidato do PSDB à Presidência, que perdeu a disputa para a candidata do PT Dilma Rousseff, afirmou na noite deste domingo (31) que deseja que a nova presidente “faça bem” ao Brasil.
“Nós recebemos com respeito e humildade a voz do povo nas ruas. Quero cumprimentar a candidata eleita Dilma Rousseff e desejar que faça bem ao nosso país”, afirmou em pronunciamento.
Ele ainda agradeceu a votação recebida no segundo turno.
“Disputei com muito orgulho a Presidência e digo aqui, de coração, quis o povo que não fosse agora, mas sou grato aos 43 milhões e 600 mil de brasileiros e brasileiras que votaram em mim. Muito obrigada a vocês de todo nosso país.”
O candidato tucano afirmou, em seu discurso, que enfrentou durante a campanha “forças terríveis” e agradeceu a militância e coordenação da campanha.
“Vim aqui não para falar da frustração, mas da companhia. Nesses meses, quando enfrentamos forças terríveis, vocês construíram uma fortaleza. Consolidaram um campo político em defesa da liberdade e da democracia no país.”
Ele também disse que não está dando “adeus” à política após o resultado deste domingo. “Os que nos imaginam derrotados, eu digo que apenas estamos começando uma luta de verdade. Minha mensagem de despedida, nesse momento, não é adeus, é um até logo. (…) A luta continua, viva o Brasil”, disse Serra, emocionado.
José Serra afirmou que passou pelos sete meses de campanha com “muita energia”.
“Foram sete meses desde que saí do governo de São Paulo, de muita energia. E chego hoje, nesta etapa final, com a mesma energia que tive ao longo dos meses. O problema é como dispender essa energia nos próximos dias e semanas”, afirmou.
O candidato ainda citou que dez governadores que o apoiaram foram eleitos. E destacou o governador eleito por São Paulo, Geraldo Alckmin, ao qual chamou de “meu querido companheiro de muitas jornadas.”
Fonte: Portal G1

Dilma: “Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras”

Fotos: Divulgação
No primeiro pronunciamento após o anúncio do resultado do segundo turno, a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou na noite deste domingo (31), em Brasília, que, em seu governo, terá como compromisso a meta de erradicar a miséria do Brasil.
Ela fez um apelo para que todos os setores da sociedade a auxiliem na tarefa. “Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, humildemente, faço um chamado à nação, aos empresários, trabalhadores, imprensa, pessoas de bem do país para que me ajudem”, disse.
A presidente eleita afirmou que pretende recorrer ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, sempre que necessário. “Baterei muito em sua porta, e tenho certeza de que a encontrarei sempre aberta”. Dilma classificou como um “privilégio” a convivência com Lula e destacou a “inteligência do presidente.
“Agradeço muito especialmente e com emoção ao presidente Lula, ter a honra do seu apoio, o privilégio da sua convivência, conviver diariamente com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu país e sua gente. A alegria que eu sinto hoje pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida. Sei que um líder como o Lula nunca estará distante de seu povo”, afirmou.
Liberdades de imprensa e religião
Ela também destacou como compromissos a liberdade de imprensa e a liberdade de religião. Mas ressalvou que o “primeiro compromisso” no cargo é “honrar as mulheres”.
“Esse fato é um avanço democrático do Brasil. Pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Meu primeiro compromisso é honrar as mulheres brasileiras para que este fato, até hoje inédito, se torne natural”, disse.
Dilma prometeu valorizar a democracia “em toda a sua dimensão” e fez questão de destacar que o seu governo será pautado pelo respeito à “ampla liberdade de imprensa e religiosa”.
“Farei um governo com ampla de liberdade de imprensa, religiosa e de culto. Vou zelar pela observação criteriosa dos direitos humanos e zelarei pela nossa Constituição”, disse Dilma no início do discurso.
Noutro momento de sua fala, ela voltou a falar da imprensa. “Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”, declarou a presidente eleita, para quem as críticas do jornalismo “ajudam o país”.
“Não nego que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram tristes, mas quem, como eu, lutei pelo direito de opinião, dedicamos toda a nossa juventude ao direito de expressão somos amantes da liberdade.”
Economia
Na parte econômica do discurso, Dilma destacou que, no curto prazo, não será possível contar com ajuda das economias mais desenvolvidas e que o Brasil precisará apostar em seu mercado interno.
“No curto prazo, nós não contaremos com força das economias desenvolvidas para puxar nosso desenvolvimento. Por isso, se torna importante nossa política, nosso mercado e nossas decisões econômicas”.
A petista afirmou que não há intenção de “fechar o país ao mundo” e que vai trabalhar para abrir mercados e defender a regulação nos mercados internacionais.
A presidente eleita afirmou que seu governo vai manter a inflação sob controle, melhorar os gastos públicos, simplificar a tributação e melhorar os serviços para a população.
Ela disse que não fará “ajuste” que comprometa esses serviços e que tem como meta um crescimento “sustentável” de longo prazo a taxas elevadas. “Acima de tudo, quero afirmar compromissos com metas econômicas, contratos firmados e conquistas estabelecidas”.
Ela afirmou que vai criar mecanismos para beneficiar pequenos empresários. “Ampliarei o Supersimples [regime de tributação diferenciado para pequenas empresas] e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez o nosso governo.”
Segundo a presidente eleita, em seu governo “as agências reguladoras terão todo o respaldo para atuar com autonomia e determinação”. “Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de atuação governamental e trataremos com transparência nossas metas e resultados.”
Oposição
Dilma afirmou que não discriminará governantes de oposição. “Aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação”, declarou a primeira presidenta eleita do Brasil.
Fonte: Portal G1

Micarla de Souza deverá ser responsabilizada pela derrota de Dilma Rousseff em Natal

A candidata do PT, Dilma Rousseff, venceu com folga a eleição no Rio Grande do Norte.
Mas perdeu em Natal, principal colégio eleitoral do Estado.
E quais as razões que provocaram a derrota de Dilma em Natal?
É tema para uma análise profunda.
No primeiro turno Dilma ganhou na capital.
É bem verdade que no segundo turno os partidários de Serra fizeram uma campanha mais movimentada em Natal.
Mas no segundo turno teve um fato novo que pode ter influenciado na derrota de Dilma.
Foi o apoio da prefeita Micarla de Souza à candidata do PT.
Faltando uma semana para a eleição, Micarla anunciou seu apoio a Dilma.
Para muitos, foi um apoio oportunista, já que Dilma liderava todas as pesquisas.
A verdade é que Dilma foi derrotada e certamente a culpa recairá sobre os ombros de Micarla, cujo governo vem sofrendo um desgaste considerável.
Para os adversários de Micarla, a derrota de Dilma em Natal é um prato cheio.
Eles deverão responsabilizar a prefeita pela derrota de Dilma em Natal.
Fonte:Blog do Oliveira

Ricardo Coutinho é o novo governador da Paraíba

O candidato do PSB, Ricardo Coutinho(foto), é o novo governador da Paraíba.

Ele derrotou o atual governador, José Maranhão, do PMDB.
Quando ainda era filiado ao PT, Coutinho foi vereador em 1992 e reeleito em 1996.
Em 1998, foi deputado estadual, reeleito em 2002. Em 2003, por problemas internos no PT, deixou o partido para se filiar ao PSB.
Eleito prefeito de João Pessoa em 2004, foi reeleito em 2008, licenciando-se do cargo no início deste ano para disputar pela primeira vez o governo estadual.

