Nova Cruz/RN -

Ministro do STF recua e revoga censura ao Telegram por cumprimento de ordens

Sede do Supremo Tribuna Federal (STF), que vive tempos sombrios – Foto: José Cruz/Agência Basil.

Redação – Diário do Poder

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes recuou e revogou neste domingo (20) a ordem de bloqueio ao aplicativo Telegram, após o cumprimento de determinações da Corte que estavam pendentes.

Ontem (19), ele havia dado prazo de 24 horas para o cumprimento de uma lista de determinações que incluía a indicação de representante oficial do aplicativo no Brasil; o envio de informações sobre providências para combate à desinformação; e o cumprimento integral de decisões que determinaram retirada de conteúdo ou bloqueio de canal.

De acordo com a decisão deste domingo, o Telegram indicou Alan Campos Elias Thomaz como representante legal no Brasil. O aplicativo informou que ele tem acesso direto à alta administração da plataforma, “o que garantirá nossa capacidade de responder as solicitações urgentes do Tribunal e de outros órgãos relevantes no Brasil em tempo hábil”.

Em comunicado, o fundador do Telegram, Pavel Durov, voltou a se desculpar com a Corte brasileira. “Pedimos ao Tribunal que permita que o Telegram continue suas operações no Brasil, dando-nos a chance de demonstrar que melhoramos significativamente nossos procedimentos”.

Para Alexandre de Moraes, o aplicativo efetivou o cumprimento de todas as decisões. “Diante do exposto, considerado o atendimento integral das decisões proferidas em 17/3/2022 e 19/3/2022, revogo a decisão de completa e integral suspensão do funcionamento do Telegram no Brasil”. O ministro também determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as demais empresas envolvidas suspendam as ações de bloqueio do aplicativo.

Justiça cassa mandato de dois vereadores de Mossoró

Fotomontagem: Blog do Barreto

A juíza Giulliana Silveira de Souza, da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, cassou o registro da chapa de vereadores do PSC e por consequência os mandatos dos vereadores Lamarque Oliveira e Naldo Feitosa.

A decisão leve em conta o entendimento de que PSC teria usado candidaturas femininas laranjas para burlar a cota de gênero usando oito das dez mulheres colocadas no pleito.

A magistrada apontou a padronização da prestação de contas de seis candidatas, ausência de autonomia delas para utilizar os recursos do fundo eleitoral, inexistência de campanha eleitoral e relações de parentesco próxima entre as candidatas (duas irmãs que moram na mesma residência).

A juíza anulou todos os votos do PSC e a cassação dos mandatos de Naldo Feitosa Lamarque Oliveira abrindo espaço para a recontagem dos votos possibilitando as posses dos suplentes Marrom Lanches (DC) e Tony Cabelos (PP).

A decisão cabe recurso.

Blog do Barreto

Fátima e seus dois Senadores, Jean Paul e Carlos Eduardo

Fotos: Carlos Eduardo (Elpídio Júnior/CMN), Jean Paul Prates (Waldemir Barreto/Senado) e Fátima Bezerra (José Aldenir/Agora RN)

Assim como vem sendo cogitado na vizinha Paraíba, no Rio Grande do Norte podemos ter um caso de um governador em exercício que vai disputar sua reeleição, no caso Fátima Bezerra (PT), ter dois candidatos ao cargo de senado em 2022.

Os pretendentes seriam Carlos Eduardo Alves pelo PDT e o senador Jean Paul Prates pelo PSD, que num entendimento e costura nacional entre os líderes Lula e Kassab, como o Blog do BG já noticiou anteriormente, poderá tentar sua reeleição em 2022 em um novo partido.

Não seria inédito um governador ter dois candidatos ao senado, essa possibilidade existe e pode se tornar real. O senador Jean Paul já demonstrou ser contrário a candidatura de Carlos Eduardo, e também boa parte da militância está descontente com isso. Essa possibilidade iria tranquilizar também boa parte da liderança do Partido dos Trabalhadores que se incomodou com a entrada de Carlos, e vê em Prates a possibilidade de uma candidatura mais à esquerda.

O grande problema que muitos petistas têm relatado é que no primeiro turno Carlos Eduardo terá que pedir voto para seu candidato à presidente Ciro Gomes (PDT), enquanto Jean Paul poderá ficar mais livre para emplacar Lula como seu candidato à presidência.

Fonte: Blog do BG

Henrique Alves deve se filiar ao PSB

Foto: José Aldenir/Agora RN

“Eu sou o MDB”. A declaração de Henrique Eduardo Alves no Jornal das 6, da 96 FM, descartando qualquer possibilidade de saída do partido, durou pouco. O ex-deputado federal deve deixar a sigla após mais de 50 anos e se filiar ao PSB, que atualmente é deputado Rafael Motta.

A informação foi divulgada pelo Blog do Dina, de Dinarte Assunção. Henrique deve ir para o PSB para ser candidato, novamente, a federal. Seria uma forma de não enfrentar um desgaste ainda maior com o primo Garibaldi Filho, que será candidato ao mesmo cargo pelo MDB.

