Nova Cruz/RN -

Valor da cesta básica aumenta em 16 das 17 capitais, diz Dieese

Produtos, supermercado, cesta básica

© Geraldo Bubniak/AEN

São Paulo, por sua vez, tem a cesta mais cara: R$ 713,86

Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

O valor da cesta básica aumentou em 16 capitais em janeiro deste ano. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), analisou 17 capitais. Brasília  (6,36%),  Aracaju  (6,23%),  João  Pessoa  (5,45%), Fortaleza  (4,89%)  e  Goiânia  (4,63%) tiveram as altas mais expressivas na variação mensal.

São Paulo, por sua vez, tem a cesta mais cara: R$ 713,86. Em seguida estão as cidades de Florianópolis (R$ 695,59),  Rio de Janeiro (R$ 692,83), Vitória (R$ 677,54) e Porto Alegre (R$ 673). Entre as cidades do Norte e Nordeste, que tem uma composição da cesta diferente, o custo mais barato foi observado em Aracaju, cujo valor ficou em R$ 507,82; João pessoa, R$ 538,65; e Salvador, 540,01.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as maiores altas acumuladas foram registradas em Natal (21,25%), Recife (14,52%), João Pessoa (14,15%) e Campo Grande (14,08%).

Peso no orçamento

A partir desse levantamento, o Dieese calcula quanto deveria ser o salário mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas com base no custo da cesta mais cara. Em janeiro de 2022, o valor deveria ser de R$ 5.997,14, o que equivale a 4,95 vezes o valor do mínimo de R$ 1.212.

O departamento também calcula o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica. Em janeiro de 2022, a jornada foi 112 horas e 20 minutos. No mês anterior, o tempo necessário era de 119 horas e 53 minutos.

Alimentos

Entre os destaques no levantamento deste mês, o preço do quilo do café em pó subiu em todas as capitais analisadas na comparação com dezembro. Segundo o Dieese, “a expectativa de quebra da safra 2022/2023 e os menores estoques globais de café elevaram tanto os preços internacionais quanto os preços internos”.

O açúcar também ficou em destaque, com o valor do quilo mais alto em 15 capitais. Em Brasília, o custo do produto ficou 4,66% mais alto. Apenas Florianópolis e Porto Alegre tiveram queda, de 1,09% e 0,22%, respectivamente. A entressafra é a justificativa para o aumento dos preços.

O óleo de soja ficou mais caro em 15 capitais, apenas Vitória e Aracaju tiveram baixa no preço. Em Belém, que teve a maior variação, o custo do alimento aumentou 5,99%. O Dieese aponta que o clima pode afetar a soja no Brasil e que também há muita procura externa pelo grão e pelo óleo bruto.

A boa notícia ficou por conta da redução do preço do arroz agulhinha e do feijão. O preço do arroz recuou em 16 das 17 capitais pesquisadas. Em Vitória, no Espírito Santo, a queda alcançou 9,87%. No caso do feijão, o custo ficou mais barato em 12 capitais. “Para o tipo  carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São  Paulo, as  retrações oscilaram entre -8,44%,  na capital mineira, e -0,29%, em Aracaju”, diz a nota do Dieese.

PESQUISA SETA BG – GOVERNO ESTIMULADA – CENÁRIO2: Fátima tem 38,1%; Styvenson tem 13,3%; e Ezequiel, 10,1%

A pesquisa do instituto Seta divulgada nesta segunda-feira (7) traz os números da corrida eleitoral para o Governo do Estado nas eleições desse ano. Como ainda não há definições das pré-candidaturas, foi feito mais de um levantamento estimulado, que é aquele em que o eleitor tem acesso aos nomes dos pré-candidatos. No segundo deles, a governadora Fátima Bezerra lidera com 38,1%% das intenções de voto.

O senador Styvenson Valentim aparece em segundo com 13,3% e o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza, que não afirmou que será candidato, vem em seguida, já com 10,1%.

Brancos e nulos somaram 28,7%. Indecisos, 9,8%.

Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com interalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.

Governo do RN emite nota sobre a greve dos policiais civis

Diante da sinalização de greve por parte da polícia civil do estado, o governo do RN publicou uma nota.

Saiba mais: GREVE: Policiais civis decidem paralisar as atividades

Confira a nota:

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte reafirma a defesa feita até aqui para que não haja qualquer perda de rendimentos aos trabalhadores e trabalhadoras e reitera a disposição quanto à manutenção do diálogo com as categorias que compõem a Polícia Civil, e a defesa da manutenção dos valores recebidos nos vencimentos da categoria, aliás, essa é uma garantia colocada à mesa de negociações com representantes das entidades desde o início das negociações.

O Ministério Público do Estado entende como ilegal o pagamento do adicional por tempo de serviço (ADTS) aos servidores da Polícia Civil do RN e, por isso, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no ano de 2019.

A definição por uma paralisação vem em momento de diálogo, inclusive com uma audiência solicitada pelo Governo junto à Procuradoria Geral de Justiça, prevista para esta terça-feira (8), para a construção de um entendimento viável e dentro da legalidade. Ressalta que o momento é de construção de uma solução que, primeiro, evite perdas ao trabalhador e que seja exequível do ponto de vista econômico às finanças do Estado.

O Governo do Estado destaca a necessidade da busca por esse entendimento nas negociações em curso, sem eventual custo social que uma paralisação traz à sociedade.

PESQUISA SETA/BLOG DO BG: Ezequiel Ferreira já larga com dois dígitos

Na primeira pesquisa que incluiu o nome do presidente da Assembleia Legislativa do RN, um dos cenários merece atenção. Quando são considerados os nomes da governadora Fátima Bezerra, o senador Styvenson Valentim e o deputado Ezequiel Ferreira, o presidente da AL tem 10,1%.

Fátima Bezerra é a governadora do Estado. O eleitor já sabe que que ela é candidata a reeleição e o nome dela vem sendo trabalhado há bastante tempo. Já o senador Styvenson Valentim tem dado entrevistas nos últimos dias em rádios em TVs, é bastante ativo nas redes sociais.

Ezequiel não fala em candidatura e não tem conversado com a imprensa. O quadro é relevante e tem outros componentes: na pergunta espontânea, o nome de Ezequiel Ferreira também aparece.

Na pergunta estimulada que avalia a rejeição, o presidente da AL tem um dos menores índices.

 

PESQUISA SETA BG – PRESIDENTE ESTIMULADA: Lula tem 51,4% das intenções de voto; Bolsonaro tem 23,8%

O instituto Seta também quis saber dos eleitores potiguares em quem eles pretendem votar para presidente da República em um cenário estimulado, que é aquele em que o entrevistado tem acesso a uma lista com os nomes dos pré-candidatos. Nesse levantamento, o ex-presidente Lula tem 51,4% das intenções de votos contra 23,8% do presidente Jair Bolsonaro.

O ex-ministro Ciro Gomes aparece em terceiro com 6,6%, seguido pelo ex-juiz Sérgio Moro com 2,4%. Brancos e nulos somaram 9,4%. Indecisos corresponderam a 3,3%.

Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com interalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.

PESQUISA SETA BG – DEPUTADO FEDERAL ESPONTÂNEA: Brilhante, Natália, Robinson e Garibaldi lideram corrida pela Câmara dos Deputados

Ainda dentro da pesquisa de olho no pleito do próximo ano, o instituto Seta quis saber do eleitorado potiguar a intenção de votos para deputados estadual e federal. No levantamento foi feito de forma espontânea, ou seja, o eleitor fala o primeiro nome que lhe vem à cabeça, podendo o nome citado ser candidato ou não. Na corrida por uma das vagas do Rio Grande do Norte na Câmara dos Deputados, o Major Brilhante foi o nome de destaque entre os pré-candidatos com 2,3%.

Ainda se destacaram Natália Bonavides (1,8%), Robinson Faria (1,8%), Garibaldi Filho (1,7%) e General Girão (1,3%) com percentuais acima de 1%.

Beto Rosado aparece em seguida com 0,9%. Seguido por Fernando Mineiro (0,8%), Rafael Motta (0,7%) e Karla Dickson (0,6%). Com 0,4%: Jaime Calado e Walter Alves. Com 0,3%: João Maia e Kelps Lima. Os demais citados não atingiram a margem de erro. O total de indecisos foi de 75,4%.

Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com interalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.

PESQUISA SETA BG – SENADO ESPONTÂNEA: Carlos Eduardo lidera com 6,3%; Jean tem 4,7%; Fábio, 2,8%; e Rogério, 2,2%

A pesquisa do instituto Seta também quis saber do eleitorado potiguar a intenção de votos para o representante potiguar do Senado Federal nas eleições desse ano nos cenários espontâneo e estimulado, lembrando que o Rio Grande do Norte elege apenas um candidato. No cenário espontâneo, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves lidera com 6,3%.

Ele é seguido pelo senador Jean Paul Prates (4,7%) e pelos ministros Fábio Faria (2,8%) e Rogério Marinho (2,2%). Os demais citados não atingiram 2%. Na espontânea, os indecisos somaram 70,5% e os brancos e nulos, 10,5%.

Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com interalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.

PESQUISA SETA BG – GOVERNO ESPONTÂNEA: Fátima tem 25,2% das intenções de voto; Álvaro tem 5%; e Styvenson, 3,1%

A pesquisa do instituto Seta divulgada nesta segunda-feira (7) traz os números da corrida eleitoral para o Governo do Estado nas eleições desse ano. No levantamento espontâneo, que é aquele em que o eleitor fala o primeiro nome que lhe vem à cabeça, sem acesso aos nomes dos pré-candidatos, a governadora Fátima Bezerra lidera com 25,2% das intenções de voto.

Em segundo aparece o prefeito de Natal, Álvaro Dias com 5%. Ele é seguido pelo senador Styvenson Valentim com 3,1%. Os demais nomes não atingiram 1%. O total de eleitores que não souberam ou não responderam atingiu 54,6%. Brancos e nulos somaram 9%.

Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com interalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.

Agência Brasil explica o que muda na prova de vida do INSS

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) volta atendimento presencial nas agências.

Comprovação deixa de ser presencial e baseia-se em cruzamento de dados

Por Welllton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Uma das obrigações mais recorrentes para aposentados e pensionistas mudou neste mês. Desde a última quarta-feira (2), a prova de vida para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixou de ser presencial e passou a basear-se no cruzamento de outras bases de dados do governo.

As regras foram alteradas por portaria publicada no Diário Oficial da União. A principal novidade foi a inversão da lógica de comprovação. Em vez de o aposentado ou pensionista provar que está vivo, caberá ao INSS certificar-se de que o segurado não morreu.

Antes, o segurado precisava ir a uma agência bancária. Segurados com biometria facial registrada no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podiam fazer a prova de vida digital no aplicativo Meu INSS. Idosos a partir de 80 anos ou pessoas com dificuldade de locomoção podiam pedir visita em domicílio, agendando horário pelo telefone 135 ou pelo app Meu INSS.

Agora, a ida ao banco será opcional e usada apenas como último recurso. O INSS terá acesso a dados como votação em eleições; registro de transferências de bens; vacinação; consultas pelo Sistema Único de Saúde; ou renovação de documentos como RG, carteira de motorista ou passaporte. Se alguma movimentação tiver acontecido nos dez meses posteriores ao aniversário do segurado, o INSS considerará o beneficiário vivo.

Caso não haja registro de movimento nesse período, o próprio órgão fará outras formas de comprovação de vida, a serem definidas no futuro. Ao anunciar as novas regras, o INSS informou que estuda soluções como a generalização da prova de vida digital, com um sistema de envio de fotos por aplicativo a partir de 2023, ou a manutenção do envio de servidores públicos para a coleta de dados biométricos na casa do aposentado ou pensionista. Segundo o INSS, o novo processo será implementado gradualmente até 31 de dezembro.

O mês de aniversário do segurado como data para a prova de vida não mudou. As novas regras já valem para todos que fazem aniversário após 2 de fevereiro, data de publicação da portaria. Se o segurado quiser regularizar pendências de anos anteriores, poderá ir ao banco fazer a prova de vida presencial, se quiser. A portaria estabelece apenas que ele não pode ser obrigado pela instituição financeira a procurar uma agência bancária.

Atualmente, cerca de 35 milhões de aposentados e pensionistas precisam provar, todos os anos, que estão vivos, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência. De acordo com o INSS, as mudanças ocorreram para evitar ao máximo que idosos precisem sair de casa e reduzir dificuldades para segurados com problemas de saúde.

Bolsonaro vem ao RN para chegada da transposição do São Francisco nesta quarta-feira (9)

Foto: Alan Santos / PR

O presidente Jair Bolsonaro visitará, nesta semana, três estados do Nordeste: Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Ele vai a empreendimentos do projeto de transposição do Rio São Francisco.

Na quarta-feira, dia 9, o presidente vai visitar as obras da Barragem de Oiticica, no Rio Grande do Norte. A Barragem é a porta de entrada das águas do São Francisco no RN. A estrutura está em fase final de construção e vai garantir o abastecimento de 330 mil pessoas em oito cidades potiguares.

No mesmo dia, também será assinada ordem de serviço para a segunda etapa de obra de pavimentação na cidade de Jucurutu (RN), interligando a sede do município ao distrito de Serra de João do Vale.

R7

Perdão do Fies deve chegar a R$ 38 bi e beneficiar 1 milhão

O perdão da dívida do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), anunciado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em dezembro, pode chegar a R$ 38 bilhões. São cerca de 1 milhão de estudantes que poderão ser beneficiados, com um valor médio perdoado de R$ 34.800. Os dados são do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), do Ministério da Educação.

Para que o renegociamento das dívidas seja possível, ainda é preciso que o Comitê Gestor do Fies publique uma resolução que irá regulamentar a medida. O documento está em fase final de avaliação. Deve ser publicado nos próximos dias.

