Nova Cruz/RN -

Brasileiro tem 1º caso de varíola dos macacos registrado na Alemanha

Paciente durante investigação de varíola de macaco.

© CDC/BRIAN W.J. MAHY

Infectado tem 26 anos e passou antes por Portugal e Espanha

 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Autoridades alemãs registraram o primeiro caso de infecção por varíola dos macacos no país. Segundo o Instituto de Microbiologia da Bundeswehr, ligado às Forças Armadas alemãs, o vírus foi detectado nesta quinta-feira (19) em um brasileiro de 26 anos, que chegou à Alemanha vindo de Portugal, após passar pela Espanha.

“O vírus da varíola dos macacos foi detectado pela primeira vez na Alemanha pelo Instituto de Microbiologia de #Bundeswehr. Nosso instituto em Munique já havia diagnosticado o primeiro caso do coronavírus em 2020”, informou o Ministério da Defesa alemão, em sua página no TwitterPortugal, Espanha  e outros países europeus vivem surto da doença.

Ontem, autoridades portuguesas confirmaram ter identificado cinco casos da infecção por varíola dos macacos. Os serviços de saúde da Espanha estão testando 23 casos em potencial, depois que o Reino Unido colocou a Europa em alerta para o vírus.

De acordo com a agência Reuters, os cinco doentes portugueses, de 20 casos suspeitos no país, estão estáveis. São homens e todos vivem na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo as autoridades sanitárias portuguesas.

A doença

Varíola dos macacos é uma infecção viral rara, semelhante à varíola humana, embora mais leve, registrada pela primeira vez na República Democrática do Congo, na década de 1970. O número de casos na África Ocidental aumentou na última década.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo.

De acordo com autoridades de saúde espanholas, a doença não é particularmente infecciosa entre as pessoas, e a maioria dos infectados recupera-se em algumas semanas, embora casos graves tenham sido relatados.

Agronegócio registra superávit de US$ 43,7 bilhões até abril

Navio carregado com soja para exportação no Porto de Santos (SP)

Apenas no mês de abril, o agronegócio exportou US$ 14,9 bilhões

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

A balança comercial do agronegócio brasileiro apresentou superávit de US$ 43,7 bilhões no acumulado do ano, até abril, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O setor foi o responsável por puxar o saldo positivo da balança comercial brasileira, que apresentou um superávit de mais de US$ 20,2 bilhões no acumulado do ano, também até abril de 2022.

A balança comercial é calculada com base nas importações e as exportações. De acordo com os dados divulgados pelo Ipea, as exportações do setor do agronegócio este ano foram de US$ 48,7 bilhões, o que representa uma alta de 34,9% em relação ao mesmo período de 2021. As importações registram estabilidade em relação ao ano passado, com alta de 0,7%, chegando a US$ 5 bilhões. O saldo dos demais bens foi um déficit de US$ 23,5 bilhões.

Apenas no mês de abril, o agronegócio exportou US$ 14,9 bilhões, o que, de acordo com o Ipea, contribuiu para um superávit de US$ 13,6 bilhões no saldo da balança comercial do setor, crescimento de 15,2% frente ao mesmo mês de 2021. Já as importações brasileiras do setor totalizaram US$ 1,3 bilhão no mês, com alta de 11,7% na comparação com abril de 2021.

Os demais bens fecharam o mês de abril com déficit de US$ 5,5 bilhões, US$ 3,7 bilhões a mais que no mesmo período de 2021. Ainda assim, a balança comercial total encerrou abril com saldo positivo de US$ 8,1 bilhões.

Produtos

A soja lidera as exportações do agronegócio no país. Na análise do Ipea, em relação a abril do ano passado, no entanto, a soja em grão registrou significativa queda no volume exportado por conta da sobreoferta de carne suína da China, o maior consumidor do produto, usado principalmente como ração. Com o aumento na oferta de carne, a China precisou congelar o excedente e reduzir os investimentos na reposição do rebanho, o que reduziu também a demanda por rações.

Apesar da queda no volume exportado, a soja teve um aumento de 41,8% no preço do grão, ante abril de 2021.

A sobreoferta de carne suína na China afetou também as exportações brasileiras do produto, que ficaram aquém das registradas em 2021. Já a demanda chinesa por carne bovina fez com que os preços médios desse produto seguissem elevados. A carne de frango teve aumento de 27,2% no preço médio e de 5,6% na quantidade exportada.

Em relação às importações brasileiras no agronegócio, o trigo aparece na liderança, em patamares semelhantes aos de anos anteriores. A safra recorde em 2021/2022 e a demanda internacional aquecida fizeram com que o trigo produzido no Brasil fosse também vendido a outros países principalmente em março e em abril.

Em abril, a entrada de adubos e fertilizantes no país foi 72,4% superior ao verificado em igual período de 2021, resultando em aumento de 6,4% no acumulado do ano.

O Ipea destaca ainda que, no total, o valor das importações cresceu 11,7% em abril, puxado pelo aumento geral de preços. Dos 16 produtos acompanhados nesta edição, 14 tiveram alta de preços, enquanto nove tiveram queda nas quantidades, incluindo quatro dos cinco itens mais expressivos da pauta de importações: pescados, produtos hortícolas, papel e malte.