96 FM Natal

Placa Mercosul deve mudar em 2022 sob pressão de Detrans e fabricantes

Placa Mercosul deve mudar em 2022 sob pressão de Detrans e fabricantes - Foto: Divulgação

Placa Mercosul deve mudar em 2022 sob pressão de Detrans e fabricantes – Foto: Divulgação

Após meses de pressão dos Detrans e de fabricantes de placas veiculares sobre o governo federal por mudanças no sistema de identificação veicular, a saga da placa Mercosul ganha novo capítulo.

Em uma consulta pública realizada pelo Ministério da Infraestrutura, encerrada na última quinta-feira (17), a maior parte das 305 sugestões reivindica as mesmas alterações solicitadas desde o ano passado pelos Departamentos de Trânsito: iniciativas contra fraudes e clonagens, ações para reduzir os preços ao consumidor e o retorno da identificação de município e Estado nas chapas. A expectativa dos solicitantes é de que até a metade deste ano a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) atenda ao menos parte dos pedidos.

Para Ivanio Inácio da Silva, presidente da Afaplacas-MT (Associação dos fabricantes de placas do Estado do Mato Grosso), a discussão chegou a um ponto em que não há como a Senatran não se posicionar a favor das fabricantes e dos Detrans.

Fonte: Portal Grande Ponto

Promulgada renegociação de dívidas do Simples Nacional

Economia, Moeda, Real,Dinheiro, Calculadora

© Marcello Casal JrAgência Brasil

Diário Oficial publica lei complementar após derrubada de veto

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Uma semana após a derrubada do veto da renegociação de dívidas do Simples Nacional, o Diário Oficial da União publicou hoje (18) a promulgação da Lei Complementar 193. O programa prevê o parcelamento de dívidas com o Simples Nacional em mais de 15 anos, com desconto na multa, nos juros e nos encargos legais.

Aprovado em dezembro pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro no início deste ano. Na mensagem de veto, a Presidência da República tinha alegado que a renegociação especial seria inconstitucional e descumpriria a Lei de Responsabilidade Fiscal ao implicar renúncia de receita sem fonte de compensação.

O Relp foi criado para ajudar negócios de pequeno porte afetados pela pandemia de covid-19. Com o programa, as micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional poderão parcelar a dívida em até 188 meses (15 anos e oito meses). Desse total, as empresas pagarão uma entrada parcelada em até oito vezes mais 180 prestações.

Cada parcela terá valor mínimo de R$ 300 para as micro e pequenas empresas e de R$ 50 para o microempreendedor individual. Haverá desconto de até 90% nas multas e nos juros de mora e de até 100% dos encargos legais.

Modalidades

Haverá várias modalidades de parcelamento, que variam conforme o impacto da pandemia sobre o faturamento das empresas. Por meio da comparação entre o volume financeiro de março a dezembro de 2020 em relação ao observado no mesmo período de 2019, os contribuintes inscritos no Simples Nacional poderão fazer a adesão com parcelas de entrada e descontos diferentes. Empresas que fecharam durante a pandemia também podem participar.

Caso a empresa não tenha sido afetada pela pandemia e não tenha tido queda no faturamento, poderá dar entrada de 12,5% do valor total da dívida, parcelada em oito meses, e dividir o restante em 180 prestações. Se o faturamento tiver caído 60%, o valor da entrada cai para 2,5% da dívida total.

Poderá ser parcela qualquer dívida do Simples Nacional vencida até fevereiro deste ano. Débitos com a Previdência Social poderão ser parcelados em até 60 meses (cinco anos). Dívidas com outros programas especiais de parcelamento, de 2016 e 2018, também poderão ser renegociadas. A única modalidade de débitos em que não haverá desconto será para parcelamentos de 36 meses previstos em plano de recuperação judicial.

O contribuinte será excluído do refinanciamento se não pagar três parcelas consecutivas ou seis alternadas, se não pagar a última parcela, se for constatada fraude no patrimônio para não cumprir o parcelamento ou se não pagar os tributos ou as contribuições para o FGTS que vencerão após a adesão ao Relp. Em troca da renegociação especial, o contribuinte deverá desistir de recursos administrativos e de ações na Justiça contra o governo, mas não precisará pagar os honorários advocatícios de sucumbência.

Combustível: 81 países têm gasolina mais cara que a do Brasil, mostra levantamento

Foto: Shutterstock

Pense duas vezes na hora de criticar o quanto o motorista brasileiro gasta nos postos. Os preços do país estão longe de ser os mais caros do mundo.

De acordo com o ranking dos litros de gasolinas mais valiosos do planeta, do site GlobalPetroPrices.com, estamos no 82º lugar mundial, com o preço médio de US$ 1,30 custando menos da metade do que se paga em Hong Kong, primeira colocada (US$ 2,87).