A medida provisória 1.090/2021, que cria o perdão, foi publicada em 30 de dezembro pelo governo federal. Mas anda não há um relator definido. Aguarda despacho da Mesa Diretora para iniciar a tramitação no Congresso Nacional.

A MP vale para alunos que aderiram ao Fies até o 2º semestre de 2017. Foram 3,1 milhões de contratos no período, mas destes ⅓ está inadimplente.

A dívida total é de R$ 113 bilhões, considerando os alunos em dia com as contas e os inadimplentes. O valor em atraso é de R$ 8,99 bilhões. A dívida dos inadimplentes é de R$ 38 bilhões. O perdão do governo valerá para a dívida total desses estudantes. Incluirá tanto os pagamentos em atraso quanto os pagamentos futuros, que ainda não venceram.

Segundo o MEC (Ministério da Educação) não haverá impacto fiscal da MP nas contas do governo. O Orçamento, segundo o ministério, já previa a “perspectiva de não recebimento dos pagamentos” por esses estudantes.

Poder360

‘Teremos candidato para unir contra o governo do pacto da mediocridade’, diz Rogério Marinho

O ministro do Desenvolvimento Regional,  Rogério Marinho, afirma que a inauguração do trecho da transposição das águas do Rio São Francisco, na próxima quarta-feira, tem um significado equivalente à chegada das linhas de transmissão da energia elétrica, proveniente da usina de Paulo Afonso nos anos 60, no governo Aluízio Alves. Antes, a maioria da população não tinha acesso à energia elétrica. Agora, muitos não têm água tratada. A energia transformou o Estado. A segurança hídrica terá um efeito semelhante. “Não tenho dúvida nenhuma de que é uma mudança de paradigma, de patamar”, afirma.

Rogério Marinho confirma que o diálogo com o também ministro Fábio Faria (Comunicações) tem avançado. Mas evita admitir que está definido o acordo para ser o candidato ao Senado. Mesmo assim, critica o provável adversário, Carlos Eduardo, ao acusar o ex-prefeito de ter uma atitude de “camaleão” político e ideológico. A crítica ao governo do Estado também é enfática e aponta um “pacto da mediocridade” na atual gestão.

O que significa  a entrega desse trecho da transposição das águas do Rio São Francisco para o RN?

É importante colocar que se a gente puder fazer um paralelo, uma analogia, uma comparação, imagine o que ocorreu com o Rio Grande do Norte na década de 60, quando a energia de Paulo Afonso chegou ao nosso Estado. Naquele momento, era um estado onde as indústrias, o comércio, as casas de família mais abastadas, tinham motores a diesel que suportavam uma energia intermitente. A maioria da população vivia com lamparinas, botijões de gás [para ter iluminação à noite]… Essa realidade foi mudada substancialmente com a energia elétrica de Paulo Afonso. Se olhar para trás, as pessoas não têm a compreensão da mudança tão acentuada, porque é até difícil imaginar o que era viver sem energia elétrica. Mas agora é similar. Nós temos mais de uma centena de municípios no Rio Grande do Norte que, apesar de terem a ligação de abastecimento de água, não contam com o fornecimento regular. É um fornecimento intermitente. Vários municípios passam meses sem receber água tratada nas torneiras. Isso é brutal para saúde das pessoas, para o aumento da mortalidade infantil. Dificulta instalar indústrias e comércios, que geram emprego, renda e oportunidade. Também dificulfa para a possibilidade de haver um planejamento de crescimento de perímetros irrigados, em momentos de estiagem, que o nosso estado tem de forma cíclica. Então, a chegada das águas do São Francisco é o início efetivo da nossa emancipação. Somos um estado que tem mais de 90% do seu território no semiárido. Proporcionalmente, o estado nordestino que tem a maior porção do território no semiárido. Começa a mudar essa história com a perenização do Rio Piranhas-Açu, o estabelecimento de reservatórios hídricos com segurança,  como serão Oiticica e Armando Ribeiro Gonçalves e, sobretudo, a possibilidade de transformar a realidade daquelas regiões. Não tenho dúvida nenhuma de que é uma mudança de paradigma, de patamar que o Estado passa a ter.

Qual é o volume de água que o RN passa a receber a partir de agora com essa a distribuição?

Estamos concluindo o Eixo Norte, que se  iniciou ali em Cabrobó (PE), deriva a partir de Milagres, no município de Verdejante (PE), para a barragem de Jati e Penaforte, no Ceará, volta à Paraíba por Cajazeiras e em São José de Piranhas. Em seguida, chega ao nosso estado pelo leito do Rio Piranhas-Açu. A quantidade inicial é em torno de 20 metros cúbicos de água por segundo, bastante expressiva. Nós temos, porém, uma outorga de 129 m³/s que podem ser capturadas do Rio São Francisco. Esse potencial hídrico é distribuído de acordo com a necessidade por mais 400 municípios nordestinos nos percursos dos dois eixos principais de quase 500 quilômetros de extensão. Evidente, que esse é o início de um processo de transformação, porque vamos ter, a partir dessa perenização, do Rio Piranhas-Açu e da estabilização dos reservatórios de Oiticica e Armando Ribeiro Gonçalves, a possibilidade de tornarmos real a adutora do Seridó, que será inclusive licitada agora no final do mês de fevereiro, princípio do mês de março, uma obra de mais de R$ 400  milhões, que só será possível justamente pela oferta de água  com qualidade e regularidade que passará a chegar ao nosso Estado. A integração das bacias é um sonho possível de médio prazo. Nós temos também projetos técnicos sendo elaborados para fazermos uma adutora no Agreste, a partir do Rio Guandu, entre Pedro Velho e Montanhas, o que vai aliviar a adutora Monsenhor Expedito, que hoje está sobrecarregada e atende o Agreste, região Central  e o Trairi. Então, isso vai dar um alívio. O eixo do rio Apodi, que já foi iniciado a partir de Caiçaras, em Cajazeiras, e vai chegar ao RN, por Major Sales e Luiz Gomes, e permitir [beneficiar] toda a região Oeste, a partir da Tromba do Elefante e mais o Médio Oeste, além da perenização do Rio Mossoró, dos reservatórios de Angicos, de Pau dos Ferros e da [barragem] Santa Cruz. Com isso, poderemos dar também segurança hídrica a mais de 36 municípios naquela região, além de dez a 12 da Paraíba e quase quinze no Ceará. Então, é uma transformação extraordinária.

Pelas informações do Ministério, o Estado tem feito o investimento que lhe cabe?