André Mascarenhas, enviado especial ao Rio, e Jair Stangler

Candidatos se cumprimentam antes do início do debate
Os candidatos a presidente pelo PSDB, José Serra, e pelo PT, Dilma Rousseff, fizeram um debate burocrático e sem confronto nesta sexta-feira, 29, na Globo. O encontro, que aconteceu nos estúdios da emissora no Rio de Janeiro, foi o último antes do segundo turno, que acontece no próximo domingo, 31.
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Com um formato diferente de todos os outros nove encontros, os candidatos responderam a perguntas de eleitores indecisos e não puderam fazer perguntas um ao outro. Foram feitas 12 perguntas ao longo dos três blocos, respondidas por um candidato, comentada pelo adversário e com direito à tréplica. Os candidatos evitaram se agredir, como aconteceu em outros debates e sempre elogiaram as perguntas dos eleitores. Além das acusações, a discussão sobre privatizações também se tornou ausente do debate.
Ao final do debate, Dilma lamentou a ‘campanha suja’ de que foi vítima na internet, mas afirmou ‘não guardar mágoas’. A petista admitiu ainda que há problemas na saúde depois de Serra, ex-ministro da pasta, ter afirmado que a saúde “andou para trás” no governo Lula.
Se o formato acabou levando a um debate burocrático e sem emoção, por outro lado, acabou levantando preocupações dos eleitores.
Um dos temas debatidos foi a questão da informalidade. Segundo Serra, 50% da força de trabalho brasileira está na informalidade. O tucano prometeu investir em crédito para a população e em cursos profissionalizantes. Dilma citou a criação de de 15 milhões de empregos formais durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que dará continuidade a essa política, além de seguir com sua política de crédito para micro-empreendedores. Serra disse ver risco de o crescimento do País ter o efeito de vôo de galinha, ou seja, não ser sustentável, o que foi negado pela petista.
A alta carga tributária foi outro tema debatido pelos candidatos. Citando a alta arrecadação, Serra afirmou que a arrecadação cresce em função da alta carga tributária, enquanto para Dilma a arrecadação cresce junto com a própria economia. “a gente que crescia 2%, hoje a discussão é se vamos crescer 7, 7,5 ou 8%”, afirmou a candidata governista. Ambos se comprometeram com a redução da carga tributária e a melhoria dos serviços públicos. Os dois também se comprometeram a desonerar a folha de pagamento das empresas.
O debate atingiu 25 pontos no Ibope (cada um ponto correponde a 55 mil televisores na Grande São Paulo). O debate da Record havia atingido 13 pontos.
Veja como foi o debate:
23h57 – Termina o debate.
23h55 – Serra, em : “Espero ter contribuído para que as pessoas possam tirar dúvidas sobre os candidatos.” Cita o exílio e diz que foi perseguido pela ditadura. Pede o voto dos eleitores e propõe uma aliança “com vocês, pelo futuro e pelo Brasil”.
23h52 – Dilma, em considerações finais: “Represento um projeto que tem o foco principal nas pessoas. Represento um projeto de valorização das pessoas, dos jovens, das crianças, dos trabalhadores.” A petista critica boatos da internet, mas diz não guardar mágoas. “Peço humildemente o voto de cada um dos brasileiros e brasileiras. Me comprometo a criar um País de oportunidades em que todos terão o direito de ter acesso aos bens materiais da civilização.
23h49 – – Segundo Serra, 50% da força de trabalho brasileira está na informalidade. Ele promete investir no banco do povo e em cursos profissionalizantes.
23h47 – Dilma está rouca. Diz que o MEI (Micro-empreendedor individual) e afirma que vai incentivar esse tipo de ação no seu governo. Afirma ainda que vai continuar incentivando a criação de empregos formais e cita as 15 milhões de vagas criadas sob Lula. Diz que também dará continuidade à política de créditos de Lula.
23h44 – Serra vê risco de o crescimento do País ter o efeito de vôo de galinha, ou seja, não ser sustentável.
23h44 – Josivaldo, de Pernambuco, diz que abriu seu próprio negócio e contribui para a Previdência, mas diz que sua mulher e seus irmãos trabalham na informalidade e pergunta o que pode ser feito pelos brasileiros que estão na informalidade.
23h42 – “Sabe por que aumentou a arrecadação? Porque, a gente que crescia 2%, hoje a discussão é se vamos crescer 7, 7,5 ou 8%”, diz Dilma. Segundo ela, o crescimento econômico garante um aumento na arrecadação sem a necessidade de uma maior carga tributária. “Eu sou à favor da redução nos custos dos serviços públicos federais”, diz Dilma.
23h39 – Serra cita o ‘impostômetro’: “Deu um trilhão de arrecadação este ano. 50 dias antes do ano passado. Ou seja, os impostos estão aumentando muito. Há uma diferença grande entre o que se paga e o que se recebe de volta como serviço.” Diz que vai desonerar imposto sobre remédio e a cesta básica. Conta que quando era ministro, procurava saber como estava o serviço público de Saúde, “para melhorar o serviço”.
23h37 – Dilma diz que a necessidade da classe média em pagar por serviços como educação e saúde “vai ter fim”. “Eu considero que a questão da educação é a questão mais importante do Brasil”, diz Dilma. “Um país de pessoas que estudam e se dedicam a isso é um país diferenciado”, continua.
23h37 – Eleitor do Paraná pergunta a Dilma “se vai ter fim” o problema da educação pública no País.
23h36 – Serra promete investir em saúde e segurança e diz que essas também são questões sociais.
23h32 – Dilma afirma que “quem cuida de pobre em São Paulo” é o governo federal. Afirma que há um milhão e 400 mil pessoas em São Paulo em situação de risco e que o governo federal consegue atender um milhão e 100 mil. Segundo ela, programas como o Bolsa-Família permitiram o acesso das pessoas ás 15 milhões de vagas com carteira assinada. Defendeu o Bolsa-Família e disse que 28 milhões de pessoas saíram da pobreza. Voltou a se atrapalhar com o tempo. Bonner disse que a culpa foi dele e Dilma respondeu que a culpa era do relógio, ganhando alguns aplausos.
23h30 – Serra afirma que é vai ampliar o Bolsa-Família, mas que pretende capacitar as pessoas. Diz que dará bolsa para os jovens se qualificarem.
23h29 – Pedro Belém, de São Paulo, pergunta o que fazer para que as famílias assistidas pelo Bolsa Família possam viver sem ajuda.
23h27 – Dilma afirma que o governo Lula aumentou a repressão contra o desmatamento. “Colocamos a Polícia Federal, as Forças Armadas e o Ibama para combater o desmatamento”. Diz também que regularizaram as terras de pequenas propriedades.
23h25 – Serra diz que, no caso do Pará, precisa melhorar a infra-estrutura, para ter mais possibilidade de desenvolvimento econômico sem desmatamento. “Temos que fortalecer muito a pesquisa nessa área”. Defende parceria com empresários.
23h24 – Dilma afirma que assinou compromisso para reduzir emissão de gases estufa. Cita números da redução de desmatamento durante o governo Lula e diz que terá “tolerância zero” com o desmatamento. Afirma que vai criar áreas de conservação.
23h23 – Começa o terceiro e último bloco. Paraense Pablo Alex pergunta a Dilma o que ela pretende fazer pelo meio-ambiente.
23h19 – Termina o segundo bloco.
23h13 – Serra retoma sua fala, citando o exemplo das Santa Casas. “Os Estados e municípios ampliaram muito seus esforços. Mas o que diminuiu foi o governo federal”, diz o tucano. Para ele, as UPAs do Rio de Janeiro são iguais às AMAs de São Paulo. “É preciso turbinar os genéricos”, acrescenta.
23h13 – Dilma diz reconhecer que há problema na saúde. Diz que vai aumentar os repasses para Estados e prefeituras para completar o Sistema Único de Saúde. “Hospital é cheio porque todo mundo vai para o hospital.” Diz que vai criar unidades de pronto atendimento, para que a pessoa não precise ir ao hospital diante de qualquer problema. Diz também que írá criar o programa “Mamãe Cegonha”, para atender as grávidas.
23h11 – “Eu acho que a nossa saúde parou nos últimos anos e, diante das necessidades, andou para trás”, diz Serra. “Saúde é uma coisa que você nunca vai chegar à perfeição”, admite o tucano, que afirma que o desafio é melhorar a cada dia. Ele lembra suas ações à frente do ministério da Saúde. “Quem está no interior sofre mais”, acrescenta Serra, para quem é necessário ampliar as redes de clínicas públicas.
23h10 – Madalena, de Belo Horizonte, diz que a população é tratada como “lixo” quando o assunto é saúde e pergunta a Serra se isso vai mudar ou se as pessoas continuarão a ser tratadas como “animais”.
23h08 – Dilma insiste na desoneração da folha de salário. “No passado, o que se fazia na crise? Aumentava imposto”, diz a petista, que contrapõe às políticas dos governos anteriores às do governo Lula, que “reduziu o IPI”. “Nós já experimentamos os resultados de quando a gente abaixa impostos. Você acaba ganhando”, conclui.
23h06 -Serra diz que o Brasil é um dos países que mais paga imposto sobre a folha. “Para ser modificado, não é simples. Temos que ser responsáveis nessa questão. Dá para avançar nessa desoneração. Porque você não pode perder receita.” Serra defendeu um esquema de micro-crédito como o que foi feito em São Paulo, que chegou a um juro de 0,7% ao mês, um “juro de mãe”, afirmou.
23h03 – “O Brasil tem de desonerar a folha de pagamento”, diz Dilma, que cita a geração de 15 milhões de empregos. “Mas precisamos gerar mais, para nossa população sair da miséria”, diz. A petista promete uma reforma tributária que desonere a folha. “Eu proponho que o enquadramento no Super Simples seja ampliado”, afirma. A proposta é ampliar o faturamento limite do programa. “É justamente na pequena empresa onde se cria o maior número de empregos no Brasil”, diz petista.
23h03 – Miguel, de Fortaleza, diz que sua mãe tem uma farmácia e que ela sofre com a legislação trabalhista, que onera muito o negócio. Pergunta para Dilma o que ela pretende fazer quanto a isso.
23h00 – “Eu sou professor”, diz Serra ao introduzir sua resposta. “Eu vi com muita clareza o que meus assessores diziam: o problema da educação está na sala de aula”, diz Serra, que diz que todos os investimentos devem ser feitos no sentido de melhorar a qualidade das aulas. Ele defende uma melhora na remuneração dos professores. “Minha preocupação não é com partidos, minha preocupação é com os alunos.”