Mônaco (US$ 2,47), Holanda e Finlândia (ambos com US$ 2,43) vêm na sequência com as gasolinas mais salgadas na relação divulgada pela Global Price na segunda-feira (14).

Claro que os preços poderiam ser mais baixos no Brasil. Se são 81 países cobrando acima do valor do nosso combustível, um número ainda maior, de 88 nações, têm a gasolina mais em conta.

Os destaques com as gasolinas a preço de banana ficam para dois grandes produtores de petróleo. A Venezuela é que tem o menor valor (US$ 0,025), ou menos de 2% do que se cobra no Brasil.

A Rússia aparecia com o 11º melhor preço em 14 de março: US$ 0.431. O prolongamento da invasão à Ucrânia, no entanto, e as sanções internacionais aos produtos do país devem elevar a inflação para os motoristas.

A advogada Luciana Reis, especialista no setor de óleo, gás, infraestrutura, energia e direito contratual, diz que é natural que mesmo os países produtores adotem preços internacionais.

“Essa lógica também se aplica ao Brasil. Embora sejamos autossuficientes em produção de petróleo e, inclusive, somos exportadores, o país não possui infraestrutura de refinarias para produzir todo o combustível internamente, estando sujeito à volatilidade do preço”, analisa Luciana.

Ela acrescenta ainda que o preço da gasolina na bomba é composto, aproximadamente, por 35% do custo da gasolina, 15% do custo do etanol anidro, 10% de custos e lucro de distribuição e revenda, 40% de tributos federais e estaduais. “Ou seja, também estamos sujeitos à commodity cana-de-açúcar e aos impactos na produção, além de uma pesada carga tributária, o que faz com que a gasolina não seja ainda mais barata por aqui.”

R7

Guedes diz que avalia reduzir o IPI em 35%, após corte de 25%

Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que o governo avalia reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 35%. No fim de fevereiro, o governo já havia anunciado um corte de 25% sobre o imposto.

O ministro não esclareceu, porém, se a redução de 35% vai se somar à queda de 25% ou se haveria um novo corte de 10% (fazendo, assim, a soma total dos cortes chegar a 35%).

 É um projeto de transição. Estamos na transição de uma economia dirigista para uma economia baseada em mercado. Cada vez mais forte. Altos impostos para impostos mais baixos. Já estamos começando esse movimento agora. O IPI já decidimos em 25%, estamos conversando, a ideia é reduzir 35% já, já — afirmou o ministro, em evento no Ceará.

O IPI incide sobre produtos da indústria nacional, como carros, além da linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar, etc).

Guedes argumentou que o governo federal tem arrecadado mais e os estados e municípios estão com caixa cheio, o que daria esse espaço para um corte mais robusto. A arrecadação federal bateu recorde em 2021 e continuou alta em janeiro.

O ministro não deu detalhes sobre o possível novo corte no IPI, nem quando seria feito, nem do impacto fiscal. Na redução de 25% anunciada em fevereiro, o impacto era de cerca de R$ 20 bilhões para União, estados e municípios.

O Globo

Ezequiel Ferreira ressalta importância da Adutora Seridó em lançamento de edital

O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), lançou nesta sexta-feira (18) o edital para contratação da Adutora do Seridó, durante evento na cidade de Currais Novos. Na oportunidade, também foram anunciados recursos para obras hídricas em oito cidades potiguares e para sistemas dessalinizadores do Programa Água Doce. O ato contou com as presenças do ministro Rogério Marinho (PL) e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB).

“Esta obra traz a segurança hídrica que nossa região tanto precisa. O tão sonhado projeto Seridó trará a resolução de um problema que castiga a gente há muitos anos”, disse Ezequiel Ferreira durante a solenidade. Também estiveram presentes os deputados estaduais Gustavo Carvalho (PSDB), Nelter Queiroz (MDB) e Tomba Farias (PSDB).

Ezequiel ressaltou ainda outras conquistas para a região do Seridó, fruto do trabalho do parlamentar junto ao Ministério. Destaque para a conclusão da Barragem de Oiticica e para o término da transposição do São Francisco. Para Currais Novos, o deputado ainda citou recursos enviados para pavimentação de ruas e para a saúde pública.

O prefeito de Currais Novos, Odon Júnior (PT), enfatizou a importância do projeto para a região e disse que “esta era uma data histórica para Currais Novos e o Seridó”.

Em seu discurso, Rogério Marinho reconheceu o trabalho de Ezequiel pela região e destacou que as obras do Governo Federal permitirão ao RN ter segurança hídrica pelos próximos anos.

O edital é destinado a execução do trecho norte do projeto da Adutora do Seridó. A obra, que será executada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), conta com investimento federal de R$ 314 milhões e vai beneficiar 165 mil pessoas nesta fase.

A estrutura integra o Sistema Seridó, que, quando concluído, vai abastecer cerca de 300 mil pessoas em 22 municípios potiguares, gerando 1,5 mil empregos diretos e indiretos. A etapa sul ainda está em fase de projeto executivo.