Ministério da Economia analisa cálculo de reajuste dos planos de saúde

Plano de saúde

Percentual a ser aplicado em 2022 será próximo a 15,8%, prevê Abramge

Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que o percentual máximo de reajuste a ser autorizado para os planos individuais ou familiares está sendo calculado e será divulgado pela agência após conclusão dos estudos e manifestação do Ministério da Economia. A agência reguladora enviou o cálculo do índice de reajuste anual no dia 10 de maio para a pasta. “Ainda não há, portanto, uma data definida para divulgação do índice”, afirmou a ANS.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) estima que o percentual a ser aplicado em 2022 seja próximo a 15,8%. “Nesse sentido, é importante lembrar que os planos de saúde foram o único setor regulado com reajuste negativo em 2021, de -8,19%, reflexo direto das despesas médico-hospitalares de 2020 inferiores às de 2019 por conta do adiamento dos procedimentos eletivos, gerado pelo distanciamento social logo no início da pandemia”, afirma a nota.

O Ministério da Economia respondeu, também em nota, que só se manifestará quando a avaliação for concluída. “Ainda sem previsão”.

Segundo a Abramge, em 2021, as despesas superaram “e muito” as de 2020, como resultado da elevada taxa de ocupação hospitalar ocasionada por dois principais motivos: a retomada dos atendimentos adiados no ano anterior e a segunda onda da covid-19, muito maior do que a primeira.

“Outros fatores que impactaram, foram a inflação mundial de insumos (materiais, equipamentos e medicamentos) e a alta exponencial do dólar, moeda atrelada a grande parte dos insumos médico-hospitalares utilizados no Brasil”, acrescenta a nota.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) projeta reajuste de 15,7%. Segundo a entidade, o aumento de itens diversos, como o preço de medicamentos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de tratamentos de covid-19 longa e a incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde, como medicamentos e procedimentos, impactam diretamente no reajuste.

De acordo com a federação, outro componente considerado para o cálculo do reajuste – sob peso de 20% – é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que incide sobre custos de naturezas como despesas administrativas.

“Nesse sentido, vale ressaltar que o Brasil enfrenta a maior inflação geral em 19 anos, o que afeta diversos setores de atividade econômica, incluindo o mercado de planos de saúde. Ainda assim, no acumulado dos últimos dois anos, o IPCA passou de 16% e o reajuste de medicamentos, 22%, frente a 6,22% dos planos de saúde individuais, se confirmadas as projeções de reajuste para 2022, e considerando o reajuste negativo de – 8,19%, em 2021”, diz a FenaSaúde.

RN decreta situação de emergência por causa do aumento de casos de dengue, zika e chikungunya

Combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti é fundamental. — Foto: Getty Images
O Rio Grande do Norte decretou situação de emergência em virtude do aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no estado. O decreto foi publicado nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial do Estado e tem validade de 90 dias.

No documento o governo reconhece que o estado vive uma epidemia de dengue e autoriza os agentes de controle de endemias a entrarem em imóveis públicos ou particulares abandonados.

O governo instituiu ainda o Comitê Governamental de Gestão da Emergência em Saúde Pública para planejar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas durante a situação de emergência.

De acordo com o governo, o decreto da situação de emergência “visa agilizar o acesso a insumos, como testes, larvicidas e inseticidas, vitais para a estratégia de combate à dengue”.

O Rio Grande do Norte registrou, nos primeiros meses de 2022, mais casos prováveis de dengue do que em todo o ano de 2021. De janeiro até o dia 7 de maio foram registrados 11.427 casos de dengue. Em todo o ano de 2021, o Ministério da Saúde registrou 4.301 casos da doença.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o número de casos das demais arboviroses também está crescendo, tendo registrados 3.397 casos prováveis de chikungunya e 695 casos prováveis de zika.

A Sesap reforça a necessidade de ampliação dos cuidados com a proliferação do Aedes aegypti, como manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito, limpar vasilhas e reservatórios de água de seus animais, não colocar lixo em terrenos baldios, manter caixas d´água sempre tampadas e cuidar de qualquer local que possa acumular água parada. Além dos cuidados, é importante receber a visita do agente de endemias e esclarecer possíveis dúvidas.

Fonte: G1 RN

Levantamento do TCE aponta que 45 municípios do RN não realizam concurso público há mais de 10 anos

Dos 167 municípios, 139 enviaram respostas ao órgão e os demais podem responder procedimento de apuração de responsabilidade.

Tribunal de Contas do Estado do RN — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) apontou que pelo menos 45 municípios do Rio Grande do Norte não realizam concurso público há mais de 10 anos. Em 12 dessas cidades, o período sem ingresso de funcionários públicos estatutários chegou a 20 anos, entre 2000 e 2021.

O documento faz parte do Plano de Fiscalização Anual da Corte de Contas do período 2021/2022 e foi publicado nesta quarta-feira (18).

O objetivo da fiscalização é obter um panorama acerca da forma de ingresso de agentes públicos para a composição do quadro permanente de pessoal dos municípios do RN.

De acordo com o TCE, dos 167 municípios, 139 enviaram respostas quando foram solicitados, entre fevereiro e julho de 2021. O órgão informou ainda que aqueles que não enviaram poderão responder procedimentos de apuração de responsabilidade.

O levantamento apontou que, no período de 2008 a 2021, foram realizados 256 concursos públicos municipais em todo o RN.

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado, em termos gerais, o relatório demonstra que os municípios com maior número de concursos são os quais possuem maior população.

Um dado levantado indica que entre 2000 e 2021, no RN, a média de realização de concursos foi de 12 certames por ano.

O ano de 2001 foi o que teve o maior número de concursos públicos municipais: 21. Em 2004 e 2012, houve o menor número de certames: apenas cinco.

