LAGOA D’ANTA COMPLETA SEUS 58 ANOS DE EMANCIPAÇÃO

Viva! Lagoa D’anta

Por motivo da pandemia provocada pelo coronavírus, a prefeita Taianni Santos, suspendeu todos os eventos que estavam previsto para ocorrer nesta data do dia 11 de maio. Oportunidade que se comemora os 58 anos de emancipação política do município. Hoje pela manhã ocorreu apenas um ato simbólico como o hasteamento das bandeiras, que contou com a presença do Padre e de alguns funcionários, os presentes todos obedecendo as normas da OMS.

Elevado á categoria de município com a denominação de Lagoa d´Anta, pela lei estadual nº 2788, de 11-05-1962, desmembrado de município de Nova Cruz, sede no atual distrito de Lagoa d´Anta. Constituído do distrito sede. Instalado em, 30-03-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.

No entanto, sua ocupação pela posse das terras é bem mais antiga.O crescimento da população existente na região se deu no final do século XVIII com o aparecimento de fazendas de gado estrategicamente posicionadas à beira de lagoas. Toda sua história de povoação é recente, com impulso no século XX, mais precisamente no governo de Ferreira Chaves (1914-1919) ou no final do governo de Alberto Maranhão, com a construção de estradas articulando os lugares mais povoados com aqueles que se firmaram na rede urbana de Lagoa d’Anta-RN.

A partir desse período o desenvolvimento do município foi impulsionado com a construção de estradas integrando o município de Nova Cruz-RN, ao qual Lagoa d’Anta pertencia, e a outras cidades do Rio Grande do Norte.

A história de Lagoa d’Anta-RN, começa a partir de 1875 (século XIX), com a chegada do Senhor Narciso da Silva em nosso município, que veio da Região do Seridó, do Estado do Rio Grande do Norte fixar morada neste  município. Aqui chegando instalou-se na localidade denominada Baixa Grande, entre as localidades: Sítio Pau-Queimado de Cima e a  Lagoa do Pedro.

Segundo a Senhora Joaquina Narciso, (neta do Senhor Narciso) naquela época ninguém comprava terras, a coisa funcionava através de “piquête” ou seja, a pessoa marcava e tomava posse das terras. Então o fazendeiro, patrão do Senhor Narciso, indicou uma terra onde existia uma grande lagoa, na qual havia várias antas. O lugar, era considerado muito próspero e ideal para viver. Ele então deslocou-se para essa terra, que era Lagoa das Antas, considerada terra fértil, própria para a criação de gado e culturas de feijão, milho, batata, mandioca e outros produtos agrícolas.

Chegando aqui por volta de 1895 o Senhor Narciso da Silva remarcou suas terras, que começavam da Igreja Católica, até as imediações do Pau-Queimado de Cima. Dona Joaquina conta sorrindo que seu avô, Narciso, pegou uma índia a “casco de cavalo,” ou seja, ele montou num cavalo e começou a correr atrás da índia mata a dentro, nas primeiras tentativas não conseguiu. Depois continuou a perseguição e conseguiu captura-la, amarrou-a e trouxe para sua casa, que ficava localizada em frente ao atual Posto de Saúde da nossa cidade, por trás da Igreja Matriz. Então Narciso casou-se com a índia e juntos tiveram  13 filhos: criaram-se 7, foram eles: Francisco Narciso da Silva, Antonio Narciso da Silva, Manoel Narciso da Silva e José Narciso. As mulheres foram: Josefa Narciso da Silva, Mariana Narciso da Silva e Paulina Narciso da Silva. Essa foi a primeira geração da família Narciso. Eles foram os primeiros habitantes do nosso município.

Fonte: IBGE e Lagoa d’Anta em foco

 

 

 

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