Além disso, o ministro Rogério Marinho anunciou novas obras hídricas para o estado, com a celebração de convênios com oito municípios, no valor total de R$ 12,5 milhões, para construção de adutoras, sistemas de abastecimento de água e revitalização de açude público.

O ministro assinou, ainda, a primeira ordem de serviço para a execução de sistemas dessalinizadores do Programa Água Doce em oito cidades potiguares.

Também estiveram presentes os deputados federais general Girão (PL) e Benes Leocádio (Republicanos), o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB); o presidente da Federação dos Municípios do RN, Babá Pereira (Republicanos), além de vários prefeitos, vice-prefeitos e vereadores da região.

Fonte: Blog do BG

83% diminuíram o uso do carro por causa do aumento no preço da gasolina

Foto: Fábio Vieira/Fotorua/Estadão Conteúdo

O aumento dos combustíveis em função da guerra na Ucrânia já provocou mudanças no comportamento dos consumidores brasileiros. Segundo a mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, 83% dos entrevistados dizem que diminuíram o uso do carro ou da moto por causa do aumento da gasolina, do diesel e do etanol.

O último reajuste feito pela Petrobras nos combustíveis, na semana passada, elevou o preço da gasolina em 18,7%, e do diesel em 24,9%. Os valores se referem ao que foi alterado nas refinarias. No acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro, o IPCA dos combustíveis, principal indicador de inflação do Brasil, teve uma alta de 33%. A gasolina subiu 32%, o etanol, 36%, e o diesel, 40%. Valores muito acima do índice geral, que está em 10,54%.

O aumento de preços é o maior problema que o país precisa enfrentar ainda em 2022, na opinião de 57% dos entrevistados da pesquisa. Logo depois vem o desemprego (19%), a pobreza (12%), e a violência (6%). “A inflação é um tema de preocupação dos brasileiros. O que vai dominar o debate deste ano de eleição é a economia”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA.

A sondagem ouviu 1.284 pessoas entre os dias 15 a 17 de março. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os dados mostram que quanto menor a renda, maior o ajuste na maneira de se locomover para driblar a alta dos combustíveis. Entre os que ganham até um salário mínimo, 92% dizem que diminuíram o uso do carro ou da moto. Na parcela com poder aquisitivo mais alto, com renda superior a 5 salários mínimos, este número é de 74%.

A pesquisa ainda quis saber como o aumento dos combustíveis vai mudar a rotina dos brasileiros. Cerca de um terço dos entrevistados (30%) diz que vai usar mais o transporte público. Outra parcela, de 29%, afirma que vai andar mais a pé.

O diesel foi o sétimo item que mais subiu de preço no acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro, entre os mais de 400 que compõem o IPCA. A etanol teve a décima quarta maior alta, e a gasolina a décima sétima. Os produtos que mais subiram foram a cenoura (83%), o café moído (61%), e o mamão (57%).

Apesar de os itens alimentícios representarem as maiores altas de inflação, para 46% a percepção é maior nos combustíveis. Os alimentos e bebidas somam 29%, seguido do gás de cozinha, com 15%.

Vários secretários e auxiliares de Fátima deixarão o governo para se candidatarem

Foto: Reprodução

A gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) deve ter mais duas baixas dentro do seu secretariado nos próximos dias.

Depois do ex-secretário adjunto de Turismo, Leandro Carlos Prudêncio, que teve sua exoneração dada em fevereiro passado, o controlador geral do Estado, Pedro Lopes Neto e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, anunciaram nessa quinta-feira (17/03), que deixarão seus postos para concorrer a um cargo nas eleições de outubro.

Os dois primeiros devem concorrer a deputado estadual e Calado à Câmara dos Deputados.

Além de Leandro, Jaime e Pedro, as mudanças no primeiro escalão do governo incluem ainda Carlos Eduardo Xavier (Tributação), Fernando Mineiro (Gestão de Projetos e Articulação Institucional), Samanda Alves (subsecretária de Trabalho, Habitação e Assistência Social), todos de olho numa disputa à Câmara Federal.

A vereadora natalense licenciada Júlia Arruda (Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos) e a ex-deputada estadual Márcia Maia (Agência de Fomento do RN) tendem a concorrer à Assembleia Legislativa.