Leia mais no G1 RN

Líderes debatem recursos para segurança, crise na saúde e diárias pagas a governadora

Os recursos federais enviados para investimentos na área da segurança pública, a crise no setor de saúde e a polêmica envolvendo o pagamento de diárias a governadora Fátima Bezerra (PT), durante sua viagem a São Paulo, ocuparam os debates durante o horário dos líderes na sessão plenária desta quinta-feira (19) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Primeiro a se pronunciar, o deputado Nelter Queiroz (PSDB) iniciou revelando a informação de que o Governo do Estado teria cerca de R$ 50 milhões enviados pelo Ministério da Justiça para investimentos na segurança. Dentro desses recursos estão, inclusive, R$ 15 milhões para a construção da nova sede do Itep, já anunciada pela governadora. “Mas não dizem de onde chegou o dinheiro. Lançam ordem de serviço, mas não citam de onde veio os recursos”, cobrou o parlamentar.

O deputado aproveitou ainda para criticar o pagamento de diárias e das passagens da governadora para cumprir agenda em São Paulo esta semana. Além da agenda oficial, Fátima Bezerra marcou presença também na festa de casamento do ex-presidente Lula da Silva (PT).

Já o deputado estadual Getúlio Rêgo (PSDB) alertou para os problemas na saúde pública. “A situação da saúde do RN nunca foi tão crítica como atualmente. Nas cirurgias vasculares, no governo passado havia um hospital especializado no setor, que era o Ruy Pereira, com 80 leitos. E já havia represada uma fila 150 pacientes. O Governo atual fechou hospital Ruy Pereira já com fila e abriu 30 leitos no Hospital da PM”, criticou. De acordo com Getúlio, a fila à espera de cirurgia vascular no Estado já ultrapassa mil pacientes.

O deputado estadual José Dias (PSDB) lamentou o fato de o Governo do Estado não ter implantado o reajuste do piso salarial dos professores de maneira integral. Segundo o tucano, “o Estado tem condições financeiras para tal”. O parlamentar relatou que todos os dias surgem notícias positivas em relação às finanças do RN. “Enquanto isso, os fornecedores do Estado, contratados, estão sofrendo atrasos vergonhosos”, completou.

O líder do governo na Casa, deputado Francisco do PT, rebateu parte das acusações. Para o petista, a governadora tem atuado para melhorar a situação do Estado. Entre as medidas que estão sendo adotadas, destacou o início do curso de formação para mais 400 policiais civis, como forma de incrementar o efetivo. “A governadora está reconstruindo sim o RN”, finalizou.

Fies: Câmara aprova medida que prevê perdão de até 99% de dívidas do financiamento estudantil

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Foi aprovada na noite desta terça-feira 17 a medida provisória (MP) 1.090 de 2021, que permite a renegociação de débitos para estudantes beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O benefício vale para pessoas que tenham adquirido financiamento até o segundo semestre de 2017 e não conseguiram completar os pagamentos. De acordo com o texto, o desconto pode chegar a 77% do valor total negociado, mas para estudantes que fazem parte do Cadastro Único de programas sociais (CadÚnico), o abatimento pode ser de até 99% do valor devido.

Confira os requisitos para a renegociação:

» Para estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 90 dias em 30 de dezembro de 2021: desconto da totalidade dos encargos e de até 12% do valor principal para pagamento à vista, ou parcelamento em até 150 parcelas mensais e sucessivas, com perdão de juros e multas;

» Para estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias em 30 de dezembro de 2021, que estejam cadastrados no CadÚnico ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021: desconto de 99% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor;

» Para estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias em 30 de dezembro de 2021 que não se enquadram na hipótese acima: desconto de até 77% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor.

A renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pode atender pouco mais de 1 milhão de estudantes, que representam contratos no valor de R$ 35 bilhões. Os números são do Ministério da Educação (MEC) e levam em conta o total de 2,6 milhões de contratos ativos do Fies, abertos até 2017, com saldo devedor de R$ 82,6 bilhões. Desse total, 48,8% (1,07 milhão) estão inadimplentes há mais de 360 dias. O texto que facilita o pagamento dos atrasados foi editado no último dia de 2021 e ainda precisa de um decreto.

Fonte: Agora RN

Após aumento de 1.431% nos casos de dengue, RN vai decretar epidemia

Com a explosão dos casos de dengue, o Rio Grande do Norte deve decretar a epidemia de arboviroses nesta quarta-feira (18), que reúne também a chikungunya e o zika. A informação foi confirmada por Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

Dados do Boletim Epidemiológico são relativos ao período de janeiro até 7 de maio. Número de casos prováveis cresceu 1.431%

O RN registrou, até 7 de maio, 11.535 casos prováveis de dengue. No mesmo período do ano passado foram registrados 806 casos prováveis, o que representa um aumento de 1.431%.  “Pelo estudo que fizemos dos últimos anos, a gente já pode classificar — a partir dos dados epidemiológicos — que o estado está vivenciando uma epidemia não só de dengue, mas de arbovirose”, disse a coordenadora. O Estado tem também  3.397 casos de chikungunya e 708 de Zika em 2022.

Assim, a explosão da doença acende um alerta nas autoridades. “A gente inclusive já está com o ofício pronto para solicitar esse pleito da área técnica, para que consiga trabalhar em ações mais efetivas, uma vez que infelizmente não conseguimos avançar com as ações preventivas que deveriam ter sido desencadeadas pelos municípios”, diz Lima.

As dificuldades, de acordo com a coordenadora, já eram sinalizadas pela Sesap desde 2021, “por todo o estudo que estava sendo feito e por entender que as pessoas estavam retomando as suas saídas de casa, e com essas saídas o cuidado acabava ficando um pouco mais negligenciado”, diz. “Infelizmente, as equipes reduzidas dos municípios fizeram com que eles se voltassem para as questões da Covid-19, e acabou que hoje estamos com essa eclosão no número de as arboviroses”.