22h59 – Dilma afirma que “se não houver pagamento digno para professor, não há como o Brasil ter qualidade na educação.” Cita a criação do piso nacional para professores no governo Lula. Diz que não é possível “receber professor com cacetete ou interromper o diálogo” quando o professor reivindica melhores salários. “Farei da campanha para pagar bem professores uma prioridade do meu governo”, promete.
22h59 – Com todos os lugares da platéia tucana ocupados, Márcio Fortes, do PSDB, teve de sentar com a turma do PT. O comentário, nos bastidores, é de que ele pousou no ninho errado.
22h56 – “A educação é o futuro”, diz Serra, que defende um Plano Nacional de Educação e um pacto “acima dos partidos políticos” pela educação. Ele cita o exemplo da Coréia do Sul, que “era um dos países pobres” e que hoje compõe os países ricos. O tucano critica o aparelhamento político dos sindicatos.
22h56 – Coracy, de Salvador, pergunta a Serra sobre as propostas do candidato para a educação.
22h55 – Dilma afirma que o saneamento não tinha investimentos e esse investimento foi retomado nos últimos. Cita obras no Rio de Janeiro em locais como Rocinha e Complexo do Alemão.
22h52 – Serra diz que saneamento é também uma questão de saúde pública e ambiental. “Hoje o que está acontecendo é que, com as mudanças climáticas, as tragédias naturais estão se multiplicando”, diz o tucano. Ele defende a criação de uma força nacional de defesa civil. Serra critica a duplicação dos impostos cobrados sobre os investimentos em saneamento.
22h50 – “Melissa, queria te dizer que eu tenho um compromisso que é resolver o problema das enchentes”, diz Dilma. A candidata petista culpa a falta de investimentos em habitação dos Estados pela ocupação das áreas de risco. “Eu vou triplicar os valores dos investimentos em saneamento básico e tratamento de água”, diz Dilma
22h49 – Começa o segundo bloco. Eleitora do Rio conta que em sua região a população sofre quando chove e pegunta o que Dilma pretende fazer para resolver o problema do saneamento básico.
22h44 – Termina o primeiro bloco. Debate é morno. Dilma se atrapalhou com o tempo em quase todas as suas intervenções.
22h42 – Dilma diz haver um cadastro nacional de criminosos e de presos no País. “O que estamos fazendo agora é juntar esses dois cadastros”, diz a petista. A candidata cita a criação da Força Nacional de Segurança Pública, que atua nos Estados no lugar do Exército, que “não tem especialização para atuar nas ruas”. Dilma defende ainda “um sistema de julgamento rápido”.
22h40 – Serra diz que a segurança é assunto prioritário dos Estados, mas que o governo federal deve entrar nessa questão. Para o tucano, o governo federal deve policiar as fronteiras e impedir a entrada das drogas, “que financia o crime”. O candidato defende a criação do Ministério da Segurança. “A luta contra o crime deve ser nacional, até para que sejam trocadas informações entre os Estados. Tem que fazer um fichário nacional de criminosos”.
22h37 – “Uma das questões graves no Brasil hoje é o da segurança pública”, diz Dilma, que diz discordar da visão de que a segurança púbica seja uma questão dos Estados. Ela cita programas do governo federal de formação de policiais. “Sobretudo, não pode haver a impunidade. Tem de haver a prisão e a punição”, diz Dilma, que promete investir em bases comunitárias de polícia.
22h37 – Eleitora conta história de tentativa de assalto de que foi vítima e pergunta a Dilma o que ela pretende fazer para melhorar a segurança no País.
22h34 – Serra volta a dizer que o exemplo, no caso da corrupção, deve vir de cima. “Quando o chefe do governo, o presidente, o governador ou o prefeito passa a mão na cabeça, o exemplo é péssimo”, diz Serra. “É evidente que todo mundo pode pecar”, acrescenta Serra. Ele defende que o controlador geral da república é um cargo de confiança do presidente e lembra casos em que responsáveis pela corrupção não foram punidos, como no caso dos aloprados.
22h32 – Dilma diz que o governo Lula profissionalizou a Polícia Federal e que foram investigadas pessoas mais graduadas. “É importante investigar e punir. Doa a quem doer. A Polícia Federal foi um instrumento importante no combate à corrupção. Outro instrumento importante foi a Controladoria Geral da União que investigou o caso das sanguessugas, não sei se você lembra”. A candidata cita ainda a atuação do Ministério Público.
22h29 – Serra comenta a pergunta. Para ele, agricultura depende de renda, financiamento e infraestrutura. “Nós estamos tendo agora uma inflação de alimentos”, diz Serra, que critica o crescimento nos preços de artigos básicos do campo. “Portanto, ficar no campo, significa enfrentar essas questões”, completa. Serra diz que quando foi ministro da Saúde levou para membros do Ministério Público para acompanhar as ações do ministério. Ele cita a importância da imprensa e da Justiça para descobrir escândalos e punir. “O exemplo tem que vir de cima”, completa Serra.
22h30 – Eleitor do Distrito Federal pergunta a Serra sobre corrupção. Diz que há muita corrupção e questiona: “o que fazer para mudar?”
22h28 – “Eu acredito que um dos melhores programas é a compra direta dos alimentos do agricultor”, diz Dilma. “Ele produz e tem quem compre direto”, completa a candidata, que promete ampliar o programa. Ela rebate Serra. “Esse aumento dos preços é sazonal. Isso aconteceu em outros momentos no Brasil, mas depois volta ao normal”, diz a candidata petista. “No pequeno agricultor está uma das principa
22h26– Serra comenta a pergunta. Para ele, agricultura depende de renda, financiamento e infraestrutura. “Nós estamos tendo agora uma inflação de alimentos”, diz Serra, que critica o crescimento nos preços de artigos básicos do campo. “Portanto, ficar no campo, significa enfrentar essas questões”, completa.
22h23 – Dilma escolhe o segundo eleitor a perguntar. Robinson , de Porto Alegre, pergunta sobre agricultura. “No Rio Grande do Sul nós tivemos uma das melhores experiências em agricultura dos últimos anos, que é da agricultura familiar”, diz Dilma, que promete levar o programa para o resto do País. Ela atribui o sucesso a programas do governo federal, como o Luz Para Todos. “Temos que dar, para o
“Temos que dar, para o filho do agricultor, as mesmas condições que damos para os filhos do morador das cidades”, diz Dilma. “Educação é nosso grande desafio”, diz ela, que diz esperar que o filho do agricultor volte para o campo como agrônomo ou veterinário, para trabalhar no campo.
22h23 – Eleitor de Porto Alegre pergunta para Dilma a proposta para a agricultura e para manter a ordem no campo.
22h21 – Serra afirma defender o mérito, “inclusive com bonificação”. Diz defender que o funcionário tenha uma boa folha de serviços para que ele possa ocupar um cargo comissionado. “Quando era ministro da Saúde, fiz isso com a Funasa.” Diz que o governo Lula revogou essa medida e que agora a Funasa se tornou poltizada.
22h18 – Dilma afirma que há tradição no Brasil de pagar o funcionalismo público. Diz que o governo Lula tem política de valorização de professores e de policiais. “Vou ter um compromisso muito forte com a questão da educação”, afirma. “Sou contra que mantenha serviços terceirizados na administração pública”, acrescentou.
22h16 – Serra diz defender “a carreira e o concurso, a valorização dos profissionais de cada área”. Para Serra, o serviço público valorizado melhora a auto-estima de todo o País. O tucano afirma ainda que o servidor tenha aposentadoria integral.
22h15 – Eleitora pergunta para Serra quais as propostas de Serra para o funcionalismo público.
22h14 – Começa o debate. O apresentador William Bonner apresenta os candidatos, que saúdam plateia e telespectadores.
22h09 – Na primeira fila dos convidados de Serra: Mônica Serra, Alberto Goldmann, Jutahy Magalhães. Na primeira fila de Dilma: Sérgio Cabral, Marco Aurélio Garcia, Marta Suplicy, Tião Viana e Michel Temer.
22h07 – O marqueteiro Luiz Gonzalez conversa com Serra. Dilma espera de pé. Está vestida de verde musgo, quase cinza.
22h04 – Após se cumprimentarem, os candidatos são obrigados a repetir o movimento, à pedido dos fotógrafos.
22h02 – Dilma entra acompanhada de seus coordenadores de campanha Antonio Palocci e José Eduardo Dutra, além do marqueteiro João Santana.
22h01 – Também estão nos estúdios da Globo o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, o governado eleito de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT), o vice de Dilma, Michel Temer, e o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves.
22h – José Serra foi o primeiro candidato a chegar.
21h53 – A colunista Sonia Racy, que acompanha o debate da platéia, relata que o acirramento da campanha observado nos últimos dias não se reproduz dentro do estúdio, onde o clima é “estranhamente calmo”. Na avaliação de correligionários de Dilma e Serra ouvidos pela colunista, a razão para a calmaria é o formato do debate, em que as perguntas são feitas apenas pelos eleitores.
Para a senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP), o embate dificilmente terá grandes “brigas e disputadas, porque é o povo que vai estar perguntando”. Entre os tucanos, a avaliação é de que o impacto das últimas pesquisas desanima eleitor, mesmo que elas não retratem exatamente a realidade.
21h40 – Chama a atenção na plateia a presença dos tucanos Verônica Serra, filha do candidato do PSDB, e Tasso Jereissati, que não compareceram aos últimos debates. Ainda do lado tucano, marcam presença na platéia o governador eleito do Paraná, Beto Richa, e o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves. Os governadores de São Paulo, Alberto Goldman, e de Minas, Antonio Anastasia, também estão no estúdio. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o vice-governador eleito de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, o vice de Serra, Índio da Costa, e o secretário da cidade de São Paulo Andrea Matarazzo completam o time tucano. No lado petista, o assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia, o ministro das Cidades, Marcio Fortes, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o ex-ministro Mangabeira Unger compõe a entourage.
Fonte:Radar Político

