Defensor público do RN diz que eleitoras de Bolsonaro ‘não podem reclamar’ em caso de violência sexual; corregedoria abre investigação

Por g1 RN e Inter TV Cabugi

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Um defensor público do Rio Grande do Norte afirmou em um áudio que eleitoras do ex-presidente Jair Bolsonaro “não podem reclamar” caso sofram determinados tipos de violência sexual, como “dedadas” no órgão genital. O áudio viralizou neste domingo (25) em uma plataforma de mensagens e nas redes sociais.

Diante da repercussão do caso, a Corregedoria Geral da Defensoria Pública informou nesta segunda-feira (26) que abriu um processo administrativo para apuração dos fatos.

“O procedimento instaurado se destinará a apurar os fatos tornados públicos pela imprensa e as penalidades encontram alicerce na LC 122/94”, informou, em relação à Lei Complementar do RN que trata do regime jurídico dos servidores públicos do estado.

Apesar disso, a Defensoria disse que não se pode especificar neste momento a sanção a ser aplicada, “haja vista a necessidade de análise de todas as circunstâncias inerentes ao caso no âmbito do processo administrativo”.

Defensoria Pública do Rio Grande do Norte — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Em nota repassada à imprensa, o defensor público Serjano Valle – que não quis gravar entrevista com a Inter TV Cabugi – pediu desculpas pela fala e disse que reconheceu o erro.

Segundo ele, o áudio é reflexo do “calor intenso de discussões em grupos de WhatsApp de ‘amigos’, onde a informalidade impera”, o que leva a “declarações pouco polidas e, por vezes, desmedidas”.

Leia mais no G1RN

Deixar um comentário