Entre as ações que a pasta não avançou como gostaria, estão os mutirões de limpeza e as visitas domiciliares. Um dos motivos, afirma Lima, é uma nota técnica do Ministério da Saúde, lançada no início da pandemia e ainda vigente, que restringe a visitação dos agentes de endemias nas casas. “Ele fala só de peridomicílio: de visitar só o quintal, não entrar nos domicílios por causa da possibilidade de contágio da Covid. A intenção do Departamento em Vigilância em Saúde da Sesap era retomar as visitas internas nos municípios, “já que a gente observa muitos focos em plantas que estão dentro de casa ou até em vasos sanitários”, explica Kelly.

“Então é toda uma inspeção que deve acontecer nos domicílios por parte dos agentes, para que a gente consiga o controle e a investigação de casos”. Sem conseguir garantir as medidas de prevenção como o esperado, “boa parte” das cidades potiguares solicitaram o carro fumacê. “É a última medida que se espera ser utilizada porque existe um risco da pulverização do veneno do inseticida em todos os domicílios, nas ruas”.

Com o decreto publicado, as tomadas de decisão sobre a epidemia deixam de ser exclusivas da Saúde e são assumidas pelo Governo do Estado. “Essa discussão vai para além da Saúde, tem uma discussão ampliada com todo o Governo ou pelo menos com algumas secretarias chave, como a Secretaria de Educação, de Infraestrutura, de Segurança Pública, a Defesa Civil e outras que possam agregar nas ações de combate ao mosquito nos territórios”, aponta Kelly Lima.

Outro motivo é a facilitação da vinda de insumos do Ministério da Saúde, já que o Rio Grande do Norte possui um déficit no número de kits para a realização de exames de detecção das arboviroses. “Infelizmente o envio dos kits para diagnóstico das arboviroses tem sido de forma incipiente para que a gente consiga responder a grande demanda de exames que estão chegando no LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública), já que os municípios fazem a coleta desses exames e a amostra vem todas para o laboratório central”, preocupa-se Kelly.

“Então, devido a essa incipiência, quando a gente decreta a epidemia, ganha a prioridade para o recebimento desses exames em detrimento de outros estados que não estejam em epidemia”, diz. Segundo a coordenadora, o Ministério da Saúde deveria enviar os insumos em junho. “Mas a gente está prestes a entrar no mês de junho e não temos ainda uma data de quando esse suporte vai chegar para os estados”, comenta.

A Sesap declarou que o teste RT-PCR “talvez chegue semana que vem”. A pasta afirmou que possui dois kits, “mas insuficientes para as amostras que temos na Unidade. O mais crítico é a sorologia de Dengue, por problema de importação dos fornecedores”, informou.

Procurado, o Ministério da Saúde informou que “trabalha sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com os testes diagnósticos de dengue, zika e chikungunya” e que uma nova remessa dos insumos está prevista para ser entregue até o mês de junho. “Já os testes moleculares da Fiocruz estão sendo entregues diretamente aos Lacens para reforçar o rastreamento da doença em todo o país”, informou a pasta. O Ministério da Saúde advertiu ainda sobre a necessidade da detecção das doenças. “O diagnóstico laboratorial é importante para locais sem transmissão e para identificar a circulação viral. A partir desse diagnóstico inicial, os demais casos podem ser fechados por critério clínico epidemiológico”.

Natal

Além do estado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já havia reconhecido na quinta-feira (12) que Natal vive uma epidemia de dengue. Entre janeiro e abril deste ano, a capital potiguar teve um aumento de 1.566% nos casos de dengue. De acordo com o Boletim Epidemiológico das Arboviroses publicado no dia 10 de maio pela Secretaria Municipal de Saúde, foram 2.966 casos registrados até o período, contra 192 em 2021.  O decreto da epidemia, porém, não foi publicado até o momento. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) de Natal, Vaneska Gadelha, a publicação no Diário Oficial do Município deve sair ainda hoje ou amanhã em formato retroativo. Ela alegou que o atraso na decretação foi por motivos burocráticos da pasta, mas que já foram resolvidos. Sobre as ações da SMS, Gadelha diz que as unidades de saúde já estão preparadas para atender a população. “Toda a rede já está voltada para esse atendimento, com horário estendido”, afirma a diretora.

Atropelamento de cadela gera indignação e denúncia no interior do RN

Maria Clara Pimentel
Repórter
Uma cadela de rua de seis a sete meses de idade foi atropelada e morta na manhã desta quarta-feira (18), por volta das 8h, em São João do Sabugi. Testemunhas viram o motorista passar por cima do cachorro, podendo pelo espaço e velocidade ter desviado, o que causou um movimento de indignação no município. Na tarde desta quarta, registraram uma denúncia na Delegacia de Plantão (DP) de Caicó. O suspeito foi ouvido e liberado.
Cadela foi atropelada e morta na manhã desta quarta (18) em São João do Sabugi; o caso gerou indignação de parte da população

A agricultora Maria de Lourdes Araújo, mais conhecida como Nina, estava presente no momento da fatalidade. Ela disse que o cachorro estava deitado no meio da rua, na esquina de uma mercearia. “A pessoa vinha da avenida principal fazendo a curva. De onde ele enrolou para entrar [na rua], ele tinha a visão do cachorro, mas passou por cima. Não sei se foi proposital, mas ele poderia ter evitado”, comentou a trabalhadora.