Carol Pires e Rodrigo Alvares
Ao negar recurso do deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, que a lei da Ficha Limpa tem validade ainda para este ano. A decisão de hoje deve ser aplicada em outros casos idênticos: quando o candidato renunciou a mandato para fugir de cassação. Os demais casos – como o do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que foi barrado por ter condenação na Justiça – ainda precisarão ser julgados pela Corte.
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Ministro Gilmar Mendes fez duras críticas contra a aplicação da lei. Fotos: Dida Sampaio/AE
O julgamento terminou empatado em 5 a 5, e a saída do impasse foi encontrada no regimento interno da Corte. Por sugestão do ministro Celso de Mello, o artigo 205 do regimento interno foi aplicado no julgamento. Diz o artigo: “Havendo votado todos os Ministros, salvo os impedidos ou licenciados por período remanescente superior a três meses, prevalecerá o ato impugnado”. Ou seja: vale a decisão da Justiça Eleitoral que impugnou a candidatura de Jader e definiu que a lei vale para este ano.
Sete ministros acataram esse critério de desempate e outros três queriam que o presidente do STF, Cezar Peluso, tivesse exercido o voto de minerva.
Veja também:
Jader Barbalho obteve quase 1,8 milhão de votos na eleição para senador pelo PMDB do Pará, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral com base na lei da Ficha Limpa. Ele renunciou, em 2001, ao mandato de senador para fugir de um processo de cassação no Senado. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) havia autorizado a candidatura dele, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reviu a decisão, negando-lhe a candidatura.
O julgamento durou quase sete horas e foi marcado por troca de farpas entre os ministros e duras críticas disparadas pelo ministro Gilmar Mendes contra a aplicação da lei. Ele chegou a dizer que validá-la seria “flertar com o nazi-fascismo”.
Veja a seguir como foi o julgamento:
21h07 – Encerrada a sessão: Jader está barrado pela lei da Ficha Limpa, que vale para este ano.
21h03 – Peluso adere à proposta de Celso de Mello. “A história nos julgará”, disse, ao anunciar decisão do STF de negar recurso de Jader Barbalho.
21h – “Não tenho vocação para déspota”, repete Peluso, ao afastar a possibilidade de decidir ele a votação. As outras opções de saída, segundo ele, também são “discutíveis”.
20h58 – Marco Aurélio também pede que Peluso exerça o voto de minerva. O placar fica 6 votos pela aplicação da lei e 3 votos para que o presidente desempate. Cezar Peluso está com a vez.
20h56 –Muitos ministros falam ao mesmo tempo. “Até Vossa Excelência está perdendo a paciência? Pelo visto não está meditando”, diz Marco Aurélio para Ayres Britto, o ministro-poeta. “Estou apenas discutindo. E estou meditando todos os dias”, respondeu.
20h51 – Para Marco Aurélio, ao deixar que a decisão do TSE seja a definitiva, o STF abre mão do seu papel de Corte Suprema.
20h36 – Marco Aurélio está com a palavra. A maioria já decidiu por decidir a votação usando o artigo 205 do regimento interno, mas até a proclamação do resultado, os ministros podem mudar o voto.
20h32 – Ellen Gracie também concorda com o critério de desempate sugerido pela maioria.
20h23 – Mendes é o ministro que mais falou durante o julgamento. A cada vez que pede a palavra, se alonga bastante nos argumentos. Ele votará para que o desempate seja feito pelo presidente do STF, Peluso.
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Lewandowski sentiu-se ofendido por uma fala de Mendes. Foto: Dida Sampaio/AE
20h11 – Gilmar Mendes e Lewandowski estão discutindo. Lewandowski sentiu-se ofendido por uma fala do colega e pediu a palavra, mas Mendes não permitiu.
20h04 – Lewandowski e Ayres Britto concordam com Celso de Mello. 5 x 1 para que a decisão do TSE seja considerada a final.
20h01 – Cármen Lúcia concorda com a sugestão de Celso de Mello e Joaquim Barbosa.
19h59 – Toffoli acha que o presidente Cezar Peluso deve desempatar o placar. Barbosa defende que um ministro votar duas vezes seria um resultado ”artificial”.
19h56 – A sugestão de Joaquim Barbosa é a mesma: que seja mantida a decisão do TSE.
19h53 – A proposta de Celso de Mello é que seja aplicado, para desempate, o artigo 205 do regimento interno. Diz o artigo: “havendo votado todos os Ministros, salvo os impedidos ou licenciados por período remanescente superior a três meses, prevalecerá o ato impugnado”. Ou seja: valeria a decisão do TSE.
19h44 – Os ministros tentam encontrar a saída do impasse no regimento interno do tribunal.
19h40 – Celso de Mello acredita que o voto minerva do presidente Peluso não pode ser usado neste caso  porque a inconstitucionalidade das leis devem ser decididas pela maioria de ministros, e não de votos.
19h30 – 7 x 3 pela conclusão do julgamento ainda hoje. Peluso e Mendes, que foram contra a aplicação da lei, votaram para que o STF defina um critério de desempate que não seja a espera do 11o. ministro.
19h29 – Marco Aurélio afrontou Ellen Gracie. “Vossa Excelência está presidindo a sessão? Ou tem viagem marcada e não pode esperar?”. Gracie cobrava de Aurélio que fosse mais rápido para dizer se vota contra ou a favor do adiamento da sessão.
19h25 – Peluso colocou em votação: continuar o julgamento ou esperar o 11o. ministro?
19h20 – A sugestão de Peluso é a mesma: esperar que o presidente Lula indique o 11o. ministro. A vaga está aberta desde agosto, quando Eros Grau aposentou-se.
19h13 – Os ministros discutem, agora, como desempatar o placar.
19h07 – Sem exceção, os ministros repetiram os votos dados no caso Roriz. Com o voto de Cezar Peluso, a votação empata novamente: 5 x 5.
19h06 – Celso de Mello segue Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Dias Toffoli. 5×4 pela aplicação da lei este ano.
18h56 – Depois de falar por mais de uma hora, Gilmar Mendes interrompeu o voto de Celso de Mello para fazer novas críticas à aplicação da lei. Ele insiste que a lei é “casuística”.
18h52 – Mello está com a palavra há 30 minutos.
18h43 – Celso de Mello argumenta que, quando Jader renunciou, em 2001, as consequências deste ato eram apenas a extinção do mandato e a convocação do suplente. A Lei da Ficha Limpa foi aprovada em abril de 2010, e só poderia valer depois de um ano, para quem renunciar depois deste prazo, defende o ministro.
18h34 – “Devemos banir da vida pública candidatos ou mandatários políticos ou autoridades travestidos de criminosos. Agora, é preciso que se observem na aplicação da lei determinados postulados que representam aquele núcleo imutável da Constituição”, afirma Celso de Mello.
18h31 – Ao contrário de Ayres Britto, que se posicional totalmente contrário ao voto de Gilmar Mendes, Celso de Mello elogiou os argumentos do ex-presidente.
18h20 – Celso de Mello está com a palavra. Ele disse que fará apenas algumas considerações. No caso Roriz, ele foi contra a aplicação da lei este ano.
18h18 – Ellen Gracie também repete voto do caso Roriz e abre 5 x 3 pela aplicação da lei este ano, contra o recurso de Jader Barbalho.
18h16 – Com o voto de Gilmar Mendes, fica em 4 x 3 o placar pela aplicação da lei. Carlos Ayres Britto pediu para fazer um breve comentário sobre o voto do colega: “Discordo em número, gênero e grau, todo o raciocínio jurídico aqui colocado pelo ministro Gilmar Mendes”.
