PT admite apoiar outro partido à Presidência da Câmara para derrotar Cunha
Líder do partido na Câmara diz que a decisão ‘não passa’ de terça-feira
– Vamos nos reunir na próxima terça-feira e deste dia não passa. Mas, queremos apresentar um nome, não impôr. Queremos que seja para a reflexão com outros partidos, um outro nome de outro partido também poderá surgir. Tenho certeza que teremos uma unidade – afirmou o líder nesta quinta-feira.
Questionado se a candidatura do PT, depois do PMDB ter lançado um nome, seria uma afronta aos aliados, Vicentinho negou, afirmando que, segundo o acordo firmado com o PT, os dois maiores partidos da base se revezariam no comando da Câmara, e esta seria a vez dos petistas presidirem a Casa, depois de dois anos com Henrique Alves (PMDB-RN).
– Não pode ser considerado afronta, os maiores partidos sempre fizeram um rodízio e nós do PT imaginávamos que essa seria nossa vez e faríamos a indicação. Como não foi falado nada conosco, nós nos sentimos no direito. Afronta é quando você tira oportunidade natural de assumir, como era o caso do PT, e nem por isso a gente está reclamando. Se tiver que falar de afronta, essa seria – disse o líder.
Sobre a candidatura de Cunha, Vicentinho afirmou que há “nomes melhores” para serem apresentados na disputa.