O que surpreendeu a população de São João do Sabugi também foi a frieza do motorista, que estacionou metros à frente para trabalhar em seu comércio. Quem foi dar assistência ao cachorro foi Nina e uma amiga, que estavam no local. “Ele saiu do carro um pouco mais na frente, foi para dentro do mercado. Não prestou socorro, não fez nada”, afirmou a agricultora.

Defesa dos animais

Tatiana Lucena, assistente social, faz parte de um grupo voluntário de defesa dos animais de São João do Sabugi. De acordo com ela, são frequentes os casos de violência contra os animais no município do Seridó potiguar. “Temos leis de amparo aos animais, mas mesmo assim eles continuam nas ruas, continuam sendo envenenados, atropelados, baleados, com frequência”, explicou a sabugiense.

Foram acionadas, segundo Tatiana Lucena, a Polícia Militar e a Polícia Ambiental. As testemunhas se dirigiram à delegacia de plantão de Caicó na tarde desta quarta (18) para fazer a denúncia a policiais civis.

O motorista que atropelou a cachorra chegou a ser conduzido ainda durante a tarde para a delegacia. Lá, a autoridade policial que ouviu o suspeito entendeu que não existiam “elementos contundentes para a lavratura de flagrante”.

A Polícia Civil disse também que um procedimento será instaurado e que outras pessoas serão ouvidas.

Legislação

No Estado, há uma legislação que institui o código de defesa e proteção aos animais do RN (n° 10.831/2021). O seu artigo 2° veda a agressão física ou psicológica aos animais, “sujeitando-os a qualquer tipo de experiência, prática ou atividade capaz de causar-lhes sofrimento ou dano, bem como as que provoquem condições inaceitáveis de existência”.

Após o atropelamento da cachorra em São João do Sabugi, testemunhas disseram que ela só conseguiu andar mais alguns metros e não resistiu. A morte da cadela pode render ao motorista desde uma advertência até uma multa de 500 salários mínimos.

Em nível municipal, São João do Sabugi também tem a lei n° 758/2018, sancionada no mesmo ano, que trata da política de controle de natalidade de cães e gatos do município. No seu artigo 7°, a legislação diz que “as cadelas ou gatas, com filhotes ou no cio abandonadas em cias ou logradouros públicos, serão capturadas, castradas, vermifugadas e doadas”.

A cachorra vítima de atropelamento na manhã desta quarta (18) se incluía nessa definição, mas não tinha residência, o que a deixou em situação de maior vulnerabilidade, nas ruas.

Fonte: Tribuna do Norte

Bolsonaro aciona PGR contra Moraes após Toffoli rejeitar ação

O presidente Bolsonaro (PL) acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) com uma representação contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, após Dias Toffoli ter rejeitado a notícia-crime contra o ministro. O ato aconteceu na tarde desta quarta-feira (18).

Com a nova investida, Bolsonaro obrigará o órgão comando pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, a se manifestar sobre o assunto. A PGR não foi consultada previamente por Toffoli sobre as alegações do presidente.
A iniciativa do chefe do Executivo representa mais uma ofensiva contra a cúpula do Judiciário. Moraes é relator de inquéritos que têm como alvo o mandatário e seus aliados.
Bolsonaro afirma que o magistrado tem realizado ataques à democracia e desrespeitado direitos e garantias fundamentais previstas na Constituição.

Câmara quer desonerar saúde para compensar piso dos enfermeiros

Enfermeiros no Hospital Regional da Asa Norte

Profissionais da saúde no Hospital Regional da Asa Norte, referência no atendimento a pacientes com covid-19 em Brasília

Urgência a projeto que amplia desoneração para o segmento da saúde está na pauta do plenário da Câmara desta semana

Câmara deve votar nesta semana requerimento de urgência para o projeto de lei que amplia a desoneração da folha de pagamento também para a saúde. A aprovação do texto seria uma forma de compensar o setor privado pelo piso de R$ 4.750 para enfermeiros.

O projeto de lei que estabeleceu a remuneração mínima para a categoria foi aprovado em 4 de maio, mas a Câmara ainda não enviou o texto ao presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionar porque espera encontrar uma fonte de custeio para os gastos provocados pelo novo piso salarial. O pedido de espera, incomum, foi feito pelo líder do governo na Casa, deputado Ricardo Barros (PP-PR).

O projeto de lei complementar 205/2021 determina a adição de hospitais, consultórios e laboratórios, dentre outros segmentos da saúde, ao rol de 17 setores atualmente beneficiados pela desoneração da folha. A medida vale até o final de 2023. As regras permitem que, na contribuição para a Previdência Social, as empresas possam pagar uma alíquota que varia de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, ao invés de 20% sobre o total dos salários pagos.

O pedido de urgência para votação do projeto diretamente em plenário está na pauta da Câmara desta semana. Há apoio da oposição para a aprovação da proposta, mas governistas temem o impacto fiscal da medida. O projeto, porém, não apresenta qual seria esse valor. O texto é de autoria das deputadas Carmen Zanotto (Cidadania-SC) e Soraya Santos (PTB-ES).

Leia mais no Poder360

TSE proíbe contratação de influencers nas eleições de 2022

Foto: Reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral proibiu para as eleições de 2022 a contratação de pessoas físicas ou jurídicas para que façam publicações de cunho político-eleitoral na internet. Na prática isso é um balde de água fria na estratégia usada há algum tempo, por candidatos e pré-candidatos, de remunerar influencers digitais para atingir a base de seguidores deles e, assim, impulsionar campanhas eleitorais.

O advogado eleitoral Carlos Frota, do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estudo Jurídico (Ibrapej), afirma que a nova regra “não limita a liberdade de expressão do influenciador digital de emitir opinião seja positiva ou negativa sobre candidatos”, mas impede a remuneração por esse tipo de publicação.

