Política & Políticos – por Lenilson Costa

CONTAGEM REGRESSIVA

Os candidatos a disputarem as eleições de 2014, com mandatos e que desejam mudar de partidos, só tem o prazo de até o dia 05 de outubro de 2013, para fazer uma nova opção partidária. Com um detalhe, é necessário a Justiça Eleitoral liberar, caso a justiça não libere, o deputado que migrar para outro partido, poderá perder o seu mandato.

DEPUTADOS QUE PODERÃO MUDAR DE PARTIDO

Assembleia Legislativa do RN

Os deputados estaduais, que estão esperando a decisão da justiça eleitoral no Rio Grande do Norte, são eles: Kelps Lima (PR), Vivaldo Costa(PR), Fábio Dantas (PHS), Tomba Farias (PSB), Ricardo Motta (PMN), Raimundo Fernandes (PMN), Ezequiel Ferreira (PTB), Gustavo Carvalho (PSB) e o deputado Gilson Moura (PV). Já para quem não tem mandato e deseja ser candidato às eleições de 2014, basta fazer a filiação ao partido até o dia 05 de outubro. Já para para um nome que quer entra para disputar um cargo, é filiado e quer fazer nova opção partidária, o prazo final, também é o dia 05 de outubro de 2013.

GUSTAVO FERNANDES

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Candidatura à reeleição

No exercício do seu primeiro mandato de deputado estadual, Gustavo Fernandes, que é filho do secretário-geral do PMDB, Elias Fernandes,  acredita que ampliará sua votação em 2014. Em 2010, ele foi eleito com 38 mil votos, dos quais a maioria do Oeste do Estado. O parlamentar avalia que o PMDB obteve um crescimento significativo no seu capital eleitoral em vários municípios da região em função de um trabalho de conquista de novas lideranças e aliados como o ex-prefeito de Luiz Gomes, Pio X, que foi candidato a deputado estadual e obteve mais de 25 mil votos.

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WALTER PODERÁ SER CANDIDATO AO GOVERNO

Gustavo Fernandes informou também, que o peemedebista Walter Alves poderá ser a alternativa do partido para disputar o Governo do Estado nas eleições do próximo ano, já que segundo ele, Garibaldi Filho e Henrique Eduardo têm afirmado reiteradas vezes que não pretendem concorrer a nenhum cargo eletivo no pleito do próximo ano, e segundo ele, existe um sentimento das bases partidárias para que o PMDB tenha candidatura própria em 2014  “Estamos ouvindo falar muito no nome do deputado Walter Alves, por ele ser também uma referência do PMDB que tem realizado um trabalho no exercício dos seus dois mandatos na Assembleia Legislativa”, disse o deputado do PMDB, acrescentando que o deputado Walter Alves tem boa capilaridade e apesar da pouca idade já pode ser considerado um político com experiência.

Fonte: (Extraído do JH)

TRE DO RN

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Processo de desfiliação por justa causa de Fábio Dantas entra na reta final no TRE

por Anna Ruth

Está na fase final o processo judicial em que o deputado estadual Fábio Dantas pede a desfiliação por justa causa no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte. As cargas processuais estão com o Ministério Público Eleitoral para dar o parecer.

Em seguida, o processo retornará para o voto do relator que, depois, levará a plenário. O diretório estadual do PHS, em ata, formalizou a liberação de Fábio Dantas. O documento, inclusive, está anexado ao processo.

DEPUTADO FEDERAL

Alguns nomes já surgem como fortes candidatos a deputado federal na região do Agreste. Falo dos nomes de Henrique Alves, Fábio Faria (PSD), João Maia (PR), Felipe Maia (DEM) e o mais novo no cenário político a disputar uma vaga para Câmara dos deputados, o filho do presidente da Assembleia, Rafael Motta (PP).

 

RICARDO MOTTA VAI PAVIMENTANDO REDUTOS ELEITORAIS PARA RAFAEL MOTTA

O Presidente da Assembleia, Ricardo Motta, já tem costurados vários redutos eleitorais em prol da candidatura de Rafael Motta. Ricardo deverá trilhar no mesmo caminho, que o então presidente Robinson Faria, na época conduzindo diversos redutos eleitorais para seu filho Fábio Faria. Ricardo está se empenhando para fazer do vereador Rafael Motta(PP), um candidato com condições de disputar a uma vaga de deputado federal, para isso, já contabiliza vários apoios no Agreste.

VILMA O NOME QUE CONTÍNUA FORTE PARA A DISPUTA DE GOVERNO NAS ELEIÇÕES DE 2014 

O nome de Vilma, se encontra o mais bem avaliado para disputar o governo do Estado. Em cada recanto do RN, nas conversas o nome de Vilma é o mais citado. Com a configuração da candidatura de Eduardo Campos, Vilma poderá, sim ser uma forte candidata ao governo ou ao senado, além da cogitação de uma vaga para deputada federal rumo às eleições de 2014.

