Rio: a possibilidade de romper o silêncio e exigir direitos

GERAL

                                                               Foto: / Gustavo Azeredo / Extra
Com ocupação de favelas, moradores começam a romper o silêncio e exigir direitos; número de denúncias multiplica
Vera Araújo, O Globo
Em plena era da informática, na qual o e-mail impera como meio de comunicação, moradores dos complexos da Penha e do Alemão, áreas retomadas do tráfico pelas forças de segurança no fim de novembro, usam os métodos mais simples para dar informações.
Acostumados à lei do silêncio e ao terror imposto pelo crime, eles recorrem às vezes a pequenos pedaços de papel ou mesmo apenas ao olhar para transmitir uma denúncia aos policiais que ocuparam a região.
É um primeiro passo para vencer o medo e exercer a cidadania.
O comandante da força de paz do Exército que atua nos acessos aos complexos, general de brigada Fernando Sardenberg, conta que seus soldados já encontraram pedaços de papel, cuidadosamente dobrados, perto de seus coturnos.
Nas mensagens, moradores anônimos informam esconderijos de armas, drogas e bandidos.

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