A resolução do TSE de número 23.671/2021, de dezembro do ano passado, estipula que “páginas, canais, ou assimilados, em redes sociais ou aplicações de internet assimiladas, bem como em seus sítios eletrônicos” estão “entre os tipos de propaganda eleitoral paga vedados a contratação de pessoas físicas ou jurídicas para que realizem publicações de cunho político-eleitoral em seus perfis”.

Metrópoles

Bolsonaro diz que ‘tem mais coisa para acontecer’ na Petrobras para ‘buscar alternativas’

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que “tem mais coisa para acontecer na questão da Petrobras” e que está “sempre fazendo alguma coisa para buscar alternativas”, sem dar detalhes sobre as possíveis ações. Neste domingo, em conversa com jornalistas na Praça dos Três Poderes, ele não descartou a demissão do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, que completou um mês no cargo.

— Tem mais coisa para acontecer na questão da Petrobras, nós sabemos o que está acontecendo, não vou entrar em detalhes, mas sempre fazendo alguma coisa para buscar alternativas – afirmou Bolsonaro para apoiadores no Palácio da Alvorada.

O atual presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, que tomou posse em 14 de abril, é uma pessoa de confiança do ex-ministro Bento Albuquerque, demitido por Bolsonaro na quarta-feira.

O Globo

MPF recorre para que Caixa Econômica reforce fiscalização de obras públicas no RN

Vistoria superficial facilita desvio de recursos, desrespeita normas e serve até mesmo de argumento para maus gestores

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão que indeferiu os pedidos feitos em uma ação civil pública (ACP) movida contra a Caixa Econômica Federal (CEF) e a União. Nessa ACP, o MPF cobra a devida fiscalização das obras realizadas com recursos públicos no estado do Rio Grande do Norte, cujos contratos tenham sido intermediados pelo banco. Falhas nessa vistoria vêm permitindo o desvio de verbas e servindo de argumento para a defesa de maus gestores, já que a CEF acaba atestando obras superfaturadas, incompletas e até mesmo serviços que não foram executados.

O recurso do MPF deverá ser analisado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e reforça que aproximadamente 15% dos procedimentos que apuravam possíveis casos de corrupção – entre os que tramitavam na Procuradoria da República no Rio Grande do Norte em 2020 – estão relacionados a contratos nos quais a Caixa é interveniente e tutora e que, se somados, representam milhões de reais em recursos públicos.

Ao negar os pedidos do MPF em primeira instância, o magistrado entendeu que “não compete ao Judiciário definir a forma como os órgãos públicos devem proceder à fiscalização dos recursos que eles destinam para outros órgãos públicos ou a pessoas jurídicas de direito privado para a consecução de obras públicas”.

Para o procurador da República Fernando Rocha, autor da ACP, não se trata de definir a forma por meio da qual ocorrerá a fiscalização, mas tão somente de assegurar que tenha o mínimo de efetividade. Ele reforça que a Caixa vem desrespeitando claramente disposições legais que tratam dessa fiscalização, incluindo as da Lei 8.666/1993 (Lei de Licitações) e da Resolução 1.010, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Isso tudo se soma à jurisprudência do STF, que tem interpretado como constitucionalmente legítimo a Justiça, em casos excepcionais, determinar ao Poder Público a realização de correções pontuais em políticas públicas já em curso, “especialmente quando tais medidas são imprescindíveis à garantia de direitos fundamentais”.

Omissão – O MPF defende uma vistoria eficaz, do ponto de vista quantitativo e qualitativo, com equipe de engenharia que confira in loco a compatibilidade entre o que foi executado e o que era previsto. Para isso, porém, não ingressou diretamente com a ação na Justiça. Em 2017, enviou recomendação ao banco para alertar dos cuidados necessários para fiscalização mais eficiente e dos riscos em não adotá-los. O pedido, contudo, não gerou mudanças e o monitoramento das obras seguiu apresentando sérias falhas, em prejuízos de toda a sociedade. Daí a necessidade de ingressar com a ação, em 2020.

Ao mesmo tempo que o banco realiza vistorias ineficientes das obras, a União se mantém omissa diante dessa ineficiência, embora possua o dever de zelar pela integridade do contrato de repasse. “A omissão e a deficiência na fiscalização pelo setor de engenharia da CEF das obras objeto do contrato de repasse em que atua como mandatária tem como efeito sabido o desvio dos recursos públicos da União pelos executores das obras. Essa omissão (…) é legalmente imputada à CEF em corresponsabilidade com a União”, resume o procurador.

Depoimentos – Servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) reforçaram à Justiça os prejuízos causados pela fiscalização ineficiente. Eles alertam que diversos gestores usam os dados superficiais da fiscalização da Caixa para rebater os relatórios da CGU. O Relatório de Acompanhamento de Empreendimento – RAE – usado pelo banco, descreveram os representantes da controladoria, é “apenas uma folha onde se marca ‘x’ e diz se a obra está atrasada, uma análise bem superficial (…) não há fotos, laudos, pareceres, só o RAE e por ele não tem como ter ideia se vistoria atendeu aos requisitos; (…) esse método favorece o desvio de recursos”.

Em seu contrato com a União, a CEF se obrigou a aferir se as obras estão sendo executadas em conformidade com a documentação técnica, plano de trabalho e projeto de engenharia, entre outros documentos apresentados pelo governo federal. “À vista desses dispositivos, mister concluir que a CEF, enquanto mandatária da União nos contratos de repasse, está obrigada a desempenhar atividade que vai muito além de um mero acompanhamento formal ou visual”.