Foi votado em 2020 o novo Marco do Saneamento, que estabeleceu um “sarrafo”, um referência cronológica para que 90% do território nacional tivesse tratamento de esgoto e 99% de água tratada. Nós temos hoje 100 milhões de brasileiros que não tem tratamento de esgoto, com todo o prejuízo que isso significa do ponto de vista de qualidade de vida. E  quase 40 milhões de pessoas no Brasil não tem água tratada nas suas casas, principalmente no semiárido do Nordeste e no Norte do país. Então, estabelecemos no marco temporal. A legislação preceituou que as companhias de abastecimento e de saneamento dos estados precisam provar que têm capacidade de fazer investimentos para alcançar essas metas que foram estabelecidas até 2033 de universalização da água, esgotos tratados nas residências dos cidadãos de cada unidade federativa. Então, o Rio Grande do Norte, através da Caern, já apresentou a documentação e os índices. Nós vamos aguardar que os investimentos sejam feitos. Por isso, a necessidade de aporte por parte do Governo,  principalmente na rede já existente, porque nós temos uma rede que infelizmente depõe contra a Caern. Uma rede velha e que não tem a manutenção, não tem a conservação necessária para que seja funcional e operacional. Isso prejudica enormemente a população do Rio Grande do Norte. Então, já que a Caernestá apresentando os dados de que tem capacidade de investir, que o faça. Se não tiver capacidade de investir, permita que chegue alguém que preste esse serviço de forma eficaz para a população.

A privatização pode ser uma solução? O BNDES chegou a apresentar algumas propostas, um programa que alguns estados aderiram, como Alagoas e Rio de Janeiro, para privatizar seus sistemas…

Acho que o Governo do Estado não deve ter nenhum preconceito para alocação de recursos necessários à prestação de um serviço de qualidade à população com uma tarifa justa, adequada e que caiba no bolso dos consumidores, inclusive levando em consideração que existe um grande número de pessoas no Estado que precisam de uma tarifa social subsidiada e não tem condição de pagar a integralidade da prestação. Agora é evidente que essa é uma decisão do Governo do Estado. Isso não pode ser imposto pelo governo federal. Foi o que ocorreu no Rio de Janeiro, no Amapá, em Alagoas e em outros estados da federação. Nós temos sete leilões programados para esse ano. Para ter uma ideia, o índice de investimentos que havia entre os três entes federados chegava a R$ 4,5 bilhões por ano. No primeiro ano da vigência do marco do saneamento, isso beirou a R$ 46 bilhões, quer dizer mais de dez vezes e, se acrescer o valor das outorgas que foram concedidas livremente aos estados, nós estamos falando de mais de R$ 70 bilhões que foram recepcionados pelos governos estaduais e pelos municípios para inicialmente fazer frente a essa necessidade de prestar bom serviço à sociedade, à população, para  melhorar o abastecimento de água, onde era precário e oferecer onde não existia.

Quem o senhor acha que deve ser, historicamente e politicamente, reconhecido pela transposição?

Começa por Dom Pedro II. O mais importante nesse processo é que estamos resgatando uma dívida histórica que o Brasil tem para com o Nordeste. Devem ser reconhecidos, principalmente, o povo brasileiro e o povo nordestino. Agora se for falar em personagens, vamos falar de Dom Pedro II, em Itamar Franco, Aluízio Alves, Fernando Bezerra, os governos do Lula e, principalmente, do presidente Bolsonaro, que quando chegou ao governo encontrou uma obra magistral e importante, mas sem o foco e sem a atenção que merecia. A obra inicia em 2007, mas é paralisada, procrastinada e interrompida por diversos motivos, principalmente pela falta de recursos, por denúncia de corrupção, por declaração e abandono de empresas até 2016. Para ter uma ideia, esse dado eu gostaria de deixar claro na cabeça das pessoas, em 2016, pouco menos de 16% da obra tinha funcionalidade, ou seja, operava, conseguia  existir. Mais de 84% da obra  não funcionava. E os recursos que foram investidos… Tem uma narrativa de que o PT construiu mais de 90% dessa obra. Essa é a narrativa. Então muito bem. Menos de 55%. A narrativa quando é repetida como mantra, às vezes passa a ser  verdadeira na cabeça das pessoas. O governo do presidente Temer retomou com força o processo. Foi inclusive na época do presidente Temer que se resolveu uma crise hídrica enorme que existia na cidade de Campina Grande (PB). Em 2017, a água do eixo leste passa a funcionar e a permitir que aquela cidade não colapsasse do ponto de vista hídrico. As águas chegaram até o açude Boqueirão num esforço extraordinário feito pelos técnicos do Ministério do Desenvolvimento Regional, ajudados naquela época pelo Governo do Estado de São Paulo, que trouxe inclusive bombas de propulsão para permitir que a água chegasse em tempo hábil e aí se deu funcionalidade, a integralidade do eixo leste, que é o menor, pouco mais de 200 km, mas nós quando chegamos no Ministério em 2020, sequer havia saído o eixo norte de Pernambuco, que é o estado doador. Então, vejam que a narrativa não se coaduna com a realidade. Então, foi o governo de Bolsonaro  que levou as águas de Pernambuco para o Ceará e de volta para a Paraíba. E o governo Bolsonaro vai concluir a chegada das águas do São Francisco ao Rio Grande do Norte. Mas há muito ainda a ser feito, porque temos o canal do Apodi que estava dentro do projeto originário e foi abandonado pelos governos anteriores.

Circularam nos últimos dias informações sobre conversas com relação à candidatura ao Senado do grupo político que o senhor integra e das alianças que estão em articulação. Essas informações são de que a candidatura seria a do senhor. Está definida com o apoio do ministro Fábio Faria (Comunicações) pela chapa de oposição?

O que está definido é que nós vamos ter uma candidatura só.  Eu tenho conversado com o ministro Fábio Faria, que é um extraordinário quadro nacional. Ele conseguiu alçar uma posição que, certamente, orgulha o nosso estado e tem feitos extraordinários, como  a questão da modernização do nosso sistema de conectividade com advento do 5G. Isso vai transformar também o país com certeza. Então, nós temos conversado sobre a necessidade de estarmos no mesmo grupo, de termos um candidato que una esse grupo de oposição ao governo do estado e que tem uma proposta efetiva de se contrapor a esse pacto da mediocridade que se estabeleceu no Rio Grande do Norte. Nós temos hoje um governo que se ufana e que se orgulha de pagar salários em dias, o que é uma obrigação. Isso é muito pouco para o Rio Grande do Norte. Nós temos um estado que tem o seu sistema de saúde, a partir dos hospitais regionais sucateados. Nós temos as rodovias em Pangaré. A gente sabe que sai do Rio Grande do Norte pela qualidade das estradas. Quando se chega ao Ceará e à Paraíba, a diferença é monumental. Enquanto lá são pistas absolutamente tranquilas de se andar, aqui são colchas de retalho. Nós temos um estado que não tem um plano de desenvolvimento para sairmos do nosso pesadelo logístico, que não atrai empresas, nem atrai investimentos, porque não temos um porto e nem ferrovias. Recentemente, um dos nossos senadores (Jean Paul Prates, do PT) relatou o novo marco ferroviário e eu fiz uma pergunta: Quantos metros de ferrovia o Rio Grande do Norte ganhou com essa relatoria? O Senado é o lugar onde o Rio Grande do Norte tem uma bancada do mesmo tamanho que a de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, são três representantes, mas perdeu a importância e relevância. Nós tivemos aqui, durante muito tempo, senadores que eram líderes partidários, ministros de Estado, que participavam das grandes discussões nacionais e isso repercutia no nosso estado. Hoje temos uma bancada que está à margem dessas grandes discussões e o estado tem sido prejudicado por esse processo. Então, é evidente que eu e o ministro Fábio vamos marchar juntos. E essa é a conversa que nós estamos tendo.

