PL lança Marinho e Valdemar diz ter votos para derrotar Pacheco

Cacique do Centrão afirma que fará bloco com PP e Republicanos para disputar presidência do Senado

Ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho durante entrevista

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional e senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) .

NICHOLAS SHORES

O PL lançou oficialmente a candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (RN) à presidência do Senado nesta 2ª feira (16.jan.2023).

Comandante da sigla, Valdemar Costa Neto afirmou que o senador eleito tem votos suficientes para derrotar Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O mineiro tentará a recondução ao cargo por mais 2 anos.

Marinho foi ministro durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e disputará o comando do Senado pelo partido do ex-presidente. Já Pacheco terá apoio da bancada do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além do PSD e do MDB.

“Estamos [conversando] com nossos pares, levando nossas propostas, fazendo um trabalho de sensibilização para que o Senado [não] seja um Senado subalterno, omisso”, declarou Marinho depois da reunião.

“O momento que o país atravessa é muito grave. É um momento de excepcionalidade, em que nós estamos sofrendo problemas ligados à questão da liberdade de expressão, à inviolabilidade dos mandatos parlamentares, que para nós é sagrado”, disse.

Valdemar Costa Neto declarou que o PL formará um bloco com o PP e o Republicanos no Senado.

O embarque do PP na candidatura de Marinho seria uma contrapartida pelo apoio que o PL dará à reeleição do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara.

Ao Poder360, Carlos Portinho (RJ), ex-líder do PL e do governo de Jair Bolsonaro no Senado, afirmou que o partido negocia a chegada de mais 2 integrantes para a bancada. O bloco de apoio a Marinho partiria, portanto, de uma base de 25 votos. Para se eleger presidente da Casa, um senador precisa levar os votos de 41 dos 81 senadores.

Ao Poder360, Carlos Portinho (RJ), ex-líder do PL e do governo de Jair Bolsonaro no Senado, afirmou que o partido negocia a chegada de mais 2 integrantes para a bancada. O bloco de apoio a Marinho partiria, portanto, de uma base de 25 votos. Para se eleger presidente da Casa, um senador precisa levar os votos de 41 dos 81 senadores.

“Hoje, na nossa conta, a eleição está empatada e tem ainda os votos de indecisos. A expectativa é muito boa depois dessa rodada pelo Brasil que Marinho fez”, afirmou Portinho.

O PL conversa com outros partidos além de PP e Republicanos para tentar encorpar o bloco e busca negociar com senadores no “varejo”.

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