Governo Lula terá 50 indicados por Bolsonaro, como amigo de Flávio e irmã de Paulo Guedes; entenda

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi indicação de Bolsonaro e deve ficar nos dois primeiros anos de Lula. Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi indicação de Bolsonaro e deve ficar nos dois primeiros anos de Lula. Foto: Adriano Machado/Reuters © Fornecido por Estadão

Estadão

Um amigo e advogado pessoal do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um assessor da ala ideológica do bolsonarismo, um advogado tratado como “meu menino” pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), e a irmã do ministro da Economia, Paulo Guedes. Esses são alguns dos integrantes de uma lista de mais de 50 indicados do presidente Jair Bolsonaro (PL) que permanecerão em agências reguladoras, conselhos e autarquias durante o primeiro ano, e, em alguns casos, até o fim do mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

São conselheiros e diretores de órgãos do governo federal cujas indicações foram feitas por Bolsonaro e que, por força de mandato, vão continuar nesses órgãos nos próximos anos. Ocupam cargos nas dez agências reguladoras ligadas ao governo federal e em colegiados de fiscalização do mercado e do setor privado. Somente neste ano, Bolsonaro indicou mais de 20 integrantes para atuar nestas repartições.

Advogado pessoal

Responsável pela fiscalização do mercado financeiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) será presidida até 2027 pelo advogado João Pedro Barroso Nascimento. Indicado pelo presidente em abril, ele é amigo de infância e atuou como advogado pessoal de Flávio Bolsonaro. Em 2016, Nascimento costurou um acordo entre o parlamentar e uma incorporadora para a entrega de uma cobertura em um edifício nas Laranjeiras, no Rio.

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