Há uma informação que  os senhores conversaram e  já caminha para uma sinalização e uma definição de anúncio de quem será o candidato…

Acredito que em fevereiro a gente vai ter um desfecho e nós teremos um só candidato ao Senado da República e um candidato competitivo ao Governo do Estado. O Rio Grande do Norte não merece político que se fulanize as escolhas. É importante que o Rio Grande do Norte possa fazer uma opção sobre o modelo de desenvolvimento. É que tipo de governo nós queremos? Um governo que vai transformar a realidade que nós temos ou um governo que continue a estimular esse pacto da mediocridade a serviço das corporações? Nós temos três milhões e quinhentos mil habitantes que estão à margem  das prioridades do governo do Estado. E eles precisam estar inseridos. Essa é a minha preocupação, que o debate seja estabelecido em cima de propostas, de projetos e, sobretudo, das mudanças que precisam ocorrer no nosso estado. Nós estamos ficando para trás, isso é um fato. Por isso, eu fiz questão de contextualizar a minha resposta agora.

Se as conversas avançaram, na hora em que o presidente da República vem inaugurar a obra  que o senhor acaba de destacar, que é a chegada das águas do São Francisco. No momento em que as atenções se voltam para a classe política e que o seu nome e o de Fábio,  continuam postos, isso não deixaria o evento menor se o presidente chegasse ao Rio Grande do Norte sem isso definido, não seria importante também essa decisão política que o senhor quer alcançar?

É claro que existe uma expectativa de que nós tenhamos um desfecho dessas negociações o mais breve possível.

Até esta terça-feira (08) ou quarta (09), quando o presidente estará no Estado?

O que eu posso dizer é que estão caminhando muito bem e que há bom-senso nas conversas. E bom-senso significa que devemos ter a inteligência de sabermos que nós temos que nos unir. E não tenha dúvida de que isso vai ocorrer. Eu não serei candidato a senador contra Fábio e Fábio não será candidato contra mim. Isso não acontecerá e perde quem aposte o contrário. Agora todo processo tem que ser maturado, existem grupos formados por mim e pelo ministro Fábio, que precisam conversar, se entrosar e ter identidade e convergência. Somos de um mesmo grupo político e, pela legitimidade do processo, cada um de nós se colocou à disposição da sociedade do Rio Grande do Norte de maneira legítima e tranquila. Então, chegou a hora de conversarmos e colocarmos, o que estamos fazendo, com muita serenidade, sem açodamento, até porque os prazos que existem na legislação eleitoral nos permitem amadurecermos as conversas necessárias para sairmos mais fortes desse processo.

Mas as coisas evoluíram para a escolha do senhor?

Nós estamos conversando, inclusive conversamos quarta-feira (dia 02).

Essa definição do Senado é pré-requisito para escolha do candidato a governador? No fim de semana, o nome do deputado Ezequiel Ferreira (PSDB) foi colocado, mas essa demora não pode trazer mais desgaste para a oposição?

Acho que a sociedade como um todo, a população neste momento tem uma preocupação muito grande como seu dia a dia, o seu trabalho, as condições que o país enfrenta, com a situação pós-pandemia, como retomar a vida normal, o início do  período letivo, alias, são dois anos sem aulas, o que para crianças do Rio Grande do Norte é uma catástrofe, e a gente vê uma governadora, que é professora, pouco preocupada com essa situação. Os filhos daqueles mais abastados tiveram condições de receber aulas pelo meio virtual e em casa, mas a grande maioria das crianças, simplesmente, não teve aula, um prejuízo que não vai ser reposto e não vejo nenhuma ação nesse sentido. A população começa a se debruçar sobre eleição e se preocupar a respeito desse tema, lá para os meses de julho, agosto, quando começa o movimento político da propaganda eleitoral. Agora é um tema mais nosso, dos jornalistas políticos, dos personagens, dos atores e integrantes da política, deputados e aspirantes a cargos públicos. Esse é um  processo que se repete a cada eleição, esse trabalho de tessitura, construção e negociação. A política não é cartesiana, por mais que a gente se inquiete com esse processo,  ele é necessário para ser maturado, ser construído, levando em consideração as especificidades do processo, as aspirações dos grupos políticos, essa é uma engenharia que antecede a campanha propriamente dita. A gente vai ter um marco cronológico, que certamente vai arrumar esse processo, que é o dia 02 de abril, quando todos nós teremos de estar filiados a um partido político para podermos aspirar a possibilidade de sermos candidatos. Então, está breve.

O ex-prefeito Carlos Eduardo pode ser candidato a senador pela situação, com um perfil de ex-gestor na maior cidade do Estado. Como o senhor se prepara para enfrentar um candidato com esse perfil?

Quem é candidato não escolhe adversário. O candidato tem que ter a consciência de que o embate vai acontecer. O juízo de valor será formado pelos nossos juízes, que são os eleitores. O veredicto será dado por ocasião das eleições. Eu não tenho nenhuma dificuldade em fazer o debate com quem quer que seja. Não se trata de arrogância, é a consciência da  necessidade de me expor, acho que o político tem de ser transparente. As pessoas têm que saber quais são as posições, as características, de maneira como vão se comportar, para que não seja um na campanha e outro no exercício do mandato. Temos uma dificuldade no Estado, de identificar qual é o perfil programático e ideológico dos nossos políticos. Há quatro anos, falou-se de um [candidato], por exemplo. Estava num palanque, agora está cortejando um palanque diferente, com viés ideológico completamente distinto. Então, essa é uma capacidade de camaleão que Carlos Eduardo tem, que eu até respeito. Apenas não compartilho, acho que não é de bom tom para o eleitor. Quem olha para esse tipo de posicionamento, deve ficar muito confuso, com é que vai se comportar no exercício do mandato? Como o Carlos Eduardo, de quatro anos atrás, que tinha uma posição, ou o Carlos Eduardo de quatro anos depois, que tem  outra posição? Claro que isso cabe ao escrutínio e ao juízo de valor que será feito pelos eleitores por ocasião das discussões e dos debates que serão travados nas eleições.

O candidato da oposição a governador será mesmo Ezequiel nesta aliança da oposição?

Ezequiel é um quadro valoroso da política local, habilidoso, presidente da Assembleia Legislativa, que reúne um grande número de apoiadores no seu campo político e que certamente está fazendo a sua avaliação. Ele está sendo conclamado, inclusive de forma muito vigorosa, por boa parte do segmento político e da população para se colocar à disposição de uma candidatura de  oposição. Certamente, vai tomar sua posição publicamente no momento oportuno.