Fonte: Blog do BG

Economia: Segmento têxtil do Seridó ganha ‘Cidade da Moda’

O município de Acari, no Seridó potiguar, vai se tornar “Cidade  da Moda”. A iniciativa, que envolve  o investimento de R$ 19 milhões, contempla a construção de dez galpões industriais, um centro de convenções, uma praça de convivência, lojas e salas de capacitação profissonal. A previsão é que possam ser gerados 4 mil empregos diretos e indiretos. A ordem de serviço para o início das obras foi assinada nesta sexta-feira (18) pelo ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional (MDR).
Empreendimento tem o objetivo fortalecer os arranjos produtivos têxteis no município de Acari

Empreendimento tem o objetivo fortalecer os arranjos produtivos têxteis no município de Acari

O empreendimento, que integra a Estratégia Rotas de Integração Nacional, tem como objetivo fortalecer os arranjos produtivos têxteis na região do Seridó, que se destaca pelas confecções de roupas, tecelagens e vendas de produtos do setor têxtil. “A Cidade da Moda é um referencial e um marco. É um momento em que nós não apenas vamos construir galpões, mas também transformar sonhos em realidade. Este empreendimento vai permitir que a riqueza e as oportunidades circulem na região do Seridó”, destacou o ministro Rogério Marinho.

Até agora, já foram repassados R$ 3,15 milhões para a construção da Cidade da Moda no município de Acari. O restante dos valores será transferido quando as obras físicas alcançarem 90% de execução.

A estrutura será uma das unidades produtivas inseridas no âmbito do Polo da Moda do Seridó, que integra a Rota da Moda. O Polo foi oficialmente reconhecido pelo MDR em fevereiro deste ano.

João Batista de Medeiros é empreendedor têxtil em Acari e tem uma confecção que gera 110 empregos na cidade. Para ele, a Cidade da Moda vai possibilitar a transformação do Seridó de fornecedor de mão de obra em um polo de referência no setor.

“Hoje, vendemos o trabalho, a mão de obra para as grandes âncoras. Com este projeto, vamos passar a produzir marcas próprias e a desenvolver uma cadeia de vendas aqui na região do Seridó. É o investimento de um impacto muito grande e que vai trazer grandes benefícios para a nossa região”, comemorou.

Já a costureira Simária Maria acredita que a Cidade da Moda vai ser uma ferramenta de transformação da realidade em Acari.

“É uma oportunidade para a cidade inteira. A nossa cidade era parada, não tinha empregos. E, agora, a gente tem várias oportunidades. Isso é muito bom e as pessoas estão felizes”, afirmou Simária Maria.

Rotas

As Rotas de Integração Nacional são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR.

Buscam promover a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento de sinergias coletivas a fim de propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva, inovação e o desenvolvimento regional.

Atualmente, há 11 Rotas reconhecidas: do Açaí, da Biodiversidade, do Cacau, do Cordeiro, da Economia Circular, da Fruticultura, do Leite, do Mel, da Moda, do Pescado e da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Fonte: Tribuna do Norte

Pandemia de covid-19 está “longe de terminar”, diz OMS

A porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Harris, disse hoje (18) que o fim da pandemia de covid-19 está muito distante, citando aumento dos casos nos últimos dados semanais.
Anteriormente, a agência de saúde da ONU afirmou que a fase aguda da pandemia poderia terminar este ano, mas dependeria da rapidez com que seria atingida a meta de vacinar 70% da população em cada país, entre outros fatores.

Questionada por um jornalista, durante entrevista em Genebra, sobre o momento do fim da pandemia, Margaret Harris disse que está longe de terminar. “Estamos definitivamente no meio da pandemia”, acrescentou.

Após mais de um mês de declínio, os casos de covid-19 começaram a aumentar em todo o mundo na semana passada, disse a OMS, com lockdowns na Ásia e a província chinesa de Jilin lutando para conter surto.

Segundo a organização, uma combinação de fatores está causando os aumentos, incluindo a variante Ômicron, altamente transmissível, a subvariante BA.2 e a suspensão de medidas sociais e de saúde pública.

Agência Brasil

RN pode enfrentar desabastecimento de gás de cozinha, diz categoria

Devido ao atraso de um navio que entrega lotes de gás de cozinha, os revendedores do produto apontam a possibilidade do Rio Grande do Norte ficar desabastecido. Segundo o Sindgás-RN, cerca de 15% das revendas já deixaram de vender o material por falta de estoque. As informações são do G1 RN.

O presidente do sindicato, Francisco Santos, afirmou que a população não deve ficar preocupada e que ainda há gás para atender a demanda no estado.

A expectativa é que uma nova remessa chegue ao Rio Grande do Norte entre terça-feira (22) e quarta-feira (23). A partir daí, os produtos vão ser distribuídos em todo o estado.

“Nós vendemos cerca de 660 mil bujões de gás por mês. Como serão praticamente 10 dias de atraso, são em torno de 200 mil botijões que deixam de ser entregues. Cerca de 15% das revendas não tem mais estoque, mas as outras conseguem suprir”, diz.

Segundo Francisco, se a população comprar gás apenas para fazer estoque em casa, o estado realmente enfrentará um desabastecimento. Por isso, não é necessário desespero.