18h15 – “Não estamos longe de, daqui a pouco, uma notícia crime seja suficiente para ser caso de inelegibilidade. Não podemos, em nome do moralismo, chancelar normas que podem flertar com o nazi-fascismo”, continua Mendes.
18h06 – O voto de Gilmar Mendes já dura uma hora e dez.
17h51 – Gilmar Mendes segue seu voto: “Não se trata de ser a favor ou não da lei da Ficha Limpa. É preciso buscar a aplicação adequada”.
17h40 – O ministro Gilmar Mendes exalta-se durante seu voto. Ele disse, há pouco, que a lei da Ficha Limpa é uma “lei casuísta para vencer eleição no tapetão”.
17h35 – As críticas de Gilmar Mendes à lei são duras. “Isso leva a coisas horrendas, absurdas, horripilantes, certamente constrangedora. O legislador poderia buscar uma renúncia ocorrida há 50 anos. Não há limite para o absurdo. Dizer que isso é aplicação imediata da lei é uma coisa que faz corar frade de pedra”.
17h19 – No julgamento do caso Roriz, Gilmar Mendes disse: “Muitas vezes tem de se contrariar aquilo que a opinião pública entende como a salvação, muitas vezes para salvar a própria opinião pública”.
17h16 – Para Gilmar Mendes, o fato de da lei da Ficha Limpa ser de iniciativa popular não a torna mais “forte”. Segundo ele, “organizações partidárias” estão por trás da coleta de assinaturas.
17h011 – Com o voto de Gilmar Mendes serão 3 votos contra a aplicação da lei. Quatro ministros já foram a favor dela. Faltarão votar Ellen Gracie, Celso de Mello e Cezar Peluso. A primeira foi favorável à lei no julgamento de Roriz. Os outros dois foram contra.
17h01 – Mendes: “É preciso que estejamos atentos a isso. Não é este caso que está apenas em jogo. É o tema. Se há um exemplo notório de lei casuística é esta”.
16h56 – Recomeça o julgamento no STF. O ministro Gilmar Mendes tem a palavra. “Neste caso, percebemos um estratagema, de que o legislador conseguiu multiplicar o termo de inelegibilidade”, diz Mendes. “Dificilmente vai se encontrar um caso da mais inequívoca retroatividade”.
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Joaquim Barbosa (c), faz leitura do seu relatório ao lado dos colegas, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. Foto: Dida Sampaio/AE
16h10 – Cezar Peluso anuncia intervalo de 20 minutos. Na volta falará Gilmar Mendes. Ele adiantou que vai querer discutir um pouco mais o assunto.
16h08 – Ricardo Lewandoski e Carlos Ayres Britto votam a favor da aplicação da lei da Ficha Limpa este ano. Placar: 4 x 2.
16h06 – Os ministros estão votando sem discursar. Cármem Lúcia acompanha o relator e o placar empata em 2 a 2.
16h05 – José Antônio Dias Toffoli também repete voto: 2 x 1 a favor do recurso de Jader e contra a aplicação da lei.
16h04 – Marco Aurélio repete voto dado no caso Roriz: a favor do recurso, contra a lei da Ficha Limpa. Fica 1 x 1 o julgamento.
16h02 – “A sociedade não pode viver em sobressaltos”, afirma Marco Aurélio, que continua com a palavra. Para ele, ao tornar inelegível alguém que renunciou antes de existir a lei da Ficha Limpa, o País fica à mercê da insegurança jurídica.
15h54 – O clima esquentou. O ministro Ricardo Lewandowsky, presidente do TSE, rebate Gilmar Mendes e diz que não houve “casuísmo” no julgamento dos casos envolvendo a lei da Ficha Limpa.
15h52 – Mendes tem uma teoria: a emenda da lei da Ficha Limpa que barra a candidatura de quem já renunciou foi incluída no projeto pelo PT para “resolver” a eleição no DF. O autor da emenda é José Eduardo Cardozo (PT) é coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT). A disputa pelo governo do DF está entre Weslian Roriz e Agnelo Queiroz, do PT.
15h50 – Gilmar Mendes acusa o TSE de agir por “casuísmo”. Assim como José Eduardo Alckmin, advogado de Jader, ele cita como exemplo duas decisões diferentes da Justiça Eleitoral, uma ao barrar Joaquim Roriz (PSC), outra ao liberar Valdemar da Costa Neto (PR)
15h47 – Marco Aurélio: “A inelegibilidade decorrente de ato pessoal surge como uma sanção? A meu ver não, sob pena de o sistema ficar capenga”.
15h35 – Cezar Peluso, presidente do STF, pergunta aos demais ministros se eles querem se abster de votar hoje e anexar como voto a decisão que tomaram no caso de Joaquim Roriz. Roriz e Jader foram considerados inelegíveis pela Justiça Eleitoral pelo mesmo motivo. Mas Marco Aurélio parece não concordar. Ele quer discutir melhor o assunto.
15h34 – O ministro-relator vota contra o recurso de Jader, favorável, portanto a favor da lei da Ficha Limpa.
15h32 – Joaquim Barbosa: “É princípio republicano que nós devemos arcar com as consequências de nossos atos”.
15h21 – Barbosa rebate argumento da defesa de que a lei só poderia valer um ano após sua sanção. Cabia aos partidos políticos, durante as convenções partidárias, escolher os candidatos que preenchessem os requisitos legais – afirma o ministro. “Não houve desestabilização do processo eleitoral porque este sequer havia se iniciado”. A lei foi sancionada em abril, e as convenções começaram em junho.
15h17 – Joaquim Barbosa, ministro-relator, começa a ler seu relatório. Ele defende que, entre os direitos políticos individuais e os coletivos, devem prevalecer os coletivos.
15h07 – Para o PGR, o excesso de zero dos tribunais faz com que aumente ”a impunidade de bandidos de colarinho branco e o crescimento do número de políticos ficha-suja no Congresso”. Leia mais sobre o parecer entregue por ele ao STF na semana passada.
15h05 – É a vez do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fazer suas considerações. Ele está listando uma série de reportagens denunciando Jader Barbalho à época que ele era senador. “A decisão do STF será fundamental para definir como a sociedade verá os políticos daqui em diante”, afirma o procurador.
15h02 – Marinor Britto (PSOL) recebeu pouco mais de 725 mil votos. Apesar de ter sido a quarta colocada na disputa, ela foi proclamada senadora pelo Pará porque o segundo e o terceiro colocado – Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) – tiveram a candidatura barrada pela lei da Ficha Limpa. Se a candidatura de Jader for autorizada, Marinor perde a vaga.
14h59 – Acompanham o julgamento no plenário do STF a senadora eleita Marinor Britto (PSOL), o deputado federal reeleito Ivan Valente (PSOL-SP) e Toninho do PSOL, terceiro colocado na disputa pelo governo do Distrito Federal.
14h57 – A lei da Ficha Limpa é “paradoxal”, diz Alckmin. Ele cita decisão do TSE de validar a candidatura do deputado eleito Valdemar da Costa Neto (PR). Neto renunciou ao mandato de deputado em 2005, em meio ao escândalo do “mensalão”. Ele abriu mão do mandato antes da abertura de processo, diferente de Roriz e Jader que renunciaram quando se viram processados.
14h49 – Para Alckmin há uma diferença “substancial” entre os casos Jader e Roriz. Qual seria? O Senado queria abrir processo ético contra Roriz porque ele era investigado pela polícia por corrupção. Jader, segundo o advogado, foi processado porque os senadores queriam que ele se auto-incriminasse.
14h46 – José Eduardo Alckmin, advogado, apresenta a defesa de Jader Barbalho aos ministros.
14h40 – O relator do recurso de Jader Barbalho é o ministro Joaquim Barbosa. Ele lê, agora, um resumo do caso.
14h37 – Com quase quarenta minutos de atraso, o presidente Cezar Peluso acaba de declarar aberta a sessão.
Fonte:Radar Político