Olhada – Na execução dos contratos de repasse no Rio Grande do Norte em que atua como interveniente, a fiscalização das obras por parte da Caixa se limita a uma vistoria que consiste, literalmente, em “visualizar” a obra. Em diversas ações por desvio de recursos que tramitam na Justiça, os engenheiros da Caixa informam que sua função se resume à “análise visual da obra”. A orientação do banco seria a de se fazer a inspeção sem se aprofundar em relação a quantitativos ou à qualidade do material.

O pedido do MPF é para que a Justiça obrigue o banco a incluir na fiscalização metodologias mais eficazes, como a realização de medições, comparações com os materiais previstos e exigidos no Plano de Trabalho, tanto em seus aspectos quantitativos quanto qualitativos, seja nas obras em andamento, ou nos futuros contratos.

O processo tramita na Justiça Federal sob o número 0808464-23.2020.4.05.8400.

http://www.mpf.mp.br/rn/sala-de-imprensa/noticias-rn/mpf-recorre-para-que-caixa-economica-reforce-fiscalizacao-de-obras-publicas-no-rn

STJ proíbe “baculejo” por atitude suspeita; decisão atinge RN

Foto: Reprodução

A revista pessoal, popularmente conhecida como “baculejo”, foi considerada ilegal, de acordo com uma decisão tomada pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça. A medida aconteceu após policiais encontrarem drogas durante uma abordagem, mas não apresentarem “justificativa plausível” para o procedimento.

Conforme a ação, os policiais utilizaram do argumento de que os indivíduos estavam com “atitude suspeita” e, por isso, realizaram a ação. Por unanimidade, os ministros consideraram que, para a realização de busca pessoal é necessário que suspeita seja descrita de modo objetivo e justificada por indícios de que o indivíduo esteja na posse de drogas, armas ou outros objetos ilícitos, caracterizando a urgência para a diligência.

De acordo com a presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (ADEPOL), Taís Aires, a situação é mais uma que faz um policia hesitar no momento de realizar alguma abordagem ou ação. Ainda conforme Taís, isso inibe que o agente utilizem do seu “feeling” para poder agirem em ocasiões suspeitas.

“Dificulta o trabalho da polícia e o dia a dia do policial. A gente sabe que o feeling do policial é um fator importante. Nessa decisão, o caso foi feito em cima de uma abordagem em que foram encontradas drogas. Existem milhões de coisas que fazem um policial pensar dez vezes antes de agir. O policial está ficando cada vez mais temeroso antes de tomar uma atitude”, contou.

Em contato com a Polícia Militar, nossa reportagem apurou que amanhã será realizada uma reunião para saber como repassar melhor a situação à imprensa sobre a forma em que os policiais devem agir nessas circunstâncias.

96 FM

Pré-candidatos podem iniciar vaquinha virtual a partir de hoje

TSE - Tribunal Superior Eleitoral Urna eletrônica

© Antonio Augusto/Ascom/TSE

Arrecadação será feita por empresas cadastradas na Justiça Eleitoral

Por Agência Brasil – Brasília

A partir de hoje (15), os pré-candidatos que vão disputar as eleições de outubro estão autorizados a realizar campanha prévia de financiamento coletivo, modalidade conhecida como vaquinha virtual ou crowdfunding.

Pelas regras eleitorais, a arrecadação será feita por empresas especializadas que foram cadastradas previamente na Justiça Eleitoral.

A liberação dos recursos está condicionada ao pedido de registro de candidatura, à obtenção de CNPJ e a abertura de conta bancária.

Durante a campanha de arrecadação, os pré-candidatos não poderão fazer pedidos de votos e propaganda eleitoral antecipada.

Quem pode doar

Somente pessoas físicas podem doar. Pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não existe limite de valor a ser recebido pela modalidade de financiamento coletivo.

As doações de valores iguais ou superiores a R$ 1.064,10 somente podem ser recebidas mediante transferência eletrônica ou cheque cruzado e nominal. Essa regra deve ser observada, inclusive na hipótese de contribuições sucessivas realizadas por um mesmo doador em um mesmo dia.

Prestação de contas

A emissão de recibos é obrigatória em todo tipo de contribuição recebida, seja em dinheiro ou cartão. Isso é feito para possibilitar o controle pelo Ministério Público e Judiciário.

A empresa arrecadadora também deve disponibilizar em site a lista com a identificação dos doadores e das respectivas quantias doadas, a ser atualizada instantaneamente a cada nova contribuição, bem como informar os candidatos e os eleitores sobre as taxas administrativas a serem cobradas pela realização do serviço.

Todas as doações recebidas mediante financiamento coletivo deverão ser lançadas individualmente pelo valor bruto na prestação de contas de campanha eleitoral de candidatos e partidos políticos.

Regulamentação

A modalidade de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais foi regulamentada pela reforma eleitoral de 2017 e utilizada nas Eleições Gerais de 2018 e nas Municipais de 2020. A reforma de 2017 também proibiu a doação de empresas para candidatos. A vaquinha, ganhou, então, força para aumentar o montante para as campanhas eleitorais, somada às doações de pessoas físicas e aos recursos públicos, procedentes do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que neste ano tem previsão de R$ 4,9 bilhões.

Segundo dados do TSE, nas eleições de 2018, na primeira vez que as vaquinhas foram realizadas, foram arrecadados aproximadamente R$ 19,7 milhões por meio de financiamento coletivo. Nas eleições de 2020, foram arrecadados R$ 15,8 milhões.

O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Um eventual segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.