Eleição será marcada por ‘traições consentidas’

Líderes e dirigentes dos partidos envolvidos na disputa presidencial deste ano preveem uma campanha marcada por “traições consentidas” aos seus futuros candidatos e avaliam que será impossível criar mecanismos para garantir, nos Estados, a lealdade aos palanques nacionais. A leitura do mundo político é de que a proibição das coligações proporcionais, a cláusula de barreira e a polarização consolidada entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) resultaram em um descolamento mais acentuado das candidaturas regionais dos postulantes ao Palácio do Planalto.
Nos Estados, há um descolamento mais acentuado das candidaturas ao Palácio do Planalto

Nos Estados, há um descolamento mais acentuado das candidaturas ao Palácio do Planalto

“Não é um fenômeno novo, mas neste ano está mais antecipado e acentuado. Como ninguém (além de Lula e Bolsonaro) fura a barreira dos 10% (nas pesquisas de intenção de voto), os partidos já trabalham com a lógica de segundo turno. Com a cláusula de barreira e o financiamento público de campanha, o tamanho da bancada passou a ser vital. Ninguém quer ver seu partido minguar nos Estados”, disse o cientista político Vitor Marchetti, professor da Universidade Federal do Grande ABC.
Estacionados nas pesquisas de intenção de voto, os pré-candidatos da chamada terceira via são os mais vulneráveis e já admitem que seus partidos vão fazer vista grossa para eventuais traições nos Estados. Como a Justiça Eleitoral não trata do tema, eventual punição a políticos que decidam apoiar a campanha presidencial de outra sigla é prerrogativa dos partidos, que podem retirar nomes das disputas.
Fundo
“Qualquer resolução para obrigar o apoio ao candidato seria inócua. Infelizmente, há uma livração geral. Os candidatos querem salvar a própria pele”, disse o senador Alvaro Dias (Podemos), que será candidato à reeleição no Paraná. Para o parlamentar, o fundo eleitoral “deteriorou” ainda mais a relação dos partidos e reforçou o poder de atração das máquinas estaduais.
Dias se comprometeu a fazer campanha para o ex-juiz e presidenciável do partido, Sérgio Moro, mas lideranças do Podemos admitem que dificilmente o nome do ex-ministro da Justiça vai aparecer no horário eleitoral na TV e rádio da legenda no Paraná. No Estado, a sigla apoia o governador Ratinho Jr. (PSD), pré-candidato à reeleição. O palanque de Ratinho é um caso emblemático, já que vai reunir quase todos os partidos da terceira via.
O MDB, da pré-candidata Simone Tebet (MS), enfrenta o mesmo dilema no Pará, em Alagoas e no Ceará, Estados onde a sigla está próxima de Lula. O caso do Pará é o mais simbólico. Pré-candidato a governador apoiado pelos Barbalhos, o deputado estadual Paulo Dantas (MDB) articula uma aliança que vai do PT ao União Brasil, passando pelo Progressistas do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (AL).
Simone foi questionada sobre o assunto após um almoço com empresários em São Paulo e disse que as conversas com Lula são “a cara do MDB”. “Prefiro a honestidade dos que conversam e dialogam com outros pré-candidatos a conversas entre quatro paredes. O jogo no MDB é totalmente transparente. Não existe nada de que eu não tenha conhecimento ou não tenha sido avisada antes”, afirmou.
Ineditismo
A situação do governador de São Paulo, João Doria, pré-candidato do PSDB, é inédita na história do partido. O tucano enfrenta dissidência interna que se tornou pública e é tolerada pela direção nacional. “Quem fizer campanha para candidato de outro partido tem que ser expulso. A executiva nacional precisa adotar uma resolução para os Estados”, disse o presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo, que é aliado de Doria.
“Isso é um delírio. Não tem como obrigar lideranças do Nordeste a apoiar Doria, que tem traço (nas pesquisas de intenção de voto na região). O partido está estressado”, rebateu o ex-senador José Aníbal, desafeto do governador no PSDB.
Entre os partidos que tentam se viabilizar na terceira via, o Novo é o único que promete ser rigoroso com “traições”. “É inaceitável o palanque duplo. Isso está vedado. Em Minas Gerais essa questão está pacificada”, disse o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro. Único governador da sigla, Romeu Zema, de Minas, é visto como um potencial apoiador da reeleição de Bolsonaro.
Na avaliação do cientista político Fernando Abrucio, da FGV, a disputa está mais aberta nos Estados em 2022 do que estava em 2018. “Não apareceu uma terceira via nacional com votos em todo o território. O Nordeste está dominado pelo Lula e o Bolsonaro é forte no Centro-Oeste e no Sul”, disse Abrucio.
Líderes
O fenômeno das traições consentidas atinge também os líderes das pesquisas. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sinalizou aos seus correligionários que vai respeitar as realidades locais e não pretende punir eventuais palanques com outros candidatos que não Bolsonaro.
No outro campo, a Rede, da ex-ministra Marina Silva, fez uma proposta inusitada ao PSOL durante as negociações para formação de uma federação: uma cláusula no estatuto que garantisse aos filiados o direito de fazer campanha para outro candidato que não aquele apoiado pela união partidária. Como o PSOL caminha para apoiar Lula, a intenção era dar liberdade para Marina e outras lideranças, como Heloísa Helena, subirem em outro palanque, como o de Ciro Gomes (PDT). A ideia, porém, foi vetada pelo PSOL, que deixou essa decisão para cada partido, que teria liberdade na federação.
Na Bahia, o movimento foi inverso. O PP desembarcou ontem da aliança que mantinha com o PT havia 14 anos, e já dialoga composição com o pré-candidato do União Brasil ao governo do Estado, ACM Neto. Na eleição presidencial, a sigla deverá apoiar Bolsonaro.
Fonte: Tribuna do Norte

