Governadora prestigia edição 2013 do Auto da Liberdade

Governadora prestigia Auto da Liberdade, em Mossoró - Elisa Elsie (1)

Evento consolidado na grade cultural de Mossoró, o Auto da Liberdade foi encerrado na noite do domingo (29) com uma grande participação popular. Com programação baseada nas sugestões de grupos artísticos da capital do Oeste potiguar, a edição 2013 da celebração levou às ruas, durante uma semana, fatos marcantes da história da cidade como o Motim das Mulheres, o primeiro voto feminino da América Latina, por Celina Guimarães, a Resistência ao Bando de Lampião e a Abolição dos Escravos. A governadora Rosalba Ciarlini, que idealizou o Auto quando prefeita de Mossoró, prestigiou o espetáculo,  encerrado na Estação das Artes Elizeu Ventana.

Neste ano, o Auto foi descentralizado e dividido em quatro espetáculos itinerantes, realizados por bairros e comunidades de Mossoró. O objetivo foi remontar ao início do teatro, como explicou o diretor do ato da Resistência, Dionísio do Apodi. “Entregamos ao povo uma arte que o próprio povo inventou. Estamos satisfeitos com o resultado, com todos que vestiram a camisa e que levaram para as comunidades espetáculos produzidos com muito carinho.”

A governadora Rosalba Ciarlini comemorou a realização do Auto de 2013, lembrando que o espetáculo se solidificou porque reforça a garra dos mossoroenses. “A libertação dos escravos, o voto feminino, a nossa resistência ao bando de Lampião e muitas outras passagens lembram a nossa luta pela liberdade e os nossos cidadãos se orgulham de ter uma história marcada por essa coragem”, afirmou a chefe do Executivo Estadual, lembrando que o ponto alto da festa é o tradicional Cortejo da Liberdade cívico-militar, que será realizado nesta segunda-feira, 30.

Auto da Liberdade 2013

O diretor do Auto da Resistência, Dionísio do Apodi, explicou que a intenção por trás da descentralização do espetáculo foi levar a arte para todos os públicos. A ideia de fracionar o Auto em quatro atos permite “que a cada dia as pessoas tenham, na porta da sua casa, uma nova produção. O circuito pelas comunidades e bairros é algo que a gente encara com muito otimismo. Isso acostuma as pessoas ao teatro, ao mundo da arte”, comentou.

O diretor comentou ainda que os atos dos Auto são compostos não apenas por atores, mas por artistas plásticos, músicos, figurinistas, que viram no novo modelo de apresentação uma chance de inovar e ampliar os números para além do corredor cultural.

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