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Falésias de Pipa e Tabatinga estão em situação de risco

Um relatório publicado por equipe da UFRN aponta situações de risco no litoral do Rio Grande do Norte nos municípios de Tibau do Sul e Nísia Floresta, agravadas pela erosão, elevação do nível dos oceanos e consequências do aquecimento global. O Projeto Falésias, pesquisa em parceria com a UFC, elaborou um  diagnóstico de risco do desmoronamento das falésias em Pipa e Barra de Tabatinga. Segundo o coordenador Rodrigo de Freitas, foram encontradas alterações como fraturas, voçorocas (erosão causada pela chuva), formação de reentrâncias, e cicatrizes de colapso de blocos, representando, assim, um grande risco tanto para pessoas ou veículos que transitem no local.
Litoral do Estado apresenta situações de risco agravados pela erosão, elevação dos oceanos e consequências do aquecimento

Com recursos provenientes do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o projeto desenvolveu suas ações de março a novembro de 2021 e contou com uma equipe de geógrafos e geólogos, além de estudantes de graduação que atuaram na coleta de dados e imagens em alta resolução por meio de tecnologias como drones, radares e scanners. “Usamos múltiplas tecnologias para identificar, de uma forma muito precisa, todas as características naturais ou de ordem antrópica que podem gerar o colapso de um bloco de falésia ou um movimento de massa. Empregamos técnicas para mapear toda a morfologia da falésia identificando suas fraturas e possíveis linhas de quebra”, explica o coordenador.

Em Barra de Tabatinga, a situação encontrada foi de grande risco devido à erosão pluvial causada pela drenagem inadequada e por danos à infraestrutura, especificamente na rodovia RN-063 que está a menos de 10 metros da borda da falésia em alguns pontos, como no Mirante dos Golfinhos. Foi observado que  o intenso processo de erosão no local pode destruir parte da rodovia. Para isso, o estudo conclui que o desvio do fluxo de veículos pesados, no caso ônibus e caminhões, será de suma importância para a inclusão ou exclusão desse fator na análise de risco. A desapropriação de construções na margem da rodovia também pode ser uma ação beneficial para o cenário apresentado.

No município de Tibau do Sul, as situações de risco são presentes nas praias do Centro, Baía do Golfinhos, Madeiro e Cacimbinhas. Um dos maiores problemas identificados diz respeito a  a passagem de pessoas na base da falésia, quando a maré está alta. As medidas mitigadoras apontadas no relatório estão concentradas em ações sinalização, fiscalização, ordenamento e gestão do território. A demanda por obras de engenharia também inclui a retificação da drenagem em trechos da RN-003 e da Av. Baía dos Golfinhos em Pipa.

Segundo o relatório, 60% do litoral do Rio Grande do Norte apresenta padrão erosivo, que pode ser impactado pela elevação do nível dos oceanos, tráfego de veículos, turismo desordenado e consequências do aquecimento global. De acordo com o professor, é importante ressaltar que falésias vivas são ambientes naturalmente instáveis, com essa instabilidade podendo ser maior ou menor de acordo com as variáveis citadas. O último relatório do Projeto Falésias deve ser entregue em março quando as atividades serão finalizadas.

Prefeituras tentam ações preventivas

Em nota, a Prefeitura do Tibau do Sul informou que desde o deslizamento que vitimou uma família no final de 2020 até o atual momento, a Prefeitura vem trabalhando em conjunto com a equipe da UFRN, com suporte logístico e técnico para elaboração do relatório. Além disso, explicam em nota que realizam ampla campanha de conscientização em mídias sociais sobre os riscos de caminhar e permanecer junto às falésias. A Secretaria de Meio Ambiente mantém de forma permanente colaboradores que auxiliam no alerta dos riscos na área onde ocorreu o acidente.

“Também foram instaladas placas sinalizando sobre o perigo de deslizamento nos pontos mapeados por equipamento de alta precisão e isolamento dos locais mais críticos. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente irá analisar a viabilidade de todas as recomendações, sempre tendo como prioridade a segurança da população e preservação das áreas de proteção permanente”, comunicaram.

De acordo com Bismarck Satiro, secretário Adjunto de Meio Ambiente em Nísia Floresta, o resultado apresentado já era esperado pela Prefeitura, que auxiliou as equipes nas suas atividades de campo. “Antecipamos algumas medidas  até mesmo antes do relatório, como por exemplo, derrubamos um muro no Mirante dos Golfinhos usado pelos e essa construção foi readequada para uma área mais segura e afastada, com as proteções devidas. Também isolamos a área para não permitir veículos na região da falésia e colocamos inúmeras placas de advertência. Além disso, entramos em acordo com proprietários privados e derrubamos algumas construções irregulares. Esperamos trabalhar juntamente com o Estado e União, decidindo os encaminhamentos de responsabilidade de cada ente”, pontuou.

Órgãos propõem ações para os problemas

No dia 25 de janeiro, a Secretaria Estadual de Turismo realizou uma reunião para apresentação do estudo com representantes da Defesa Civil, Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Idema, Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e o coordenador do Projeto Falésias, professor Rodrigo de Freitas. Marcos Carvalho, coordenador da Defesa Civil estadual, celebrou o documento apresentado pela visão fornecida sobre a condição das falésias nos locais estudados.

“A partir dessa divulgação, uma série de ações estão sendo desenvolvidas junto aos municípios, com o Estado coordenando a interação entre esses atores. As recomendações são para que, por exemplo, o  Departamento de Estradas e Rodagens elabore estudos para alterar a drenagem das vias apontadas e desvio do fluxo pesado. Com relação as outras recomendações, iremos reforçar a sinalização e campanhas educativas para a população, em especial, para pessoas que exploram as falésias tanto na parte superior como na base”,  diz.

Segundo o DER, visitas as áreas mencionadas já foram realizadas na companhia dos técnicos da UFRN onde discutiram algumas possibilidades. “Recomendamos a elaboração de um estudo/projeto e posterior execução com recursos vindos do  Ministério do Desenvolvimento Regional. É toda uma área que precisa ser estudada e transformada em projeto. Como abrange aspectos que vão além da competência do DER, é interessante que recursos sejam alocados pela União para complementar essas intervenções”,  explica Manoel Marques, diretor-geral do Departamento.

Para o Idema, a retomada do Projeto Orla, deve ser beneficiada pelo estudo realizado e pretende regulamentar planos de gerenciamento costeiro no RN.  Segundo Rosa Pinheiro, subcoordenadora de gerenciamento costeiro. tal planejamento tem participação de todos os setores da sociedade através de seus conselhos gestores.

“Estamos trabalhando com uma metodologia que estabelece uma fase inicial de diagnóstico dos locais, passando posteriormente para uma fase de prognóstico onde vamos definir as medidasprioritárias de cada município”.

Fonte: Tribuna do Norte

Programa Médicos pelo Brasil encerra inscrições neste domingo

Médicos chegam ao local de prova para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020, em Brasília.