SP, PE e DF já registraram mortes pela superbactéria

João Sorima Neto, O Globo
Com a confirmação de uma morte em Recife pela superbactéria, dois estados e o Distrito Federal já registraram óbitos causados pela KPC. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que São Paulo teve 24 mortes de pessoas infectadas pela superbactéria, além dos 18 óbitos registrados no Distrito Federal.
De acordo com a Anvisa, foram registrados casos da superbactéria também no Espírito Santo (três), Goiás (quatro), Santa Catarina (três). No Pará, também há casos da infecção.
Ainda segundo a Anvisa, há 12 casos de pessoas infectadas pela KPC em Minas Gerais, mas a secretaria de Saúde ainda não confirmou, já que a notificação foi feita diretamente por hospitais à Anvisa.
Também há mais 6 casos em Pernambuco, confirmados pela secretaria de Saúde, mas a Anvisa ainda não recebeu a notificação oficial.
Em Pernambuco, a vítima fatal infectada pela KPC é uma mulher de 57 anos. O nome da paciente e o hospital particular em que ela estava internada não foram divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. A paciente estava internada na UTI do hospital desde o dia 7 de setembro. Ela tinha síndrome de Cushing (doença metabólica causada pelo excesso do hormônio cortisol no sangue), hipertensão crônica e diabetes. A causa da morte no prontuário médico foi choque séptico. Os especialistas dizem que o estado de saúde dela era grave e que não é possível definir com precisão a participação da bactéria no óbito.

Novo milagre de Irmã Dulce

 
O Globo
O Vaticano reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à Irmã Dulce, cumprindo a última etapa do processo de beatificação da religiosa.
O colégio de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos deu voto favorável e unânime ao reconhecimento. Com isso, Irmã Dulce receberá o título de beata eou Bem-Aventurada e o processo de canonização já poderá ser iniciado.
Segundo o médico Sandro Barral, um dos peritos que participou do processo de análise do milagre, a graça ocorreu em 2001, em uma cidade do interior do Nordeste do Brasil.
– Foi um caso de pós-parto, onde a paciente apresentava um quadro de forte hemorragia não controlável. Em um período de 18 horas, por exemplo, ela chegou a passar por três cirurgias, mas o sangramento não cessava. Contudo, sem nenhuma intervenção médica, a hemorragia subitamente parou e a paciente passou a ter uma impressionante recuperação – explicou o médico.

Serra diz que pesquisas ou erram ou são ‘compradas’

José Serra levou sua candidatura para passear em Pernambuco, um Estado em que a popularidade de Lula roça a unanimidade.
Na véspera, Dilma Rousseff fizera carreata em Caruaru. Serra concentrou-se na capital, Recife.
Em entrevista radiofônica, prometeu priorizar o semiárido nordestino (assista ao trecho no vídeo lá do alto).
Disse que, eleito, vai criar a Secretaria do Semiárido. Segue a (i)lógica que permeia sua campanha: há um problema? Crie-se um novo órgão público!
Antes da nova secretaria, Serra já acenara com a criação de dois ministérios: um para os deficientes físicos e outro para a segruança pública.
Serra distribuiu um documento. Fixa metas para a nova secretaria –de rede de proteção social (Bolsa Família incluída) a tecnologia de irrigação.
“O problema não é falta de água. A água só tem que chegar”, disse. Sustenta que, adotado o seu receituário, o semi-árido terra próspera em 2020.
Pretendia expor suas teses num debate presidencial que ocorreria na Bahia. Criticou Dilma Rousseff por ter refugado o confronto, organizado pelo SBT.
A certa altura, Serra foi convidado o resultado das últimas pesquisas. Num, acomodou os institutos que erram, produzindo sondagens “furadas”.
Noutro, juntou os que produzem pesquisas “compradas” pelo governo. Quanto a esse segundo grupo, deu nome aos bois:
“As pesquisas estão muito, muito furadas. E sabemos que há outras que são compradas, como Vox Populi e Sensus, que trabalham para o governo”.
Na manhã desta quarta (27), a propósito, o Sensus divulgou o resultado de sua última sondagem: 51,2% para Dilma, 36,7% para Serra.
Acompanhante de Serra, o senador e deputado eleito Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB, disse que o quadro é de “empate técnico”.
Como assim? “Temos dados concretos sobre isso”. Curioso. Pesquisa divulgada pela própria coligação de Serra informa coisa diversa.
Realizada pelo instituto GPP, essa sondagem tucana exibe vantagem menor para Dilma, mas longe do empate: 46,4% a 40,9%. 
Em sua manifestação, Sérgio Guerra, coordenador da campanha de Serra, disse que, a quatro dias da eleição, a oposição já “não temcartas na manga”.
“Todas as peças estão articuladas, os Estados estão mobilizados, não há rigorosamente muita coisa a fazer”.
Na contramão das pesquisas, ele diz: “Estaremos na eleição em condições exatas de competição”.
Sérgio Guerra parece atribuir ao resultado do Sudeste importância capital no resultado da disputa. Menciona São Paulo, Minas e Rio.
“Não há definição sobre o tamanho dos resultados que vão ser alcançados nesses três Estados”, disse.
Acha que, “no momento, há uma tendência de ampliar” o “tamanho” de Serra “em São Paulo, em Minas e no Sul” do país.
No mais, vê “estabilidade” no Nordeste e, no Norte, “movimento” favorável à oposição no Pará.
De resto, enxerga na abstenção uma espécie de imponderável: “Não está sob controle”. Por sorte, a grande e definitiva pesquisa ocorrerá no domingo (31).
Fonte:Blog do Josias

CNT/Sensus: Dilma amplia vantagem e lidera em 4 regiões

Pesquisa CNT/Sensus divulgada há pouco em Brasília mostra que as intenções de votos da candidata Dilma (PT) aumentaram em quatro das cinco regiões do país.
De acordo com a pesquisa, a candidata só não lidera no Sul, onde Serra registra crescimento.
Confira a comparação feita entre a pesquisa CNT/Sensus divulgada no último dia 20 de outubro com a de hoje.
Norte/Centro Oeste 
Dilma tinha 42,1% passou para 50,7% 
Serra tinha 52,6% passou para 40,4%

