Ezequiel sugere medidas para melhorar hospital regional
O deputado Ezequiel Ferreira – PTB apresentou sugestão de medidas para melhorar a situação do hospital regional de Currais Novos, que atualmente sofre com a falta de material e medicação para os pacientes.
Entre as sugestões está a de o hospital voltar a ter teto livre, ou seja, receber o que produz, já que a demanda é muito superior ao teto estipulado pela secretaria estadual de Saúde, de R$ 255 mil.
A nomeação e ou contratação de 16 profissionais médicos nas mais diversas áreas para o Serviço Ambulatorial de Urgência e a celebração de convênio entre a prefeitura de Currais Novos e o hospital, uma vez que dos 4.300 atendimentos mensais realizados ali, cerca de 3.700 são do município, foram outros pontos sugeridos pelo deputado.
Em pronunciamento no horário destinado as liderança ele disse ainda que o município deve atender a recomendação do Ministério Público e construir uma Unidade de Pronto Atendimento para desafogar a demanda do hospital e cumprir o seu papel legal de assistência básica e de urgência de saúde.
“Currais Novos só conta com oito equipes do Programa Saúde da Família–PSF. Pela população atual do município deveriam ser, pelo menos, 16 equipes”, disse.
Outro parlamentar que ocupou o horário das lideranças foi Antônio Jácome-PMN para abordar o assunto da falsificação de atestados médicos, um fato que preocupa os conselhos de medicina de todo o País.
O deputado disse que está elaborando um projeto de lei que pretende apresentar na próxima semana, regulamentando a emissão dos atestados médicos no Estado.
Fechamento de pediatria surpreende deputado
O deputado Tomba Farias-PSB disse que ficou surpreso com o fechamento do pronto socorro da pediatria do hospital Maria Alice Fernandes. Em pronunciamento na sessão plenária desta terça feira, dia 26, o parlamentar reconheceu que há dificuldades no setor de saúde, mas apelou ao governo do Estado para solucionar o problema.
“A baixa remuneração dos profissionais é uma das causas para a falta de pediatras. Os governos, tanto federal como estadual não se preocuparam em valorizar esse profissional. Os dados da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Norte indicam que só existe um pediatra para cada 2.500 crianças. É preciso um esforço do governo para reabrir o setor do Maria Alice Fernandes”, afirmou.
Tomba Farias também falou sobre a falta de medicamentos na Unicat, onde existem pessoas esperando ser atendidas há três meses. Já no Walfredo Gurgel, segundo ainda o deputado oposicionista, tem médico que não recebe salário há seis meses.
Logo em seguida, as críticas do parlamentar se voltaram para a área de segurança. Segundo ele, em Japi, na região Trairi, o delegado Francisco Canindé de Souza foi transferido para outro município por ter cumprido o seu dever, ao apreender armas e 22 motocicletas que estavam com o chassi adulterado e onze delas tinham sido roubadas.
“O delegado foi procurado por um político local que queria a liberação de uma das motos apreendidas, que estava na relação das identificadas como roubadas. Como não atendeu ao pedido foi transferido. “Eu não acredito que a governadora esteja sabendo dessa situação”, concluiu.
Mineiro diz que dívida não pertence a governos, mas ao estado do Rio Grande do Norte
“A dívida não é de um governo ou de outro, mas do estado do Rio Grande do Norte”, disse o deputado Fernando Mineiro (PT), acerca do documento, entregue pelo governo à Assembléia Legislativa, nesta terça-feira (26), com o cadastro dos débitos estaduais, que totaliza uma dívida de R$ 812.788.456,72.
O deputado criticou o atual governo por acumular dívidas com fornecedores, principalmente os de pequeno porte e também com relação aos servidores estaduais. O relatório cita débitos com 492 profissionais de saúde, convocados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública após concurso, nomeados em outubro de 2010, mas que não tiveram pagamento implantado em folha. Nos meses de outubro, novembro, dezembro e 13º salário proporcional, a dívida com esses profissionais chega a R$ 8.376.214,80.
“Estou mais do que convencido de que existem recursos e muitas dessas dívidas pequenas – no caso dos servidores – poderiam ter sido pagas. São pessoas que precisam e o estado ao optar por fazer caixa não está cumprindo com seus compromissos”, criticou. Mineiro sugeriu que o pagamento das dívidas com os pequenos fornecedores também seja uma prioridade: “Isso pesa na vida das pequenas empresas, na relação de emprego e sugiro ao governo que ele tenha um critério para pagar a dívida priorizando os pequenos”, disse.
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