Terrenos ociosos da União terão moradias para pessoas de baixa renda

Fachada do Ministério da economia

© Valter Campanato/Agência Brasil

Serão atendidas famílias com renda bruta mensal de até cinco salários

Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O governo federal publicou hoje (17) no Diário Oficial da União portaria que cria o programa Aproxima. Terrenos ociosos da União, localizados em áreas urbanas, serão destinados à construção de moradias de interesse social para pessoas de baixa renda. Poderão participar famílias com renda bruta mensal de até cinco salários mínimos. 

Pelas regras do programa, que será implantado em conjunto com os municípios, serão feitas parcerias com a iniciativa privada para construção e manutenção das unidades residenciais nos terrenos da União. Como contrapartida, as empresas poderão explorar comercialmente o local, uma vez que o programa libera a exploração do comércio e a prestação de serviços nos condomínios.

As famílias que participarem do programa terão direito à propriedade do imóvel após o pagamento das prestações previstas em contrato.

A portaria diz que os imóveis deverão estar localizados em área urbana consolidada, situada dentro do perímetro urbano delimitado em lei pelo poder público local. O texto estabelece ainda que o terreno deve estar em local com malha viária já implantada, próximo a “edificações residenciais, comerciais, institucionais ou mistas e com serviços e infraestrutura urbana implantados”.

É necessária a adesão do poder público local (municípios e o Distrito Federal) para que o programa seja implementado, e esses entes ficarão responsáveis pelas ações de adequação ao ordenamento urbanístico local.

Eles também terão que realizar o procedimento licitatório para a escolha das empresas que participarão do programa, assim como serão responsáveis por selecionar e indicar as famílias beneficiárias.

O programa será coordenado pelos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional. Pela portaria, caberá ao Ministério da Economia fazer o levantamento e a indicação dos imóveis que serão usados, e o Ministério do Desenvolvimento Regional ficará responsável por atestar o enquadramento do projeto de empreendimento imobiliário no programa.

A portaria também estabelece que qualquer pessoa jurídica de direito público ou privado poderá indicar imóveis da União com potencial para destinação ao Aproxima. As regras entram em vigor a partir de 1º de abril deste ano.

Beneficiários de programas sociais poderão fazer empréstimo consignado

Dinheiro, Real Moeda brasileira

© José Cruz/Agência Brasil

Margem do empréstimo também foi elevada para 40% da renda

Por Pedro Rafael Vilela – Brasília

Pessoas que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Auxílio Brasil poderão fazer empréstimo consignado, uma modalidade de acesso a crédito até então limitada a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e a servidores públicos. A novidade consta em Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (17), em cerimônia no Palácio do Planalto. O evento marcou o lançamento do Programa Renda e Oportunidade, que também inclui a liberação de saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e antecipação do décimo terceiro para aposentados do INSS.

O crédito consignado é aquele concedido com desconto automático em folha de pagamento. Por ter como garantia o desconto direto no salário ou benefício, esse tipo de operação de crédito pessoal é uma das que oferecem os menores juros do mercado. Além de possibilitar o empréstimo consignado para outros segmentos sociais, o governo também ampliou a margem consignável de 35% para 40% da renda, reinstituindo o percentual que vigorou ao longo de quase todo o ano passado. Essa margem consignável é justamente o percentual máximo da renda que pode ser usado para o pagamento desses empréstimos.

A MP também define que 5% da nova margem consignável poderão ser destinados para saque ou amortização de despesas do cartão de crédito, um percentual já previsto e que seguirá o mesmo. O restante (35%) é para o empréstimo pessoal com crédito em conta.

Segundo o governo, a medida pode alcançar mais de 52 milhões de pessoas, incluindo os cerca de 30,5 milhões de aposentados e pensionistas do INSS, os 4,8 milhões de beneficiários do BPC e os 17,5 milhões beneficiários do programa Auxílio Brasil. A estimativa é oferecer R$ 77 bilhões em empréstimos consignados a esse público.

STF valida prorrogações de interceptações telefônicas

Palácio do Supremo Tribunal Federal na Praça dos Três poderes em Brasília

© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Decisão foi finalizada na tarde de hoje

Por Agência Brasil – Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (17) validar as prorrogações de interceptações telefônicas em investigações criminais. Pela decisão, os juízes deverão fundamentar as autorizações de grampos telefônicos com base em fatos concretos, que estejam relacionados com as investigações, sendo ilegal a utilização de argumentos genéricos.