Nordeste 
Dilma tinha 57,5% passou para 66,3% 
Serra tinha 34,8% passou para 25,5%

Sudeste 
Dilma tinha 44,2% passou para 48,4% 
Serra tinha 41,6% passou para 36,7%

Sul 
Dilma tinha 38,2% passou para 35,4% 
Serra tinha 45,1% passou para 54%

A margem de erro é de 2,2 % para mais ou para menos.
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e realizada entre os dias 23 e 25 de outubro em 136 municípios de 24 estados. Foram feitas 2 mil entrevistas.
Fonte:Blog Ricardo Noblat

Currais Novos     
Rosalba e José Agripino convocam aliados para votar em Serra e agradecem votações em municípios seridoenses
Suelen Lobato
Governadora eleita discursou convocando Seridó a votar em Serra no domingo
O Aero Clube em Currais Novos voltou a ser o local escolhido pelas principais lideranças que apóiam a candidatura de José Serra (PSDB) a presidência, para pedir votos ao tucano. A governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) e o senador José Agripino Maia (DEM), além do deputado federal Felipe Maia (DEM) e do deputado eleito Dibson Nasser (PSDB) várias lideranças da região prestigiaram o evento.
A suplente de senadora Ivonete Dantas (PMDB) também estava entre as lideranças. Rosalba e José Agripino aproveitaram a oportunidade e agradeceram a votação que tiveram no Seridó. Os parlamentares ratificaram o apoio ao candidato tucano e pediram o engajamento final na campanha. Os prefeitos: Geraldo Gomes (Currais Novos), Erivan Costa (Lagoa Nova), Nilton Medeiros (Ouro Branco) e Avamar Alves (Bodó) foram. O presidente da Câmara, Erivan Laurentino (São Vicente) e a vereadora Márcia Nobre (Florânia) eram outras lideranças presentes.

STF: julgamento da Lei da Ficha Limpa empata em 5 a 5

O ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), votou há pouco contra a aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa.
Com o voto dele, o placar fica empatado em 5 a 5. Desde a aposentadoria de Eros Graus, realizada em agosto deste ano, o Supremo conta apenas com 10 ministros.
Agora, os ministros tentam chegar a um acordo para desempatar o placar.
Entre as possibilidades está o voto de qualidade (minerva) do presidente Cezar Peluso. Ele, no entanto, anunciou no julgamento do caso do ex-candidato Joaquim Roriz que não tomaria essa iniciativa.
Outra opção é recorrer ao regimento interno do STF que diz no art 146 que diz:
“Havendo, por ausência ou falta de um Ministro, nos termos do art. 13, IX, empate na votação de matéria cuja solução dependa de maioria absoluta, considerar-se-á julgada a questão proclamando-se a solução contrária à pretendida ou à proposta”.
Ou seja: prevaleceria o entendimento contrário ao recurso de Jader que é contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa no caso dele.
Há também a possibilidade de se aguardar a indicação pelo presidente Lula do 110ministro.
O julgamento de hoje é feito com base no recurso do candidato ao Senado, Jader Barbalho (PMDB-AP) enquadrado na Lei da Ficha Limpa no início de setembro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na ocasião, Jader foi enquadrado nas novas regras de inelegibilidade por ter renunciado ao mandato de senador, em 2001, para escapar de cassação após ser acusado de participar de um esquema de desvio de recurso da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Banco do Pará (Banpará).
Fonte:Blog Ricardo Noblat

Deputada pede cumprimento de decisão que redefine forma de escolha do defensor-geral do Estado

     Durante a sessão ordinária de hoje (26), a deputada estadual Gesane Marinho (PMN) realizou pronunciamento em defesa da nova luta dos defensores públicos do Rio Grande do Norte: o cumprimento do acórdão unânime do Tribunal de Justiça que determina que a escolha do novo defensor público-geral do Estado seja feita por meio de lista tríplice formada por profissionais da carreira e eleita pela própria categoria.
     De acordo com a deputada, há uma divergência entre as legislações federal e estadual sobre a matéria. Porém, o próprio Tribunal, por meio de decisão publicada no dia 8 de setembro deste ano, determinou que o cargo de defensor-geral deve ser ocupado por um profissional da carreira, estável e com mais de 35 anos de idade, pré-requisitos que, segundo a parlamentar, são atendidos por um grupo de defensores públicos hoje em dia. Atualmente, a escolha tem sido feita, exclusivamente, pelo chefe do executivo estadual, que pode indicar qualquer advogado com registro na Ordem dos Advogados do Brasil para o exercício do cargo.
     “A escolha por meio da lista tríplice já acontece em diversas defensorias públicas do Brasil e já é hora do RN avançar neste sentido, dando mais independência à instituição e valorizando sua categoria, assim como já ocorre com o Ministério Público”, exemplificou Gesane, que também aproveitou o momento para cobrar a autonomia financeira da defensoria potiguar. Para ela, tal autonomia financeira permite a realização de autoajustes menos burocráticos na instituição, o que permite a prestação de um serviço com mais qualidade para a população menos favorecida.

Vice de Serra registra na Justiça pesquisa interna que aponta empate técnico


ITALO NOGUEIRA

DO RIO
A campanha do candidato a presidente José Serra (PSDB) decidiu registrar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pesquisas eleitorais internas para poder divulgar seus resultados que, segundo afirmou na tarde desta segunda-feira o candidato a vice Indio da Costa (DEM), apontam empate técnico com a adversária Dilma Rousseff (PT).
Serra aparece ao menos 12% atrás de Dilma Rousseff (PT) nas últimas pesquisas divulgadas. Indio afirmou que os levantamentos internas da campanha tucana dão empate técnico.
Os tucanos temem que a ampliação da diferença de Dilma sobre Serra nas pesquisas desanime seus eleitores e aumente a abstenção –temor presente em razão do feriado colado ao dia da eleição.
“Registramos para poder mostrar para a população e dizer o seguinte: não viaje, fique na sua cidade e vote. Porque se isso acontecer, o Serra será presidente do Brasil. A eleição vai ser apertada para qualquer um dos lados”, disse Indio.
Serra reagiu com indignação após a primeira pesquisa, do Vox Populi, indicar a ampliação da diferença de intenções de voto em favor de Dilma. Disse que o instituto era “desqualificado”. Após os resultados de Ibope e Datafolha, o candidato disse que “há uma crise nas pesquisas” de intenção de voto. Indio alegou problemas de metodologia.
“Todas as nossas pesquisas internas dão empate técnico. As pesquisas são feitas no Brasil em geral por cota, o que dá uma distorção enorme num país continental. Com 136 milhões de eleitores, você não pode achar que o mesmo percentual de eleitores que não vai votar num determinado Estado é igual a de outro. Vamos divulgar e, pode ter certeza, vai dar empate técnico. Porque todas que nós encomendamos estão dando”.
A campanha de Indio contratou o GPP, por R$ 160 mil, para realizar pesquisas entre sábado e hoje, ouvindo 4.047 pessoas. Ela está registrada no TSE sob o número 37.219/2010.
Indio participou de curta caminha em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. A principal promessa para a região é a construção de uma linha de metrô que liga a cidade ao Rio.
Fonte:Folha de São Paulo

Vox Populi: Dilma tem 49%, Serra 38%, indecisos 7%

Candidata do PT ao Palácio do Planalto recuou dois pontos, enquanto tucano oscilou um ponto para baixo; indecisos antes eram 4%
Matheus Pichonelli, iG
Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre o tucano José Serra na corrida presidencial.
A ex-ministra da Casa Civil oscilou dois pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto. Com isso, ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece com 38%.
O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% – mesmo índice contabilizado na última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%.
Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma seria eleita com 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada pelo último levantamento. Ainda assim, 88% dos eleitores ainda afirma, porém, que já tem certeza da decisão tomada.
O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada, como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número 37059/10 em 20 de outubro.
A região onde a candidata do PT tem a maior vantagem em relação ao adversário tucano é o Nordeste: 64%, contra 27%. O Sul é a única região em que Serra tem vantagem sobre a petista: 47% a 39%. No Sudeste, onde está concentrada a maior fatia do eleitorado, ela venceria por 44% a 40%.
Entre os eleitores de Dilma, 53% são homens e 46%, mulheres. Já Serra tem mais apoio entre mulheres (40%) do que entre os homens (36%).
Num momento em que temas religiosos ganharam destaques na campanha, a pesquisa aponta também que Dilma venceria o rival entre eleitores católicos (51% a 39%), católicos não praticantes (53% a 35%) e evangélicos (44% a 41%). Entre os eleitores que não têm religião, a vantagem da petista é de 46% a 38%.

