A primeira menção que o “New York Times” fez a Osama bin Laden veio numa reportagem de 1994 sobre a Argélia, que o descrevia como um “milionário saudita que financia grupos islâmicos da Argélia à Arábia Saudita”. Dois anos depois, o jornal publicou uma reportagem de 3 mil palavras sobre o papel de ricos homens de negócios sauditas no financiamento ao terrorismo – boa parte do artigo já era dedicada a Bin Laden.

Mesmo assim, o terrorista continuou desconhecido do público em geral até os bombardeios às embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, em 1998. O ataque suicida contra o porta-aviões americano USS Cole, em 2000, estabeleceu Bin Laden e seu grupo, a al-Qaeda, como a principal ameaça terrorista aos interesses americanos.

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O governo americano está fazendo testes de DNA com os restos mortais de Osama bin Laden e usou técnicas de reconhecimento facial para ajudar em sua identificação, disse um porta-voz dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

Bin Laden foi identificado pelas forças que o mataram. Houve troca de tiros com resistência do terrorista, que foi morto com um tiro na cabeça, disse o porta-voz, cujas declarações foram dadas sob a condição de não ter sua identidade revelada.

Os resultados dos testes de DNA devem estar disponíveis nos próximos dias, afirmou a fonte à Reuters.

De acordo com o mesmo porta-voz, a ação que culminou com a morte de Bin Laden durou menos de 40 minutos e foi acompanhada pelo diretor da CIA (agência de inteligência americana), Leon Panetta, e por outros altos oficiais diretamente do quartel-general da agência na cidade americana de Langley, no estado da Virgínia.

“Quando chegou a notícia de que a operação havia sido um sucesso, os oficiais da CIA reunidos aplaudiram muito”, disse a fonte.

 EUA fazem testes de DNA com cadáver de Bin Laden

Fonte:Blog Ricardo Noblat