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Edital prevê mais de 4 mil vagas para bolsistas e 595 para tutores

Por Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil – Brasília

As inscrições para o primeiro edital do programa Médicos pelo Brasil encerram-se neste domingo (6). Foram ofertadas 4.057 vagas para profissionais, denominados médicos bolsistas, que trabalharão em serviços de saúde. A bolsa será de R$ 15 mil mensais.

Também serão selecionados 595 médicos tutores, cuja remuneração poderá chegar a R$ 18,1 mil. O regime de contratação nos dois casos é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação. O procedimento de seleção é coordenado pela Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). O valor da taxa de inscrição é R$ 53, e o boleto deverá estar pago até segunda-feira (7).

As provas objetivas, que serão realizadas em todas as capitais no dia 6 de março, terão duração de quatro horas. Serão avaliados conhecimentos de língua portuguesa, conhecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e conhecimentos específicos, em 50 questões que valem 100 pontos.

Na inscrição, o candidato ao programa precisa indicar a unidade federativa ou macrorregião em que deseja trabalhar. Podem ser feitas três indicações de municípios, por ordem de preferência.

Para se inscrever, o profissional precisa ter registro em um conselho regional de medicina. O candidato a médico tutor terá que apresentar comprovação de residência ou de especialização em medicina da família e comunidade ou clínica médica.

O programa Médicos pelo Brasil substituiu o programa Mais Médicos, com novas regras.

Deputado Souza anuncia que não vai disputar reeleição em outubro FONTE: thaisagalvao.com.br

O deputado estadual Souza (PSB) anunciou no final da tarde deste sábado que não vai disputar reeleição este ano.

Ele gravou um vídeo depois de conversar com a família.

FONTE: thaisagalvao.com.br

Ministro visita nova estação e vistoria obras da Linha Branca da CBTU em Parnamirim

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, visitou neste sábado (5) a Estação Boa Esperança da Linha Branca da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na Grande Natal, no Rio Grande do Norte. A infraestrutura, localizada na cidade de Parnamirim, será inaugurada nesta terça-feira (8).

Rogério Marinho visitou obra que está sendo realizada pelo Governo Federal

Rogério Marinho visitou obra que está sendo realizada pelo Governo Federal

Marinho destacou o impacto positivo da nova linha para os usuários do sistema de transporte público, além da possibilidade de estimular a economia em torno da linha férrea.

“A vantagem do trem em relação a outros meios de transporte público é que ele tem regularidade, o horário é cumprido integralmente. Você tem segurança, conforto e, sobretudo, uma economia de tempo que se reflete na melhoria da sua qualidade de vida. Isso vai significar um vetor de desenvolvimento e de integração para a Região Metropolitana de Natal”, destacou o titular do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

A Estação Boa Esperança é a primeira da Linha Branca. O trecho I dessa linha vai atender o perímetro urbano de Parnamirim, com 3,4 quilômetros de via férrea. O investimento nesse trecho é de R$ 17,2 milhões. Ao todo, a construção dessa etapa está 75% concluída.

Rogério Marinho também fez uma visita para acompanhar o andamento das obras da Estação Cajupiranga – ponto final da Linha Branca em Parnamirim. Ele fez o deslocamento até o local pelos trilhos da Linha Branca a partir da Estação Boa Esperança.

As obras da Linha Branca, que vai contar com três trechos ao todo, foram iniciadas em fevereiro de 2021 e beneficiarão 7 mil passageiros. Serão construídos 23,4 quilômetros de vias, com quatro novas estações a partir de Parnamirim, passando por São José de Mipibu e chegando até Nísia Floresta. O investimento federal é de R$ 58,3 milhões.

O vendedor Moisés Pinheiro, de 47 anos, é morador de Parnamirim e afirmou que a ampliação da linha férrea da CBTU na Grande Natal vai beneficiar a população e vai representar uma economia para os usuários do transporte público.

“É uma ótima obra para nós de Parnamirim, que dependemos de ônibus e tem a passagem muito cara. Para nós, que vivemos aqui e trabalhamos na capital, vai ajudar muito, principalmente pelo valor da passagem”, disse.

A construção dos trechos II e III deverá ser concluída até o fim deste ano. As duas etapas contam com R$ 41 milhões em investimentos federais e estão com 25% de execução.

“Esta é uma obra muito importante para a cidade e um marco para a mobilidade de Parnamirim”, afirmou o prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira.

A CBTU no Rio Grande do Norte transporta, em média, 11,6 mil pessoas por dia. O sistema conta com 56,6 quilômetros de linhas férreas e 23 estações.

Linha Roxa

A construção da Linha Roxa da CBTU na Grande Natal teve a pedra fundamental lançada em setembro de 2021. Com aporte de R$ 14,8 milhões do Governo Federal, o empreendimento contempla a instalação de 4,1 quilômetros de trilhos e a construção de três estações: BR-101 Norte, Guararapes e Vicunha. A previsão é que 2 mil pessoas sejam atendidas diariamente pelo ramal. As obras estão 40% concluídas.

Com a construção das Linhas Branca e Roxa, a malha ferroviária da Grande Natal se tornará a mais extensa do Nordeste e a terceira maior do País – atrás apenas das Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O investimento federal em toda a malha da capital é de R$ 73,1 milhões.

Nova estação em Natal

Também neste sábado, foi assinado um termo de compromisso entre o MDR, a CBTU e um shopping de Natal para a implantação de uma nova estação da CBTU na capital do Rio Grande do Norte. A futura Estação Potengi será custeada pelo centro comercial e integrará a Linha Norte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

Fonte: Tribuna do Norte

Governo do RN lança edital para construção dos IERNs de Campo Grande e Tangará

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As unidades atenderão cada uma mais de 1400 alunos e estão orçadas em aproximadamente R$ 10 milhões cada.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte lançou nesta sexta-feira (04) os avisos de licitação para a construção dos Institutos Estaduais de Educação Profissional, Ciência, Tecnologia e Inovação do RN (IERNs) de Campo Grande e Tangará, orçados cada um em aproximadamente R$ 10 milhões. As unidades atenderão cada uma mais de 1.400 alunos e serão construídas em terrenos doados pelas prefeituras municipais. Os editais serão publicados no Diário Oficial deste sábado (05).

Os IERNS fazem parte do Programa Nova Escola Potiguar (PNEP) – conjunto de ações estruturantes que iniciarão um novo momento da educação estadual do RN com investimento de R$ 96 milhões. A iniciativa conta com a criação de 12 Institutos Estaduais de Educação Profissional, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte (IERNs), que têm infraestrutura inspirada no modelo dos Institutos Federais, sendo construídos e mantidos pelo Governo do Estado.

As unidades serão distribuídas nas cidades de Natal, Touros, São José de Mipibu, Tangará, Santana do Matos, Jardim de Piranhas, Campo Grande, Umarizal, Alexandria, São Miguel, Mossoró e Areia Branca. Os 12 campi terão área mínima de 8.00 M², e a previsão de conclusão é até o final de 2022.