DEU NA FOLHA DE S. PAULO

PSDB dispara 5 milhões de ligações de Aécio

Telemensagens com a voz do ex-governador desde ontem pedem voto no presidenciável José Serra em Minas
Objetivo da campanha é atingir um quinto do eleitorado mineiro, que o elegeu o senador mais bem votado do Estado
Natuza Nery
Como última ofensiva para conquistar eleitores em Minas Gerais, uma gravação com a voz do senador eleito Aécio Neves (PSDB) pede, desde ontem, votos para o candidato tucano José Serra.
O objetivo da campanha é explorar o capital político do ex-governador no Estado e atingir 5 milhões de pessoas nos próximos dias.
O número é expressivo. Trata-se de um quinto do eleitorado local, que elegeu Aécio para uma vaga do Senado com 39,47% dos votos.
As telemensagens fazem parte de um derradeiro esforço da campanha nacional tucana para atrair votos no segundo maior colégio eleitoral do país.
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Reta final: uma pesquisa por dia até a eleição

Uma avalanche de pesquisas sinalizará a reta final da eleição. A partir de hoje, todo dia uma nova sondagem deve ser divulgada. A sucessão de pesquisas, em tese, ajuda a clarear as tendências finais. Mas convém tomar precauções ao analisar os resultados.
 
A primeira a ser divulgada deve ser do Vox Populi, hoje. Amanhã tem Datafolha. Sensus sai na quarta, e Ibope, na quinta. O Datafolha publica outra sondagem na sexta. E, no sábado, véspera da eleição, Ibope, Vox e Datafolha devem divulgar as últimas pesquisas.
Sem contar as sondagens não-registradas, feitas por conta dos próprios institutos ou contratadas por campanhas e empresas, virão a público, de hoje até as urnas, pelo menos oito pesquisas de institutos que acompanharam a sucessão desde o começo. É bastante, mas não tudo.
Há novidades de última hora. O GPP, instituto ligado a Cesar Maia (DEM), registrou pesquisa presidencial contratada pelo candidato a vice de José Serra (PSDB), Índio da Costa, e está apto a divulgá-la a partir de amanhã.
Inédito nesta sucessão presidencial, o instituto Veritá protocolou registro e pode divulgar pesquisa a partir de quinta. É duvidoso se o fará. Na semana passada, o Veritá também registrou sondagem paga com recursos próprios mas não se tem notícia do resultado.
Dos quatro institutos veteranos nesta sucessão, três mostravam a mesma tendência até a semana passada: um alargamento da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) para pelo menos 12 pontos, considerados os votos válidos.
Só o Sensus mostrou estabilidade. Dos quatro institutos, é o que divulga pesquisas com menos frequência. Incluindo-o na média das quatro sondagens mais recentes de todos os institutos, o quadro era, até sexta-feira, de 55% a 45% para Dilma.
Mas essa medição não computou eventuais efeitos do chamado “bolinhagate”, nem das denúncias contra pessoas ligadas a Dilma no noticiário do final de semana, tampouco do debate da TV Record. A tendência do eleitor pode ter mudado, e é isso que se deve procurar nos números a partir de hoje.
A comparação das pesquisas ao longo do tempo é mais importante do que os porcentuais em si. Só o histórico é capaz de indicar para onde vai o eleitorado, se um candidato está em ascensão ou queda. É o que Vox Populi, Datafolha, Sensus e Ibope, pela ordem, mostrarão a partir de hoje.
Não se pode dizer o mesmo de GPP e Veritá. Deles, não se tem referência nesta eleição presidencial. Surgem para um tiro solitário e incomparável. Equiparar seus resultados, sejam eles quais forem, aos dos institutos que têm histórico nesta sucessão é arriscar-se à confusão.

O cenário das disputas de segundo turno

Arko Advice
No próximo domingo (31), serão eleitos ou reeleitos governadores em nove estados: Alagoas (AL), Amapá (AP), Distrito Federal (DF), Goiás (GO), Pará (PA), Paraíba (PB), Piauí (PI), Rondônia (RO) e Roraima (RR). Nesses colégios eleitorais, tendo como base as últimas pesquisas disponíveis, o cenário é o seguinte:
AL: Segundo o Ibope (17 a 19.10), o governador e candidato a reeleição, Teotônio Vilela Filho (PSDB) tem 48% contra 40% de Ronaldo Lessa (PDT). No primeiro turno, Vilela obteve 39,6% dos votos válidos e Lessa ficou com 29,2%. O tucano apóia José Serra (PSDB) e o pedetista está com Dilma Rousseff (PT). Teotônio Vilela tem um leve favoritismo.
AP: De acordo com o Ibope (15 a 17.10), Camilo Capiberibe (PSB) tem 53% e Lucas Barreto (PTB) aparece com 46%. No primeiro turno, Lucas teve 28,9% dos votos válidos e Capiberibe ficou com 28,7%. Os dois candidatos apóiam Dilma. O postulante do PSB é o favorito. Esta eleição é a única no segundo turno que pode ocorrer uma virada.
DF: Segundo o Datafolha (20 a 21.10), Agnelo Queiroz (PT) tem 53% e Weslian Roriz (PSC) aparece com 31%. No primeiro turno, Agnelo ficou com 48,4% dos votos válidos e Roriz obteve 31,5%. Os candidatos apoiam, respectivamente, Dilma e Serra. Agnelo Queiroz é o favorito e deve vencer sua adversária com facilidade.
GO: De acordo com o Datafolha (20 a 21.10), Marconi Perillo (PSDB) tem 48% e Iris Rezende (PMDB) aparece com 44%. No primeiro turno, Marconi obteve 46,3% dos votos válidos e Iris ficou com 36,4%. O tucano apóia José Serra e o peemedebista está com Dilma Rousseff. Disputa indefinida, com ligeiro favoritismo para Perillo.
PA: Segundo o Ibope (13 a 15.10), Simão Jatene (PSDB) tem 53% contra 36% da governadora e candidata à reeleição, Ana Júlia Carepa (PT). No primeiro turno, Jatene obteve 48,9% dos votos válidos e Ana Julia ficou com 36,1%. O tucano apóia Serra e a petista está com Dilma. Simão Jatene é o favorito.
PB: De acordo com o Ibope (12 a 14.10), Ricardo Coutinho (PSB) tem 57% contra 43% do governador e candidato a reeleição, José Maranhão (PMDB). No primeiro turno, Coutinho obteve 49,7% dos votos válidos e Maranhão ficou com 49,3%. Os dois candidatos apoiam Dilma. O representante do PSB é o favorito.
PI: Segundo o Data AZ (14 a 17.10), o governador e candidato a reeleição, Wilson Martins (PSB), tem 55% contra 45% de Silvio Mendes (PSDB). No primeiro turno, Martins teve 46,7% dos votos válidos e Mendes ficou com 30,1%. O socialista apóia Dilma e o tucano está com Serra. Wilson Martins é o favorito.
RO: De acordo com o Ibope (15 a 17.10), Confúcio Moura (PMDB) tem 58% contra 42% do governador e candidato a reeleição, João Cahulla (PPS). No primeiro turno, Confúcio obteve 44% dos votos válidos contra 37,1% de Cahulla. Os dois candidatos apóiam Dilma Rousseff. Confúcio Moura é o favorito.
RR: Segundo o Ibope (15 a 17.10), Neudo Campos (PP) tem 55% contra 45% do atual governador e candidato a reeleição, Anchieta Júnior (PSDB). No primeiro turno, Neudo obteve 47,6% dos votos válidos e Anchieta ficou com 45%. Os candidatos apóiam, respectivamente, Dilma e Serra. Neudo Campos é o favorito.
Fonte:blog Ricardo Noblat