Registro sindical pode sair das mãos de Moro e oposição comemora

Por Rafael Neves

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Bancada petista comemorou retirada dos registros sindicais do controle de Moro – Lula Marques/PT na Câmara

Aprovado em comissão especial no Congresso na última quinta-feira (9), o relatório sobre a Medida Provisória 870 – que trata da reforma administrativa promovida pelo governo Bolsonaro no início dos mandato – tirou do Ministério da Justiça e Segurança Pública não apenas o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o que provocou críticas do ministro Sérgio Moro, mas também outras atribuições que o Planalto delegou à pasta, como a organização dos registros sindicais. O texto ainda será votado nos plenários da Câmara e do Senado.

A gerência dos registros sindicais era, até o final do governo Temer, tarefa do Ministério do Trabalho, que foi extinto pela MP 870 e teve as funções divididas entre as pastas da Economia, da Cidadania e da Justiça. Os registros sindicais foram entregues a Moro com a justificativa de combate a fraudes no sistema, alvo de investigações desde o ano passado.

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