Em 2011, Minha Casa, Minha Vida já financiou 122 mil lares e gerou 520 mil empregos com recursos do FGTS
Por Secom
Em 2011, Minha Casa, Minha Vida já financiou 122 mil lares e gerou 520 mil empregos com recursos do FGTS Amplia Cerca de R$ 13,5 bilhões foram destinados para as áreas de habitação popular/ Foto: Prefeitura Municipal de Juazeiro (BA) Investimento no primeiro semestre deste ano atendeu 500 mil brasileiros.
Arrecadação do fundo teve crescimento de 18%
No primeiro semestre de 2011, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) liberou R$ 1.998.319.000 para o programa Minha Casa, Minha Vida. Com o valor, serão contratadas cerca de 122 mil unidades de moradia, beneficiando aproximadamente 500 mil brasileiros e gerando empregos para mais de 520 mil trabalhadores, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A maior liberação do fundo foi para a região Sudeste, com R$ 732,3 milhões, beneficiando quase 135 mil pessoas e empregando mais de 143 mil trabalhadores. Em seguida está o Sul, com R$ 521,3 milhões, o Nordeste, com R$ 422,8 milhões, e o Centro-Oeste, com R$ 277,4 milhões. Para a região Norte foi liberado R$ 92,2 milhões.
Foram contratados, nos seis primeiros meses do ano, mais de R$ 13,5 bilhões para as áreas de Habitação Popular, Habitação – Operações Especiais, Infraestrutura Urbana, Saneamento Básico e Fundo de Arrendamento Residencial. Com esse valor, mais de cinco milhões de brasileiros foram beneficiados com as obras e foram gerados aproximadamente 435 mil empregos. Do orçamento de contratações de 2011, com valor de R$ 34,9 bilhões, quase 62% já foi demandado pelos agentes financeiros, sendo a maior parte dele – R$ 23 bilhões – para Habitação Popular.
Arrecadação e saques – Entre janeiro e junho deste ano, a arrecadação bruta do FGTS totalizou R$ 34,9 bilhões, com um aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2010, quando foram arrecadados R$ 29,7 bilhões. A arrecadação líquida registrou um crescimento de 21%, chegando a R$ 6,99 bilhões em 2011 ante R$ 5,86 bilhões no ano anterior.
O montante de saques ficou em R$ 4,9 bilhões, registrando uma elevação de 17% se comparado aos seis primeiros meses de 2010. O principal motivo para os saques é a demissão por justa causa, que representa mais de 62% das retiradas do fundo. No primeiro semestre, mais de 9,4 milhões de trabalhadores realizaram o saque dentro dessa modalidade, retirando cerca de R$ 8,5 bilhões, com um crescimento de 17% em relação ao ano anterior.
Os saques por aposentadoria, nesse período, tiveram uma evolução de 26% se comparado aos seis primeiros meses de 2010. Com um total de R$ 1,9 bilhões, sacados por 2,4 milhões de aposentados, o valor representa um volume superior aos saques por moradia. Nessa modalidade, foram mais de 521 mil saques em contas vinculadas, com valor de R$ 3,6 bilhões. O principal motivo do saque foi para pagamento total ou parcial do preço de aquisição de imóvel residencial, em um total de R$ 2,1 bilhões. Logo após está a liquidação ou amortização de saldo devedor do financiamento habitacional, com R$ 697,8 milhões. O menor valor foi para pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional, com R$ 144,2 milhões.