Até o momento, já foram lançados editais para Natal, Alexandria, Umarizal, Campo Grande, Tangará. No dia 10 de dezembro, foi lançado o edital para construção do IERN de Natal, localizado no bairro do Bom Pastor, zona Oeste, em terreno de 8,1 mil metros quadrados. No dia 30 de dezembro, foi publicado o edital dos IERNs de Alexandria e Umarizal.

O PNEP

Além da construção dos novos IERNs, o PNEP irá transformar os atuais 11 Centros Estaduais de Educação Profissional (CEEPs) em IERNs; construir 10 novas escolas e reformar 60 unidades estaduais de ensino, além de realizar manutenção e recuperação em outras 100.

Dentro do programa também estão previstas políticas públicas de combate e superação do analfabetismo no RN, sinal de internet de banda larga para todas as escolas da rede estadual, ferramentas e metodologias para o fluxo das atividades pedagógicas e administrativas, e a promoção de capacitação continuada dos educadores.

Os IERNs partem de um novo conceito, onde as unidades serão referência na educação profissional e desenvolvimento de tecnologias e inovação na rede estadual de ensino. A intenção é ofertar cursos adequados à realidade sociocultural local e à matriz econômica em potencial da região.

Governo Federal publica a lista da ‘Bolsa Pódio’ para o ciclo Paris-2024; confira nomes do RN

Foto: Reprodução

O Governo Federal publicou nesta sexta-feira a primeira lista de contemplados no Bolsa Pódio para o ciclo rumo aos Jogos de Paris-2024, na França. São 194 atletas paralímpicos e 155 atletas olímpicos em um seleto grupo de 349 esportistas em 44 modalidades. A oficialização veio com a Portaria n.º 744, assinada pelo ministro da Cidadania, João Roma. Os beneficiados têm agora 30 dias para assinar o Termo de Adesão no sistema online do Bolsa Atleta, última etapa antes do início dos repasses.

Entre os nomes alguns potiguares bastante conhecidos do público. Nos olímpicos destaque para os surfistas Italo Ferreira e Jadson André. Entre os paralímpicos Thalyta Simplício, João França, Cecília Araújo, Edênia Garcia e Joana Neves.

A Bolsa Pódio é a principal categoria do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. É voltada para quem tem chances reais de medalhas nos principais eventos do circuito internacional. Um dos pré-requisitos é que o esportista esteja entre os 20 melhores do mundo no ranking da modalidade que representa. Os valores mensais variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, de acordo com os resultados apresentados.

“Os integrantes da Bolsa Pódio são o grande espelho do alto rendimento para as novas gerações. São aqueles que alcançam o topo em suas modalidades no cenário internacional. É um orgulho para o Governo Federal contemplar esses 349 nomes”, afirmou João Roma.

A modalidade com maior número de atletas contemplados é o atletismo paralímpico, com 69 nomes na lista. A natação paralímpica aparece na sequência, com 45 registros. Entre os esportes do programa olímpico, o atletismo tem 19 aprovados, seguido pelo vôlei de praia, com 17 atletas, e o skate street, com 11. Para 103 dos contemplados, o Bolsa Pódio é a principal fonte fixa de recursos, já que não contam com patrocínios privados.

“Para muitos, a Bolsa Pódio tem o papel de permitir a manutenção dos atletas conectados unicamente com o trabalho no alto rendimento, que demanda acompanhamento físico, técnico, psicológico, viagens e aquisição de equipamentos”, afirmou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães.

O grau de abrangência do Bolsa Atleta pode ser medido pelo resultado dos atletas brasileiros nos principais megaeventos esportivos. Das 21 medalhas obtidas pelo país nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, 19 (90%) vieram com patrocinados pelo programa do Governo Federal. Na Paralimpíada, o Brasil conquistou 72 pódios e 68 medalhas (94,45%) vieram com bolsistas

Reação em cadeia

Um dos nomes da lista divulgada pelo Ministério da Cidadania é o do nadador Wendell Belarmino. O atleta foi um dos destaques brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020. Ele referendou na capital japonesa o título mundial que havia conquistado meses antes nos 50 metros livre e conquistou o ouro na classe S11, para atletas com deficiência visual. Ele ainda trouxe na bagagem uma prata no revezamento 4×100 metros e um bronze nos 100 metros borboleta.

“A Bolsa Atleta causa uma reação em cadeia extremamente positiva para o atleta continuar desempenhando uma performance de alto nível. Ela me possibilita não só pagar equipamentos, equipe multidisciplinar e ter uma espécie de salário, mas me dá melhor qualidade de vida”, comentou o atleta. “E ter mais conforto consequentemente me ajuda a ter melhores desempenhos, porque se eu durmo numa cama mais confortável, se meu quarto está mais confortável, eu descanso melhor e aí treino melhor”, completou.

Tribuna do Norte

Vivo inaugura usina solar no Rio Grande do Norte

Com atuação sustentável e energia 100% renovável, a Vivo inaugura, em Nova Cruz, sua primeira usina de geração distribuída no Rio Grande do Norte. Construída em parceria com o Grupo Gera, a usina de fonte solar está instalada em uma área de oito hectares e deve gerar 4.905Megawatts-hora/ano.

A produção será injetada na rede da companhia de distribuição da COSERN (Grupo Neoenergia) para suprir o consumo de mais de 320 unidades da Vivo, como lojas, escritórios, antenas e equipamentos de transmissão, localizados na área de concessão atendida pela distribuidora.

A usina de Nova Cruz também gera benefícios sociais, ambientais e econômicos na região. A etapa de construção gerou 65 empregos. Na fase operacional, são cinco postos fixos de trabalho. Também foram realizadas obras de melhoria na rede elétrica do entorno.

“Além de contribuir com o meio ambiente, por ser renovável e de baixo impacto, a geração distribuída de energia alivia o sistema de distribuição e gera economia, sendo uma importante iniciativa da Vivo nos pilares Ambiental, Social e de Governança (ESG)”. Os benefícios se estendem para a comunidade, para as empresas e para o planeta, com a redução das emissões dos gases de efeito estufa”, revela o diretor de Patrimônio da Vivo, Caio Guimarães.

Ministro Rogério Marinho vem vistoriar três obras do RN neste sábado

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PSDB), vai visitar três obras no Rio Grande do Norte neste sábado (5). Serão ações na obra da Estação Boa Esperança, da Linha Branca da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que será inaugurada em breve; além de liberações de recursos de segurança hídrica em Nísia Floresta e São Paulo do Potengi.

Outro detalhe será para a assinatura do termo que autoriza  a elaboração de projeto básico para a implantação de um sistema de abastecimento de água que vai atender as comunidades Camurupim e Barreta, em Nísia Floresta.

Já pela parte da tarde, em São Paulo do Potengi, um acordo de cooperação técnica para a implantação de 49 sistemas dessalinizadores em 40 cidades do Rio Grande do Norte será assinado pelo ministro.

Fonte: Tribuna do Norte