PSB E SEU FUTURO COM EDUARDO CAMPOS PARA PRESIDENTE

No momento o que domina o partido do PSB a nível nacional, não é mais a candidatura de Eduardo Campos, atualmente ela é tida como certa, principalmente agora com o declínio da presidenta Dilma. Agora, até quando o partido vai permanecer aliado do governo federal? O PSB indicou no governo Dilma, dois importantes cargos, falo do (Ministério da Integração Nacional e a Secretaria dos Portos). Com o processo de reeleição dos seus candidatos ao governo do PSB e também com a gama de prefeito que o partido possui em nível de Brasil, poderá ser empurrado para o próximo ano, o rompimento do partido com a Presidenta Dilma. Tudo vem dando certo na visão do presidenciável Eduardo Campo, para que seu projeto político seja colocado em pratica no próximo ano, como um forte candidato a presidente da republica é só administrar o cenário político.

#POVO NAS RUAS

O novo dado da mais recente pesquisa a nível nacional avaliada pela CNI – Ibope revelou os números do pessimismo que configura ainda no nosso País. Para visualizar, o que diz a pesquisa coletada do mês de março a julho, portanto três meses a presidente Dilma, sofreu baixa de 63% para 31%, já a confiança no mesmo período, também teve queda alarmante de 75% para 45%, uma queda assustadora de 30 pontos percentuais. O único estado que a Presidenta teve avaliação positiva foi o Estado do Ceará, governado pelo aliado Cid Gomes (PSB), também avaliado pela pesquisa como positivo chegando aos 40%, dos seus eleitores cearenses. Já o tucano Beto Richa (PSDB), também a pesquisa mostrou uma boa avaliação positiva, chegando aos 41% (o de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), marcou 36%). E mais uma vez o governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB), mostrou a sua musculatura para o pleito de 2014, obteve uma avaliação positiva de 58%.

BOA E MÁ NOTÍCIA

Deu no Blog do Jefferson

O pleito de 2014 será um dos mais interessantes no pós-redemocratização, não apenas por trazer caras novas na cédula presidencial – Aécio Neves, Eduardo Campos -, mas, sobretudo, pelo mosaico que vai desenhando no horizonte. Até agora, há pelo menos cinco candidatos com chances de chegar ao 2º turno: Dilma (PT), Aécio (PSDB), Campos (PSB), José Serra (?) e Marina Silva (Rede). Variedade como essa só vimos em 1989: Fernando Collor, Lula, Leonel Brizola, Mario Covas, Paulo Maluf, Afif Domingos, Ulysses Guimarães, Roberto Freire (no total, 21 candidatos disputaram o 1º turno). Nesse cenário, a presidente Dilma tem chances de ser a candidata petista, uma vez que, se mantiver os 30% que as pesquisas lhe atribuem hoje, vai ser beneficiada pela pulverização de votos nos demais candidatos. Mas no 2º turno, a conversa é outra, com os outros se unindo contra ela. E o disco vira.

MAIS DOIS 

Dá para perceber que a rejeição ao Partido dos Trabalhadores extrapola o Congresso, que sofre com a indiferença de Dilma e o pouco jeito (ou quase nenhum) dos ministros Mercadante, Ideli e Gleise. O secretário do Tesouro, Arno Agustin, que vem posando de presidente do Brasil, não agrada nem aos empresários, nem aos investidores, que o consideram intervencionista e também pouco simpático (e ainda querem levar o Franklin Martins…). Se Lula era um algodão entre cristais, Dilma os quebra. A união entre Aécio Neves e Eduardo Campos é um sinal de que há um sentimento anti-PT. Com isso, a previsão de Lula de que o partido ficaria mais dez anos no poder (oito com ele na presidência e hoje com dois de Dilma) corre o risco de não se concretizar – o partido ficaria no poder só mais dois anos (os que restam a Dilma cumprir do seu mandato).

UM TIRO, DOIS ALVOS 

Passado o sufoco das manifestações, que paralisaram as negociações de 2014, os partidos voltam à carga enquanto o PT se vê às voltas com as disputas internas que têm como pano de fundo as eleições do partido em novembro e o “volta Lula”. “O Globo” registra que Aécio Neves e Eduardo Campos vêm costurando uma estratégia para isolar Dilma em Minas, SP e Pernambuco. A união surge com dois alvos a atingir: estancar o crescimento de Serra, que vem posando de novo, e esvaziar Dilma no Nordeste (contando que Minas é um pouco Nordeste e Centro-Oeste).

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