Paulo Dantas é eleito governador de Alagoas para mandato tampão

Deputado Paulo Dantas

Ele substitui Renan Filho, que vai concorrer ao Senado

Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O estado de Alagoas tem novo governador. Foi eleito hoje (15) Paulo Dantas, em eleição indireta realizada na Assembleia Legislativa de Alagoas. O mandato tampão de Dantas se encerra em 31 de dezembro. O vice-governador eleito é José Wanderley. Dantas é deputado estadual e Wanderley é médico. Ambos são do MDB, partido do último a ocupar o posto, Renan Filho. A chapa emedebista recebeu 21 votos dos 27 possíveis.

Dantas tem 43 anos, nasceu em Maceió, é formado em administração e está em seu primeiro mandato como deputado estadual. José Wanderley Neto é natural de Palmeira dos Índios, tem 72 anos, é médico cardiologista e já exerceu o cargo de vice-governador do Estado, no período de 2007 a 2011, na primeira gestão do ex-governador Teotônio Vilela Filho.

Eleição indireta

A eleição indireta para o governo estadual é necessária porque, em abril, o então governador Renan Filho cumpriu o prazo de desincompatibilização e deixou o cargo para disputar as eleições para o Senado, conforme determina a legislação eleitoral.

Com a saída, o vice-governador, Luciano Barbosa, eleito na chapa de Renan, deveria assumir, mas não estava mais no cargo, porque venceu as eleições de 2020 e se tornou prefeito de Arapiraca. O primeiro na linha sucessória seria o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Vitor (MDB). No entanto, ele preferiu não assumir o governo do estado, porque ficaria impedido de concorrer à reeleição, e convocou as eleições indiretas.

Com os impedimentos, coube ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Klever Loureiro, último na linha sucessória, assumir o posto interinamente. O edital de convocação da eleição foi contestado pelo PP e o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF).

Após analisar um recurso do PP, o ministro Gilmar Mendes determinou que fossem formadas chapas únicas para a disputa e reabriu o prazo para o registro das candidaturas.

Dupla é presa após furtar transformador que custa 30 mil reais em fazenda no interior do RN

Foto: PMRN

Dois homens foram presos pela Polícia Militar após furtar um transformador de energia elétrica em uma fazenda no município de Santo Antônio. Os suspeitos usaram uma caminhonete para transportar o aparelho que de acordo com a polícia custa cerca de 30 mil reais.

Os dois envolvidos não tiveram os nomes revelados, mas acabaram surpreendidos por três equipes da PM já na cidade de Brejinho. Diante do flagrante a dupla foi levada para a delegacia da cidade e autuada por furto qualificado.

Portal BO

Bolsonaro diz que pretende sancionar piso salarial da enfermagem

Foto: reprodução/facebook

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pretende sancionar o novo piso salarial de enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras, e que aguarda definição sobre qual será a fonte de custeio.

O Congresso aprovou a matéria sem definir de onde sairiam os mais de 22 bilhões de reais, valor do impacto total no orçamento público.

“Pretendo sancionar. Estou no aguardo da definição sobre qual será a fonte de recursos”, ressaltou.

No início do mês, a Câmara dos Deputados aprovou — por ampla maioria (449 a 12 votos) — o projeto de lei que fixa o salário base de enfermeiros no valor de R$ 4.750.

No entanto, o projeto de lei (PL 2564/2020) ainda não foi encaminhado para sanção do presidente da República, porque os parlamentares não inseriram na proposta a fonte de recursos. Da forma como está, a matéria aprovada no Congresso pode ser judicializada por prefeitos e governadores.

O Senado pretende colocar na pauta de votação da próxima semana a PEC 11/2022, de iniciativa da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que prevê segurança jurídica ao projeto. Entretanto, a fonte de custeio da proposta sobre o piso salarial dos enfermeiros ainda segue sem definição no Congresso.

CNN Brasil

NOVA CRUZ: Prefeitura realiza um megaevento para as mães

Apesar das chuvas, mais de três mil pessoas superlotaram o ginásio. 230 mães levaram para casa, valiosos prêmios.

O megaevento realizado em comemoração ao Dia das Mães na última sexta-feira (13/Maio), pela Prefeitura de Nova Cruz/RN, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Semthas), apesar das chuvas que caiam na tarde festiva, reuniu mais de três mil pessoas superlotando o Ginásio Giovanna de Azevedo Targino.

Mais de duas centenas de brindes (ferros elétricos, ventiladores, espremedores de frutas, liquidificadores, ventiladores, fritadeiras elétricas, tanques lava-roupas, fogões, televisores, geladeiras e outros) foram sorteados. 230 mães levaram para casa, valiosos prêmios.

Paralelo ao que acontecia dentro do ginásio, na lateral do mesmo mães e filhos aproveitaram cortar os cabelos, pintar as unhas, dar um retoque nas sobrancelhas, comer pipocas e algodão-doce.

Por serem devotos de Nossa Senhora de Fátima, o Prefeito Flávio de Beroi e a Primeira-Dama Andréa Milena, decidiram realizar o evento em comemoração as mães nova-cruzenses no dia 13 de maio, data alusiva a Santa.

O Deputado Estadual Raimundo Fernandes, parceiro importante da gestão Governo de Todos, o qual vem contribuindo e muito com crescimento e desenvolvimento do município com emendas relevantes, também compareceu ao evento. “Conheço muitos prefeitos corajosos mas esse Flávio, ô prefeito macho viu! Nunca vi tantos presentes à ser distribuídos em uma comemoração ao Dia das Mães!” Disse o Deputado

Veja fotos por: Kriss Silveira

Fonte: Folha Agreste