O caso foi decidido em um recurso protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anulou as interceptações realizadas na investigação do Caso Sundown, apuração da Polícia Federal (PF), realizada em 2004, que apurou crimes de corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro no Paraná.

A discussão estava em torno da constitucionalidade da prorrogação das escutas. De acordo com o artigo 5º da Lei nº 9.296/96, a interceptação telefônica pode ser determinada por meio de decisão fundamentada do magistrado e não poderá exceder prazo de 15 dias, renovável pelo mesmo prazo, comprovada indispensabilidade como meio de prova.

Na prática, o Judiciário admite a prorrogação das interceptações por mais de 30 dias, porém, por meio de decisões fundamentadas.

Contudo, a decisão do STF estabeleceu balizas para as decisões de magistrados que autorizam as prorrogações.

Decisão

julgamento começou ontem (16) e foi finalizado na tarde de hoje. Além de estabelecer os limites gerais para todos os casos, por 6 votos a 4, a Corte aceitou recurso do MPF e derrubou a decisão do STJ que anulou as escutas do Caso Sundown.

Prevaleceu voto proferido pelo ministro Alexandre de Moraes. Na sessão de ontem, o ministro validou as escutas da investigação paranaense, por entender que as prorrogações foram justificadas.

Para Moraes, as renovações sucessivas de escutas são legais, mas devem estar baseadas em elementos concretos. Além disso, as prorrogações devem ser devidamente motivadas para justificar a continuidade das investigações. Serão consideradas ilegais decisões padronizadas ou reproduções genéricas sem relação com o caso concreto.

Votaram no mesmo sentido os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Luiz Fux e André Mendonça, que reviu manifestação proferida na sessão de ontem e se posicionou contra a anulação das escutas.

Segundo o ministro, em algumas decisões do Caso Sundown, as interceptações foram encerradas após o aparecimento de diálogos que não tinham relação com a apuração.

Defesa

Na sessão de ontem, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, representante de um dos empresários, defendeu a manutenção da decisão do STJ que anulou as escutas.

Segundo Kakay, as interceptações foram ilegais e realizadas em telefone fixo durante dois anos, com monitoramento de familiares, cujas conversas não tinham relação com as investigações, mas foram renovadas.

“É mais do que falta de fundamentação. São os policiais dizendo que não tem nenhum indício, e o doutor procurador insistindo em renovar e o doutor juiz insistindo em determinar que fosse feita a renovação”, disse.

A investigação teve a participação do ex-procurador da República Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sérgio Moro, então atuante na 2ª Vara Federal em Curitiba. Ambos também participaram da Operação Lava Jato.

Fies divulga lista de pré-selecionados para o programa

Fundo de Financiamento Estudantil,Fies

© Marcello Casal JrAgência Brasil

Relação dos candidatos ficará disponível no portal Acesso Único

Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Estudantes que se inscreveram no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2022 podem, a partir desta sexta-feira (18), consultar o resultado da seleção que abriu 66.555 vagas para financiamento de curso superior em instituições particulares.

A lista de candidatos pré-selecionados ficará disponível no portal Acesso Único. Após conferir o resultado, é preciso fazer a complementação de informações.

Pelo edital do programa, o prazo para validar as informações da inscrição é de até cinco dias úteis na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA), contados a partir do dia imediatamente subsequente ao da complementação da  inscrição. Os selecionados terão de entregar físicamente ou de forma digital/eletrônica a documentação exigida.

Outra exigência aos selecionados é a validação das informações prestadas a um agente financeiro em até dez dias, contados a partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data de validação da inscrição pela CPSA. Nesse caso, também é necessária a entrega física ou digital/eletrônica da documentação exigida e especificada nas normas vigentes para contratação.

Uma vez aprovada pelo agente financeiro, o candidato deve formalizar a contratação do financiamento. Esse procedimento será feito de 21 a 23 de março e é importante que os estudantes não percam o prazo, sob pena de perder a vaga.

Pelo cronograma do Fies, a convocação dos selecionados na lista de espera deve sair no dia 24 próximo.

‘Indecisos’ lideram pesquisas presidenciais: 45%

Lula, Jair Bolsonaro e Sergio Moro, os três primeiros nas pesquisas para 2022.

Terceira via empacou

Na média das espontâneas, Sergio Moro (Podemos) tem com 3%, Ciro Gomes (PDT) 2% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), 1%.

Diferença grande

Na média de cenários, em pesquisas estimuladas, Lula soma 40%, Bolsonaro 29%, Moro 9%, Ciro 7% e Doria 4%.

Desconfie disso

No cenário estimulado, indecisos despencam para 5%, em média, desde 2019, em improvável cristalização de votos tanto tempo antes da eleição.

Brancos/nulos

Brancos e nulos representam mais de 6% dos votos, segundo a média das pesquisas espontâneas. Na média estimulada, variam para 8%.

_________________________