Coronel Azevedo e José Dias criticam PL da “mordaça”; confira entrevista com especialista em Direito Eleitoral

O deputado Coronel Azevedo (PL) critica a celeridade com que o PL das fake news passou a tramitar na Câmara dos Deputados, em Brasília, por considerar que o governo Lula quer censurar as redes sociais. “É a lei da mordaça”, classifica o parlamentar, caso o PL 2630  venha a ser aprovado, terça-feira (02/5), no plenário da Câmara Federal.

Coronel Azevedo fez apelo à bancada do RN

Para Coronel Azevedo, a intenção do governo Lula “é criar uma entidade fiscalizadora das comunicações levadas às redes sociais e mídias digitais”, em pronunciamento na Assembleia Legislativa.

Azevedo atacou a postura do  governo Lula, de querer impedir as pessoas de falarem o que quiser no Facebook, Instagram, Whatsapp, criando proibições e multas nas plataformas sociais. “Tudo isso gerido por um órgão, cujos integrantes serão nomeados pelo governo Lula, isso é muito grave”.

Para o deputado José Dias (PSDB) o  tema levantado por Azevedo é o assunto mais importante em discussão no Brasil hoje. “Sou absolutamente contra baderneiros, vândalos, e aquilo que aconteceu acho triste e lamentável, criminoso, não acho correto é a  da  culpabilidade, ai é outra coisa”, referiu-se o parlamentar tucano em relação às invasões ocorridas em Brasília.

No entanto, José Dias afirma que no caso da PL 2360, o que o governo quer “é um absurdo, não traz nada de novo em relação a penalidades, o que querem é criar o ministério da verdade”.

José Dias vê risco no “ministério da verdade”

José Dias avalia que “só existe uma finalidade nesse projeto, criar uma comissão, que é o governo que vai escolher, e vai ser um custo para a Nação pra dizer o que é certo e o que é errado, o domínio da verdade e fazer dela o que eles querem, transformar na mentira deles”.

Por fim, José Dias, que o PL 2360 “é uma forma de garrotear a opinião pública e a liberdade desse país”.

Na opinião de Azevedo, o controle das mídias sociais pelo governo federal “pode representar um fim da liberdade de expressão e  igualar o Brasil à China e Coréia do  Norte”, países comunistas e de regimes totalitários da Ásia, assim como na Venezuela e Cuba, na América do Sul e Caribe, “no direito de se expressar”.

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